14ª Jornada de Juniores e Juvenis A

Odivelas Futebol Clube 0 - 2 Sporting Clube de Portugal

(Juniores)

Fila de cima: Vivaldo Arrais, Jorge Abreu (sub-Cap), Marco Matias, Vinicius Golas, André Santos (Capitão) e André Filipe Martins.

Fila de baixo: Diogo Rosado, Bruno Matias, Tiago Pedrosa, Wilson Eduardo e Rui Figueiredo.

Campeão do Mundo, Rabiu Ibrahim

Odivelas Futebol Clube Vs Sporting Clube de Portugal
14ª Jornada do Campeonato Nacional de Juniores (Sub-19).
Local: Campo Nº 2 do Complexo Desportivo de Odivelas
Data: sábado, 8 de Dezembro às 15:00.

Sporting:
André Martins, Tiago Pedrosa, Jorge Abreu (sub-cap.), Vinícius Golas, Rui Figueiredo, André Santos (Capitão), Marco Matias, Diogo Rosado, Wilson Eduardo, Bruno Matias, Vivaldo Arrais.
Suplentes:
Victor Hugo Golas, Michael Santos, Pedro Mendes, André Renato Martins, Diogo Amado, William Owuso, Diogo Viana.
Mister: Lima
Golos: Vivaldo Reis (1), André Santos (1).

Diogo Rosado

1ª Parte
A superioridade foi evidente...

Numa tarde em que se registou uma boa afluência do público, destaque para as presenças do professor Jean Paul e do Sr. Aurélio Pereira. Sendo Odivelas uma zona do país tradicionalmente benfiquista, foi notório que o Sporting jogava sem o apoio da grande maioria do publico, tal era o rol de ofensas e de pressão colocada quer no Árbitro, quer nos jogadores.
O Sporting jogou num 4-3-3, clássico com o Marco Matias a actuar sobre a direita, Bruno Matias sobre a esquerda e o Wilson como a referencia do ataque da equipa, o meio campo constituído por André Santos como médio mais defensivo, Vivaldo Arrais e Diogo Rosado a actuarem como interiores, direito e esquerdo. A defesa foi composta por Tiago Pedrosa na direita, Rui Figueiredo na esquerda e a fazer dupla de centrais Vinicius Golas e Jorge Abreu, sendo o guarda-redes deste jogo André Martins.
A equipa do Sporting demonstra alguma evolução desde o inicio da época, tendo vários elementos que começam a demonstrar uma evolução mais notória que os seus companheiros. O Sporting dominava e usava um ataque continuado como estratégia para este jogo, o Odivelas usava um sistema de contra-ataque com um avançado muito forte fisicamente, na tentativa de criar dificuldades à defesa leonina.
O Odivelas seria o primeiro a criar perigo num lance que quase daria golo num lance que se desenrola pelo lado esquerdo do campo em que o extremo esquerdo cruza e o nº14 remata à barra, pouco tempo depois o Sporting criaria perigo por intermédio de Diogo Rosado que após passe de Bruno Matias remataria com bastante perigo para uma boa defesa de Pedro Miranda. Os "Leões" continuariam a atacar e o golo apareceria aos 29 minutos por intermédio de Vivaldo Reis que após um passe de Bruno Matias descaído sobre o lado direito, faz um passe para a zona central para uma zona "despovoada" de adversários onde o Vivaldo aparece e faz o 0-1.
O jogo continuou a ser disputado de uma forma algo dura por parte da equipa anfitriã, mas o golo dos "Leões" parecia estar a aparecer a qualquer momento quando Vivaldo num remate manda a bola ao ferro da baliza, o 0-2 aconteceria no final da primeira parte, num momento decisivo, dado que o jogo começava a complicar-se.

Michael Santos, Wilson Eduardo e Pedro Miranda

2ª Parte
O ritmo baixou...

A segunda parte teve um ritmo mais baixo do que a primeira, num jogo que a dureza do adversário contribuiu para o baixar do espectáculo, o melhor lance foi um fora-de-jogo marcado por Bruno Matias, após uma jogada muito bonita em que faz um remate em arco que sobrevoa o guarda-redes adversário e marca golo, anulado por fora-de-jogo. Aos 68 minutos saiu Marco Matias e Vivaldo Arrais e entrou Diogo Viana e Diogo Amado. Viana jogou na direita e Bruno Matias ficou na esquerda. Amado jogou como 6, e Santos e Rosado ficaram à sua frente como médios interiores. Com Amado em campo o Sporting ganhou mais força no meio campo algo que parecia estar a começar a perder, com as substituições o jogo estabilizou, mas o ritmo não se alterou. Aos 74 minutos saiu Diogo Rosado para entrar William Owuso, que veio trazer mais alguma dinâmica à equipa, uma vez que o jovem Diogo Rosado ainda tem períodos em que desaparece do jogo, algo que com a entrada do Owuso fez os "Leões" voltarem a poder ligar o seu meio campo dada a maior frescura física do Owuso.
Nos últimos minutos o ataque do Odivelas aumentou em quantidade, algo que deu a sensação nas bancadas de nos últimos minutos eles poderem vir a diminuir a diferença do Marcador.

