Luso Football

Blog dedicado às Camadas Jovens/Futebol de Formação do Sporting Clube de Portugal.

terça-feira, setembro 26, 2006

Red Youth Set-up









André

3 Comments:

At 11:27, Blogger ACF said...

Off-Topic, leiam a entrevista do Rui Fonte ao maisfutebo.


André

 
At 13:00, Anonymous Anónimo said...

Não encontrei essa entrevista no maisfutebol... podes passar o link?

Obrigado,
SL

 
At 15:19, Blogger ACF said...

"Arsenal: conheça Rui Fonte, o segundo português a envergar a camisola dos «gunners»

À margem do Arsenal-F.C. Porto, o Maisfutebol conheceu o segundo português a vestir a camisola dos «gunners» na já longa história de 120 anos do clube inglês. Depois de Luís Boa Morte, é agora Rui Fonte a ter o privilégio e a enorme responsabilidade de fazer parte da artilharia do Arsenal. Tem 16 anos, jogava nos juvenis do Sporting e despertou a cobiça do departamento de prospecção dos ingleses em 2005, num torneio disputado em França. Os leões acabaram por ceder num empréstimo o jovem ponta-de-lança - irmão de José Fonte, que actua no Estrela da Amadora - por três anos, mediante o pagamento de 60 mil euros.

Intimidado com o gravador do jornalista mas esclarecido nas respostas dadas, Rui Fonte explicou-nos como chegou a Inglaterra e ao clube londrino. «A primeira vez que eles me viram jogar foi em França, em 2005. Nessa altura não houve contactos, mas passados dois meses fui jogar pela selecção de sub-16 a Itália e um olheiro do Arsenal abordou o meu pai e o meu empresário.»

O representante do Arsenal foi, então, bem claro. «Disse-me para eu vir conhecer as instalações deles. Se gostasse, eles avançavam para o negócio, se não gostasse, ficava tudo por ali.» Mas o Rui gostou. Adorou o «Arsenal Training Ground», a academia dos «gunners», e não hesitou. Era hora de dar uma machadada certeira nas saudades, um pontapé nas dúvidas e agarrar esta oportunidade única. Rui Fonte ia ser jogador do Arsenal.

Um novo dia-a-dia ao lado de Thierry Henry, a sua grande referência
Saudável inocência e irreverência esta dos 16 anos. Abraços na despedida do lar e um sorriso rumo ao quase desconhecido. O Maisfutebol esteve com Rui Fonte no quinto dia da sua estada em Inglaterra, ou seja, na altura mais dura para o atleta e o homem. Olhos brilhantes e palavras que custaram a sair. «Estou no princípio de tudo e esta é a pior altura. As saudades custam a passar», confessou, sempre certo de ter tomado a melhor opção.

O novo dia-a-dia de Rui, esse, é sempre muito bem preenchido. «De manhã há sempre treino e depois almoço aqui pela academia. De segunda a quarta-feira tenho sempre aulas de inglês à tarde e depois vou para casa ou dar uma volta pela cidade.» Acrescente-se que Rui Fonte está a viver com uma «família de acolhimento» inglesa, beneficiando de um programa entre o Arsenal e o município de Londres.

No centro de treinos do Arsenal, Rui consegue conviver diariamente com o seu grande ídolo: Thierry Henry. Um sonho tornado realidade, mas que ainda obriga o jovem a beliscar-se sempre que passa pelo francês. «Todos os dias almoçamos juntos no refeitório, por isso o contacto é grande. Ainda não falei muito com eles, mas alguns já me deram uns conselhos», acrescenta.

Bom tecnicamente e hábil a segurar a bola, assim se define Rui Fonte
A conversa já fluía melhor e o Rui desinibiu-se. Falou de si e do seu passado no futebol, que começou nas escolinhas do Sacavenense. «Estive lá um ano e depois fui para o Sporting, ainda nesse escalão. Depois estive lá até agora», atira com naturalidade, como quem fala de algo que ainda não parece ser bem real. Mas é. «Vou dar o melhor de mim. Penso que tenho condições para que tudo corra bem.»

Como ponta-de-lança, Rui Fonte define-se como um atleta com «boa técnica» e que segura bem a bola. «Além disso, também tenho que saber finalizar, pois é a função de um homem que joga na frente.» À distância, num rectângulo à beira-mar plantado, ficaram momentaneamente para trás as pessoas que mais lhe dizem. Mas Rui não as esquece um segundo e todos os dias se lembra dos conselhos do pai e do irmão, os mais entendidos no futebol.

«Dizem-me para eu trabalhar muito e ter muita força para aguentar isto tudo. E pedem-me para eu ter muita alegria a jogar, lá no relvado.» Força Rui, e alegria rapaz."

André

 

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