Destaques para:

Pedro Miranda, agora a jogar no Odivelas continua a ser o bom guarda-redes que era no Sporting.

Marco Matias, continua a evoluir a muito bom ritmo, acho que a manter esta evolução poderá a vir a ter muito sucesso a nível desportivo.

Cronica by Carlos Martins.

Mister Filipe Ramos, Rui Burgette, Marco Lança e Marco Pinto

Marco Lança:

Qual é o teu nome completo?
O meu nome completo é Marco António Rebelo Lança.

Quais são as tuas características físicas (Altura/Peso/idade/Pé dominante)?
Tenho 19 anos, a minha altura é de cerca de 182, peso cerca de 79 kg e o meu pé dominante é o esquerdo.

Quais foram os clubes em que estiveste antes de vires para o Mafra?
Estive no Sporting, e antes do Sporting estive no Clube Desportivo os Pelezinhos.

Como é que foi o processo que deu origem à tua vinda para o Mafra?
Eu sabia que tinha vários clubes interessados, entre os quais o Mafra, achei que a melhor opção era vir para o Mafra por empréstimo de um ano, visto que quem estava no Mafra na equipa técnica era o Filipe Ramos, que já foi jogador do Sporting, e como é um treinador jovem e aposta nos jovens, portanto achou-se bem eu ser emprestado ao Mafra.

Qual é a tua opinião, sobre seres chamado o "Miguel Veloso de Mafra"?
Isso é tudo uma questão de brincadeira, uma vez que o Miguel é o meu ídolo, como jogo de pé esquerdo, e como ele foi central na sua formação, a alcunha ficou. Eu até na brincadeira faço alguns “truques” dele, então na brincadeira começaram a chamar-me "Miguel Veloso de Mafra".

Quais foram as principais diferenças entre jogar nos juniores e nos seniores?
As principais diferenças são a nível de campeonato, dado que este é um campeonato muito mais competitivo, onde existe mais experiência, e exige muito mais concentração, porque não podemos facilitar tanto como se facilitava no campeonato de juniores. Na formação não nos pressionavam tanto porque eu jogava no Sporting que era uma equipa forte, daí que havia menos complicações para nós os defesas, enquanto que aqui é um campeonato muito mais disputado. As diferenças entre o primeiro classificado e o último são mínimas, a principal diferença é mesmo a pontuação, enquanto nos juniores a vertente da formação é mais importante.

Quais são as características que achas que mais tens apurado desde que saíste da formação?
As principais são o posicionamento. A utilização do físico na disputa de alguns lances é também algo que melhorei em comparação com o que fazia nos juniores.

Quais características achas que ainda tens que evoluir?
Eu acho que tenho de evoluir o meu jogo aéreo, mas como central tenho mesmo de evoluir a todos os níveis, não podemos ficar parados se quisermos evoluir.

A maioria dos jogadores que ocupam posições mais defensivas do terreno, costumam referir que as principais características que precisam de apurar são a nível físico, e em lances divididos. Tens feito algum trabalho especifico a nível de ginásio para te ajudar a ultrapassar essas dificuldades?
Sim tenho, eu no Sporting frequentava bastante o ginásio com uns amigos meus, algo que no Mafra estou a começar a fazer uma vez mais, porque acho que é bastante importante não só para os defesas, mas também para outras posições no campo, trabalhar essa componente que é muito importante no futebol.

Sentes que o Mafra foi a escolha certa nesta altura da tua carreira?
Sim, acho, tenho de confessar que no principio estava bastante apreensivo em relação a isso, visto que era uma cidade longe (de Setúbal) em que não conhecia ninguém, mas como já sabia que o Rui Burguette vinha para aqui, e já conversava com ele, achei que isso poderia ajudar um bocado a adaptação. Para além disso, os colegas, a equipa técnica e os membros da direcção ajudaram na adaptação, quer a nível do clube, quer a nível da cidade, não houve problema nenhum em adaptar-me ao grupo.

O Sporting tem uma equipa de técnicos que trabalha debaixo de ordens do mister Paulo Bento. Costumas ser contactado não só a nível de exibições, mas também qual a experiência que já reuniste, como é que está a tua adaptação e dão-te algum apoio psicológico?
Sim, o gabinete de prospecção por vezes telefona-me, visto ele estar responsável pela relação com os jogadores emprestados, que inclusivamente já vieram ver alguns jogos. Em minha opinião, isso é importante para nos sentirmos motivados para continuar o trabalho, e sabermos que continuamos a ser observados, algo que mostra que estão atentos ao nosso desenvolvimento.

Ainda costumas manter contacto com os teus colegas dos juniores?
Sim, costumo, de uma forma frequentemente com aqueles, com que eu me dava mais, o João Gonçalves, o Daniel Carriço, o Tiago Jorge, o Rui Patrício, o João Martins, sendo que ainda à pouco tempo estivemos juntos, e sempre que podemos ligamos uns para os outros e jantamos juntos. Acho que isso é algo de muito importante e que se deve manter, porque são amizades de muitos anos, e acho que se pode dizer mesmo amizade, uma vez que nos apoiamos uns aos outros sempre que estamos em baixo, algo que é muito importante.

Vocês não têm nenhuma espécie de ritual/reunião em que todos se juntem, para conviverem sem terem de recorrer à informática?
Não temos nenhuma espécie reunião, nós apenas vamos beber um café juntos ou vamos Almoçar ou Jantar em Alcochete, visto que costumamos ir lá, penso que é importante até para sabermos como é que cada um está a trabalhar e a forma de trabalhar de cada clube e assim sabermos com que é que podemos contar no futuro.

Como é que viveste a convocatória para a selecção de sub-20?
Em relação à convocatória, a verdade é que não estava nada há espera. E apenas tinha sido convocado uma vez para um estágio da selecção de sub-18, por isso eu não esperava esta surpresa. O mister Filipe Ramos tinha-me falado, e apoiado em relação a isso, apesar de eu ser sempre o principal responsável, mas acho que o Filipe Ramos tem-me ajudado bastante a evoluir, e a crescer, por isso é também bastante responsável por essa chamada à selecção, e isto é algo importante para mim.

Contas ser chamado mais vezes?
Espero que sim, isso é uma coisa que depende de mim, mas não só. Agora eu vou continuar a trabalhar para que isso aconteça, mas como é obvio também depende das pessoas responsáveis da selecção.

Acreditas que podes vir a ter lugar no plantel do Sporting?
Espero que sim, se não tivesse esperança nisso, não teria motivação suficiente para trabalhar, mas apesar disso não me iludo, porque sei das dificuldades de voltar ao Sporting, daí que se não regressar não é por aí que vou deixar de jogar futebol, nem vou deixar de ter motivação, porque há outros caminhos para chegar ao topo, é nisso que eu penso. Mesmo não chegando ao Sporting, há outros clubes e outras pessoas que acreditam em mim, sem ser no Sporting.

Continuas a estudar?
Acabei o 12º ano, fiz um curso de equivalente a 3 anos, ao secundário de contabilidade, neste momento estou parado, mas penso seriamente em ir para a faculdade para tirar um curso de contabilidade, que é uma área de que eu gosto.

Quer dizer que tens uma vida profissional alternativa ao futebol?
Actualmente, quem jogue futebol não pode pensar só no futebol, porque isto como muita coisa na vida pode ser ingrato, podemos estar bem hoje e mal amanhã, porque o que hoje é verdade amanha é mentira, e os meus colegas no Mafra estão constantemente a incentivar-me para entrar na faculdade, porque são sempre dois caminhos, e quando não tens o caminho A, podes sempre optar pelo B.

Vocês no Sporting são avisados constantemente que são poucos os que conseguem chegar ao plantel sénior?
Sim, nós sabemos disso, isto é o que eu chamo uma pirâmide, enquanto nos iniciados costumam ser cerca de 70 e tal jogadores, chegamos aos juvenis e reduz para 40/50, depois chega-se aos juniores e são cerca de 25, e depois vemos que aos seniores chegam 1/2/3 no máximo por época, e nós sabemos das dificuldades, por isso estamos todos avisados, que a escola, e a formação pessoal é bastante importante e acho que os pais nesse aspecto também têm um papel fundamental.



Marco Pinto:

Qual é o teu nome completo?
Marco António Garcia Pinto.

Quais são as tuas características físicas (Peso/Altura/Idade)?
Tenho cerca de 180, peso na ordem dos 75 kg, e tenho 19 anos de idade.

Qual foi a principal diferença entre os juniores e os seniores que te provocou mais dificuldades?
Os jogadores quando fazem a transição de júnior para sénior têm sempre dificuldades, porque o jogo é muito mais rápido, mais forte, os remates são mais possantes, e por isso o tipo de jogo disputado nos juniores e nos seniores é completamente diferente. Para além disso, como eu jogava no Belenenses tinha sempre mais facilidade em jogar, porque essas equipas grandes não eram tão pressionadas, enquanto que aqui não acontece tanto isso, eles caiem logo sobre a bola. Os jogadores têm mais experiência, devido a já terem mais anos de futebol do que nós nos juniores, e muitos destes jogadores destas equipas seniores já defrontaram grandes clubes, e já estão habituados a isso.

Qual foi o clube em que estiveste antes de vir para o Mafra?
Eu estive no Belenenses na formação, mas treinava sempre com os seniores, visto ser o terceiro dos seniores, e este ano decidiu-se que vinha para aqui na condição de emprestado.

Como é que te sentiste ao saber que tinhas sido convocado para a selecção de sub-20?
Eu tenho vindo sempre ao longo dos anos a ser convocado para as selecções nacionais, mas a selecção de sub-20 é sempre uma convocatória diferente, porque demonstra que o nosso trabalho, e o nosso esforço ao longo dos anos está a ser recompensado.

Como é que achas que tens evoluído?
Eu acho que tenho evoluído bem, mas onde noto que evolui mais é como pessoa, porque vamos crescendo, ficando com mais idade, os nossos colegas mais velhos têm dado bastante apoio, e moral, e graças a deus tenho evoluído bem, e espero que venha a correr ainda melhor.

Acreditas que vais voltar ao Belenenses?
Como é óbvio, acredito que sim, toda a gente que está emprestada a estes clubes normalmente tem como objectivo voltar ao clube onde jogava anteriormente. Se me quiserem vir buscar outra vez, eu vou, dado que o meu objectivo é chegar ao Belenenses, e mostrar a minha qualidade.

Quais são as características que ainda achas que tens que evoluir para poderes regressar?
Sinceramente, eu acho que tenho evoluído em tudo, porque os treinos estão a tornar possível que eu evolua mais. Ttudo o que os treinadores nos ensinam têm tornado possível eu melhorar imenso.

Mas o que é que achas que tens de melhorar?
Eu acho que onde eu tenho de melhorar mais é na emoção, tenho que ter mais calma durante o jogo, e não querer mostrar logo tudo, para que o trabalho não seja feito à pressa e mal.



Rui Burgette:

Qual é o teu nome completo?
Rui Miguens Almada Burguette.

Quais são as tuas características físicas (peso/altura/idade)?
Tenho 19 anos, tenho cerca de 1,80, e estou por volta dos 70 kg.

Qual foi o clube no qual jogas-te antes do Mafra?
Joguei no Estrela da Amadora.

Qual foi a principal diferença entre jogar nos juniores e nos seniores que te custou mais?
Acho que o jogo físico é diferente, é preciso mais maturidade para jogar, mais "choque", essa é a principal razão que leva à grande dificuldade dos jogadores que sobem de juniores para seniores.

Como é que foi o processo que deu origem à tua vinda para o Mafra?
Antes do campeonato nacional de juniores ter acabado, já tinham falado comigo, e sabia que havia interesse da parte do Mafra. Eu também tinha interesse em vir, porque já sabia que o Estrela em principio não ia ficar com ninguém, e a partir do momento em que tive essas certezas, não tive problemas nenhuns em vir para aqui.

O facto de o jogo ser muito mais físico obriga a que exista trabalho especifico na vertente física?
Não, não digo trabalho específico, mas a adaptação é sempre mais complicada, porque existe um jogo diferente nos juniores, que depois quando chegamos aos seniores é um bocado difícil a adaptação.

Existem muitas criticas da ausência de competição na formação. Sentiste essa dificuldade?
Não, nada, acho que apesar de não estar a jogar como desejava, acho que não há problema nenhum, o mister tem aqui muitos jovens a jogar, e acho que não há problema nenhum, aliás somos um plantel muito jovem.

Sentiste dificuldades na integração deste plantel?
Não, tudo pessoas muito sociais, não há problema nenhum em adaptação. Em outros clubes não sei, mas tenho amigos meus que estão noutros clubes, e felizmente também estão bem, mas acho que isso também depende de cada pessoa.

Como é que achas que tens evoluído?
Acho que tenho evoluído, não tenho jogado muito, mas nos treinos dou sempre o máximo para evoluir sempre.

Achas que vais conseguir chegar em breve a um clube da Bwin Liga?
Era o meu sonho, é o meu objectivo é chegar a um clube da primeira liga, mas agora estou no Mafra, quero é ganhar aqui o meu lugar, ganhar o meu espaço para poder mostrar às pessoas que tenho valor.

Texto by Carlos Martins e André Figueiredo.

Mister Filipe Ramos

O Mafra ocupa neste momento a quarta posição da II Divisão Série D, sendo esta equipa liderada pelo Mister Filipe Ramos, campeão do mundo em Riade em 1989 com o Professor Carlos Queiróz.

O Mafra ocupa neste momento a quarta posição do campeonato. Quais são as reais ambições da sua equipa?
Este ano na primeira fase o nosso objectivo é ficarmos nos seis primeiros lugares, que é para depois podermos disputar a subida de divisão, mas como o Mafra, quase todas as equipas têm essa intenção, visto que este campeonato está muito competitivo, e está dividido em duas fases. A primeira fase quando acaba o campeonato as 6 primeiras equipas vão disputar uma espécie de "pull" para lutarem para subir, e as outras 8, salvo erro, para disputar outra "pull" para a descida de divisão, por isso nós temos de ficar nos 6 primeiros, esse é o nosso objectivo principal na primeira fase do Mafra.

Que clubes considera serem os principais candidatos à subida de divisão?
Actualmente, até agora o melhor clube tem sido o Moscavide, vai à frente e só tem uma derrota, veio aqui vencer por um a zero, penso que foi a equipa mais forte com que nós jogámos, mas não sei se já reparou, mas aí até à 10ª ou 11ª jornada todas as equipas estão separadas por poucos pontos, uma vitória e uma derrota pode equilibrar tudo, por isso vai ser uma disputa muito renhida até ao final do campeonato, e há muitas equipas com a mesma ambição que o Mafra.

Quais considera os pontos fortes e os pontos fracos do Mafra?
Os pontos fortes são claramente a organização da equipa que nós temos, somos uma equipa que não sofre muitos golos, penso que defendemos bem, e os pontos fracos têm sido alguns momentos nos quais nós temos estado desatentos e temos sofrido golos nos momentos cruciais que depois vêm a decidir esses mesmos jogos. Penso que outra pecha da nossa equipa em alguns momentos cruciais do jogo tem sido não ter feito golos. Eu dou o exemplo do jogo contra o Évora que nós estivemos a vencer até aos 93 e só fizemos o segundo golo aos 93 e podíamos ter feito antes, embora o Évora tenha tido uma excelente postura, e até foi das equipas que melhor futebol praticou contra nós.

A transição de júnior para sénior é a transição que normalmente apresenta maiores dificuldades na adaptação dos jovens. Quais são as principais dificuldades de forma geral, na adaptação dos jovens a este novo escalão?
É a passagem do futebol juvenil para o futebol sénior, os mais jovens por vezes sentem algumas dificuldades, especialmente por causa dos jogadores muito mais experientes que agora têm de enfrentar, jogadores que já têm alguns anos destas divisões, ou de outras, e é preciso dar tempo aos miúdos, acreditar neles e irem evoluindo devagarinho, que é o caso que nós temos aqui dois ou três miúdos que têm jogado algumas vezes e outras vezes não jogam por opção, mas penso que vêm a ser bons jogadores, e penso que temos de acreditar neles e colocá-los a jogar, acarinhá-los e explicar-lhes a eles que não podem ter medo de falhar, porque é importante falhar nesta fase da carreira deles, para se poderem tornar jogadores. Essa acho que é a principal razão, eles também continuarem a trabalhar, a serem dedicados, e a levarem isto a sério.

Muitas vezes acontece que vemos jogadores que estão emprestados a clubes de escalões inferiores e que passado um ano são figuras principais do Sporting. Qual a razão que pensa que está por detrás deste factor?
São várias, primeiro há jogadores que se adaptam a uns modelos de jogo e não a outros. Depois o plantel onde se inserem se calhar na posição deles já há jogadores que para o treinador desempenham melhor essa função. Por fim, o acreditar também dos treinadores nesses miúdos, têm que jogar, têm que acreditar que têm valor, que conseguem demonstrar as suas qualidades, e manter um rendimento uniforme.

Quer dizer que considera ser mais fácil apostar em jovens numa equipa como o Sporting do que em equipas de escalões secundários?
Não, são opções. Os jogadores jovens que o Sporting tem, têm muita qualidade. O Miguel Veloso já jogou no Moscavide, mas na época que fez no Moscavide já tinha mostrado que tem muito valor e depois o Paulo Bento acreditou nele e desde então ele tem tido um excelente desempenho. São miúdos de muita qualidade, o Sporting sempre teve boa formação, por isso aposta fortemente na suas camadas jovens. Isso tem estado em evidência, temos o exemplo do Nani e do Ronaldo, são dois exemplos flagrantes e recentes de excelentes jogadores que saíram da academia do Sporting.

Você foi campeão do mundo em Riade com o professor Carlos Queiróz em 1989. Com base nessa sua experiência, como é que vê o actual estado de evolução que atravessa o Marco Lança, o Marco Pinto e o Rui Burguete?
O Lança e o Marco Pinto são dois miúdos que têm sido convocados, o Lança foi a primeira vez agora, o Marco Pinto tem sido convocado regularmente à selecção. Penso que são dois miúdos que podem chegar ao mais alto nível, não quer dizer que venham a jogar em clubes grandes, porque isso é sempre muito subjectivo, mas podem jogar em clubes com maior visibilidade que o Mafra. Acho que sim, acho que o Lança pode vir a ser um dos bons centrais. É esquerdino, não há muitos centrais esquerdinos e é um miúdo que se coloca muito bem em campo. O Marco Pinto é um jogador que já ia à selecção antes de vir para o Mafra, ele no Belenenses já ia à selecção e tem que dar continuidade a isso. O Burguete tem ido à selecção distrital de Lisboa, e é aqui do conselho, acredito que pode fazer carreira.

Como é que viu a recente convocatória do Marco Lança e do Marco Pinto à selecção?
Satisfeitíssimo, o Marco Lança é a primeira vez que foi convocado e como treinador fico muito orgulhoso por eles terem ido, agora tudo depende deles e eles sabem que têm qualidade, mas eles sabem que têm de manter o nível exibicional, tanto aqui, como na selecção, como nos treinos e serem cada vez, mais responsáveis, porque cada vez tem mais responsabilidade.

Durante a entrevista disse que o Marco Lança era um esquerdino com algum futuro. Qual acha que pode vir a ser o seu futuro no panorama do futebol nacional?
Essa é uma pergunta difícil, eu espero que ele venha a ser um bom jogador, ele já é um bom jogador, só que desejo que venha a ser um jogador com outra visibilidade, agora tudo depende também da evolução dele. Por acaso como miúdo é um miúdo excepcional, é um miúdo que treina bem, concentrado e muito bem colocado no campo. É um miúdo que teve boa formação no Sporting, tem uma excelente formação, tem vindo a evoluir, tem jogado alguns jogos aqui no Mafra, e vai continuar a jogar porque o campeonato é longo e de certeza que vai ter mais oportunidades para se mostrar. Espero que tenha sorte e que seja feliz, agora ele também tem que ter vontade própria para crescer e evoluir todos os dias, e eu acredito que isso vai acontecer. Ele tem qualidade para jogar ao mais alto nível, não quer dizer que jogue sempre em excelente clubes, mas pode jogar num clube com maior visibilidade que o Mafra.

Quais são os aspectos que considera que o Marco Lança tem ainda que evoluir no seu jogo?
Primeiro vou dizer os bons, ele tem uma coisa muito positiva, coloca-se muito bem dentro de campo, visto que teve bons formadores, o Sporting forma bons miúdos e a sua colocação em campo é excelente, coloca-se muito bem e como eu já disse é um central esquerdino o que é algo raro. Já vi que frente a algumas equipas, eles proporciona ao Mafra qualidade extra sobre o lado esquerdo porque é esquerdino, e depois a sua concentração, tem que estar atento durante os 90 minutos, tem que estar sempre bem colocado visto ser o ponto forte dele. Não é muito forte no jogo aéreo, também porque não é muito alto para um central, mas tem que compensar isso com velocidade na antecipação de alguns lances, e acima de tudo tem que apostar naquilo onde ele é forte, ou seja na colocação em campo. Nas saídas para o jogo, a colocação nas diagonais com a bola nos pés são alguns aspectos nos quais ainda falha algumas vezes, mas é uma questão de treino, e ele terá que estar atento e vai ter que querer evoluir.

O Marco é aposta para central ou também para lateral esquerdo ou médio defensivo, visto ter jogado ter sempre jogado a lateral esquerdo até há dois anos atrás?
Como médio defensivo nunca foi aposta, agora quero lhe dizer que houve um jogo em que o Lança entrou como defesa esquerdo, na parte final do jogo com o Operário. O Lança entrou para defesa esquerdo, ele já me tinha dito que tinha sido defesa esquerdo na formação, ou quase toda a formação dele, e depois por algum motivo ficou como central. Eu acho que ele joga melhor como central, ele como lateral defende bem, mas não é um jogador que proporcione muita profundidade à equipa. Mas, por vezes poderão haver alguns jogos nos quais jogue adaptado a essa posição, e ele pode jogar claramente a defesa esquerdo, é uma das opções. Agora tem jogado e tem jogado bem como central, ele no domingo jogou muito bem em Juventude de Évora.

O Sporting tem uma equipa de técnicos que trabalham sobre as ordens de Paulo Bento, com o fim de reunir informações sobre os atletas que estão emprestados. Com que frequência é contactado?
Com alguma, quero lhe dizer que fico extremamente satisfeito, porque eu acho que no meu tempo em que estive no Sporting os miúdos não tinham este acompanhamento e esta dedicação por parte do Sporting em saber como é que estavam. Eles costumam vir ver a evolução dos miúdos em alguns jogos, não estou a dizer só do Marco Lança, mas sei que também costumam observar alguns jogos de outros miúdos que estão emprestados a outros clubes (*) e fico satisfeito, até ao nível da motivação, os miúdos sentem-se extremamente acarinhados e motivados por saberem que o clube com o qual ainda têm contrato tem a preocupação de se manter a par do seu progresso. Agora, eles também sabem que há poucos jogadores que conseguem chegar ao topo, como é obvio e não podemos esconder isso, são poucos aqueles que vão chegar à equipa do Sporting, mas alguns têm possibilidades, e se for um deles tem de aproveitar essa oportunidade.

(* quando o Mafra joga contra o Moscavide, Atlético, Estoril, Real, etc)

De que forma é contactado? Quais são os moldes/essência dos contactos?
São por telefone, por informação que pedem do Lança, já fui contactado umas vezes.

O Sporting é o clube que actualmente lidera a formação nacional. Acha que de uma forma geral, esses atletas estão num patamar evolutivo mais avançado que os jovens de outros clubes, de uma forma geral?
Em relação aos que estão aqui no Mafra, os miúdos vêm muito bem formados. O Lança é um miúdo que veio muito bem formado a nível de posicionamento dentro de campo, aspecto no qual ele é fortíssimo porque teve uma boa formação. Agora, também não temos muitos miúdos emprestados de outros clubes, o Marco Pinto é guarda -redes, é um lugar especifico, e também não sou a pessoa indicada para lhe dizer sobre isso, temos o Luís Ferreira que para além de ser jogador trata da parte dos guarda-redes e o Chiquinho (Chiquinho Carlos, ex-SLB) também. Vejo que o Marco Pinto é um miúdo preocupado, e bem colocado dentro de campo.
Em relação ao Burguete, quero lhe dizer que foi uma agradável surpresa porque ele veio como defesa esquerdo, ele veio do Estrela da Amadora, e o treinador que ele teve que por acaso é meu amigo, o Fonseca, e o Rui veio bem formado. É preciso ter em conta que nós já temos um bom defesa esquerdo, e por opção o Rui tem jogado menos, mas o miúdo tem sempre a preocupação de estar bem colocado em campo, e possui os bons princípios que lhe ensinaram na formação.
Agora o que eu acho é que em relação aos miúdos do Sporting, é que claramente o campeonato de juniores para a evolução deles para os seniores é só na fase final que o Sporting é posto à prova e que os seus miúdos têm uma real chance de poderem evoluir, acho que os miúdos do Sporting são claramente melhores que os outros, até pela prospecção e triagem que é feita pelo estrutura existente no clube. A nível do campeonato na 1ª fase, o Sporting tem cerca de 6/7 jogos difíceis durante um ano, sendo que a maioria deles são na fase final. Mas que vêm bem formados vêm, eu quero salientar isso, para além de virem bem formados como bons jogadores, vêm também bem formados como homens, são miúdos interessados, miúdos preocupados com o treino, com as regras que os clubes impõem, e naturalmente isso é algo que me deixa satisfeito.

O Sporting costuma emprestar os seus jovens a clubes com treinadores com passagens pelo Sporting ou então conhecidos Sportinguistas. Considera isso uma boa forma de transmitir a mística do clube?
Se calhar, nós no ano passado não tivemos nenhum jogador, este ano conseguimos ter o Lança, não conseguimos ter outros até porque isso tem haver com a estrutura do clube.

Será que se pode saber quais é que queriam?
Nós queríamos o Daniel Carriço, mas acho que ele optou bem, ele tinha melhor mercado que outros jogadores, naturalmente quando teve a oportunidade de ir para o Mafra, ou para o Estrela optou por uma equipa de maior visibilidade. Pelo que li nos jornais, depois acabou por ir para o Olhanense o que talvez tenha sido boa escolha para ele, porque tem mais oportunidades de competir regularmente do que se calhar teria no Estrela este ano, e eu acho que os miúdos nesta fase precisam claramente de competir para poder haver evolução.

Mas chegaram a iniciar contactos por ele?
Nós com o Carriço chegámos a falar, agora eu nunca falei directamente com o Carriço, porque o Sporting disse que era muito difícil, aliás disse ao nosso director que era muito difícil conseguir o empréstimo Carriço. É evidente que se eu fosse o Carriço e se me dessem a escolher entre o Mafra ou o Olhanense é obvio que escolhia em princípio por aquele que tinha mais visibilidade, e neste caso foi o que ele escolheu. O Sporting todos os anos tem sempre alguns miúdos com muita qualidade que não ficam no plantel principal, e é bom para eles rodarem nestes clubes que acima de tudo lhes possam dar oportunidade para jogar com regularidade.

Acha que o Sporting apesar de ter lançado vários jovens, continua a desperdiçar alguns talentos?
Isso vai ser sempre assim, nem todos vão conseguir chegar à primeira equipa, é uma questão de oportunidade, é também uma questão de sorte, uma questão de na altura certa os treinadores apostarem neles ou não, mas é indiscutível que eles têm feito um excelente trabalho na formação.

O futebol português actualmente está numa fase de aparente investimento na formação, com a entrada do Benfica e do Porto em projectos de formação o futebol português parece estar a ganhar uma nova dinâmica. Como é que vê esta nova realidade, e quais são as oportunidades que considera que podem surgir para o futebol português?
Eu fico extremamente contente que os clubes grandes apostem claramente na formação e tenho pena que alguns clubes não estejam estruturados para apostar mais na formação, porque se você analisar o nosso campeonato, na minha opinião, há excesso de jogadores estrangeiros, não quer dizer que alguns não tenham qualidade, têm de certeza e esses fazem bem em vir para o nosso campeonato, até para o tornar mais competitivo e assim nos possam ajudar a evoluir, mas, também existem outros de qualidade algo duvidosa. Penso é que há muitos e bons jogadores portugueses, até mesmo nestas divisões inferiores, não falo só do Mafra, falo das outras equipas onde aparecem com regularidade jogadores que têm qualidade para jogar noutras divisões, se calhar era melhor menos um, dois, três ou quatro estrangeiros que estariam no nosso futebol, porque a igualdade é uma questão de oportunidade para que os miúdos possam demonstrar o seu valor.

Actualmente fala-se um bocado da falta de regulamentação a nível do futebol secundário e também do futebol principal, mas falando agora do secundário, achas que uma maior regulamentação como tem vindo a ser defendido tais como a instalação de uma cota na aposta de jovens formados a nível nacional, não só portugueses, mas sim todos os formados nos clubes nacionais viria a aumentar a qualidade do futebol português?
É uma questão de imporem essa regra, e depois ver passados uns anos será possível fazer essa análise, agora também acho que as pessoas já começaram também a acreditar mais na formação portuguesa, o futebol português não vive verdadeiramente com muito dinheiro para poderem ir buscar os melhores jogadores portugueses, por isso talvez a qualidade que vêm para cá é duvidosa. Penso que os clubes também começaram a evoluir nesse aspecto, a apostar também mais nos jogadores portugueses, até em alguns emprestados, e só assim é que se verá daqui por uns anos em retrospectiva se vamos ter bons jogadores novamente, aliás nas selecções temos feitos bons campeonatos em todas as selecções e temos tido bons jogadores.

Qual é que pensa ser a razão principal que leva a que a maioria dos jovens com talento não apareçam também em clubes mais modestos não só nos 3 grandes?
É muito difícil, eu falo aqui do Mafra, eu também apostaria na formação, e têm feito bom trabalho a nível da formação aqui no conselho, mas quando aparecem jogadores com alguma qualidade, os clubes maiores, tais como o Benfica, Sporting ou o Belenenses, os clubes mais perto, aqui de Lisboa vêm aqui buscar esses miúdos. É evidente que depois eles serão bem formados, se calhar vão ter acesso a outras oportunidades, mas é assim que funciona, é muito difícil estes clubes ditos menores conseguirem ficar com os seus melhores miúdos desde as camadas jovens até aos seniores.

Quer dizer que consideram-se um bocado desprotegidos nesse aspecto?
Não sei se é desprotegido, é se calhar a lei do mercado, eu também me lembro do meu tempo, eu comecei na Ericeira, depois fui para o Torreense, e depois acabei felizmente por ir para o Sporting. Se a prospecção for bem feita, os melhores jogadores vão sempre parar aos melhores clubes.

Qual foi o melhor momento da sua carreira?
Tive alguns muito bons, mas claramente o melhor foi ter sido campeão do mundo, até porque fomos os primeiros, tínhamos se calhar pouca visibilidade, e era difícil na altura alguém acreditar que Portugal podia ganhar alguma coisa. Outro momento foi ter ganho a Taça de Portugal frente ao Marítimo pelo Sporting, eu infelizmente nunca fui campeão no Sporting, só ganhei uma Taça e uma Super-Taça, por isso é com alguma mágoa que não tenho muitos títulos.

Texto by Carlos Martins e André Figueiredo.

Odivelas Futebol Clube 0 - 2 Sporting Clube de Portugal
14ª jornada do Campeonato Nacional de Juniores (Sub-19).
Sábado, 8 de Dezembro às 15:00.
Campo Nº 2 do Complexo Desportivo de Odivelas
(Odivelas é actualmente 10º classificado, 15-21 em golos)

União de Leiria 0 -1 Sporting Clube de Portugal
14ª jornada do Campeonato Nacional de Juvenis (Sub-17/Juvenis A).
Domingo, 9 de Dezembro às 11:00.
Campo da Mata
(Leiria é actualmente 3º classificado, 28-12 em golos)

Clube Futebol Estrela Amadora 1 - 1 Sporting Clube de Portugal
10ª jornada do campeonato de Juvenis da 1º Divisão Honra (Sub-16/Juvenis B).
Domingo, 9 de Dezembro às 10:30.
Estádio José Gomes, Campo Nº2.

Sporting Clube de Portugal 5 - 0 Clube Futebol Benfica
10ª jornada do campeonato Distrital de Iniciados da 1º Divisão Honra (Sub-14/Iniciados B).
Domingo, 9 de Dezembro às 9:00.
Academia do Sporting em Alcochete, Campo Nº6.

Sporting Clube de Portugal 6 - 0 Centro Cultura Desportivo Olivais Sul
9ª jornada do campeonato Distrital de Iniciados da 1ª Divisão (Sub-14/Iniciados C).
Domingo, 9 de Dezembro às 11:00.
Academia do Sporting em Alcochete, Campo Nº6.


Tiago Bernardo (TB)


Selecção Nacional Sub-21
Convocatória de 8 de Novembro 2007.
Sporting Clube de Portugal (6):
Rui Patrício, Bruno Pereirinha, Yannick Djaló e João Moutinho (Sporting Clube de Portugal), Pedro Celestino (Estoril Praia) e Carlos Saleiro (Fátima).

Selecção Nacional Sub-20
Convocatória de 6 de Dezembro 2007.
Sporting Clube de Portugal (5):
Marco Lança (Clube Desportivo de Mafra), João Martins e Daniel Carriço (Sporting Clube Olhanense), Tiago Pinto e João Gonçalves (Olivais e Moscavide).

Selecção Nacional Sub-19
Convocatória de 28 de Novembro 2007.
Sporting Clube de Portugal (6):
Adrien Silva, André Santos, Diogo Rosado (Sub-18), Marco Matias, Wilson Eduardo (Sub-18) e Rui Figueiredo.

Selecção Nacional Sub-18
Convocatória de 22 de Novembro 2007.
Sporting Clube de Portugal (4):
Diogo Viana, Diogo Amado, Pedro Mendes e Michael Santos.

Selecção Nacional Sub-17
Convocatória de 6 de Dezembro 2007.
Sporting Clube de Portugal (7):
Alexander Zahavi, Cédric Soares, Januário Jesus, Luis Almeida, Nuno Reis, Ricardo Alves e William Carvalho (Sub-16).

Selecção Nacional Sub-16
Convocatória de 28 de Novembro 2007.
Sporting Clube de Portugal (4):
Afonso Taira, Miguel Serôdio, Rui Coentrão e Peter Caraballo.

Selecção Distrital Sub-16
Convocatória de 7 de Novembro 2007 para Fase Final do Torneio Manuel Quaresma Inter-Associações.
Sporting Clube de Portugal (8):
Afonso Taira, André Oliveira, João Figueiredo, Mauro Antunes, Miguel Serôdio, Peter Caraballo, Rui Coentrão e Tiago Cerveira.

Selecção Nacional Sub-15
Convocatória de 26 de Setembro 2007 para estágio de preparação.
Sporting Clube de Portugal (8):
Afonso Figueiredo, Alberto Coelho, Hugo Airosa, João Mário Eduardo, Mateus Fonseca, Rafael Veloso, Ricardo Esgaio e Rodolfo Simões.

André Figueiredo