Luso Football

Blog dedicado às Camadas Jovens/Futebol de Formação do Sporting Clube de Portugal.

terça-feira, dezembro 25, 2007

Feliz Natal e bom Ano Novo



Capitão João Faria (6) recupera a bola e municia Cristian Ponde (9) que acerta no poste.




Jogada Colectiva, Francisco Geraldes (15), Mauro Riquincho (10) e Bruno Dias (16).




Incursão de Bruno Dias (16) pela esquerda, e toque de calcanhar de Cristian Ponde (9).



Atlético Clube de Portugal Vs Sporting Clube de Portugal
17ª jornada do Campeonato Nacional de Juniores (Sub-19).
Sábado, 5 de Janeiro às 15:00. Estádio da Tapadinha, Campo Nº2.
(o Atlético Clube de Portugal é actualmente 15º classificado, 10-33 em golos)

Sporting Clube de Portugal Vs Elvas CAD
15ª jornada do Campeonato Nacional de Iniciados (Sub-15/Iniciados A).
Sábado, 5 de Janeiro às 15:00. Academia do Sporting em Alcochete, Campo Nº1.
(Elvas é actualmente 9º classificado, 18-32 em golos)

Clube Atlético e Cultural da Pontinha Vs Sporting Clube de Portugal
16ª jornada do Campeonato Nacional de Juvenis (Sub-17/Juvenis A).
Domingo, 6 de Janeiro às 11:00. Campo Nº1 do Cultural - Pontinha
(o CAC é actualmente 7º classificado, 23-35 em golos)

Real Sport Clube Vs Sporting Clube de Portugal
12ª jornada do campeonato de Juvenis da 1º Divisão Honra
(Sub-16/Juvenis B).
Domingo, 6 de Janeiro às 09:00.
Campo do Real, Nº2.

Sporting Clube de Portugal Vs Clube Atlético Cultural
12ª jornada do campeonato Distrital de Iniciados da 1º Divisão
Honra (Sub-14/Iniciados B).
Domingo, 6 de Janeiro às 09:00.
Academia do Sporting em Alcochete, Campo Nº6.

Sporting Clube de Portugal Vs Odivelas Futebol Clube
11ª jornada do campeonato Distrital de Iniciados da 1ª Divisão
(Sub-14/Iniciados C).
Domingo, 6 de Janeiro às 11:00.
Academia do Sporting em Alcochete, Campo Nº6.

Sport Lisboa Olivais Vs Sporting Clube de Portugal
10ª jornada do campeonato Distrital de Iniciados da 2ª Divisão
(Sub-14/Iniciados D).
Domingo, 6 de Janeiro às 10:30.
Campo Branca Lucas.



(Belenenses 2 - 1 Nacional, 22/12/2007)

Fila de cima: Tiago Conceição, Luís Rodrigues, Diego Navarro, Francisco, Nuno Pereira e João Damil.

Fila de baixo: Filipe Godinho, Insa Sagna, Pina, Carlos Amaral e Romário.




Fila de cima: Carin, Etivaldo, Ricardo Fernandes, Dyego, Igor Pita e Emidio Silva.

Fila de baixo: Marco Rios, Dinarte, André Rodrigues, João Góis e João Santos.




Selecção Nacional Sub-21
Convocatória de 8 de Novembro 2007.
Sporting Clube de Portugal (6):
Rui Patrício, Bruno Pereirinha, Yannick Djaló e João Moutinho (Sporting Clube de Portugal), Pedro Celestino (Estoril Praia) e Carlos Saleiro (Fátima).

Selecção Nacional Sub-20
Convocatória de 6 de Dezembro 2007.
Sporting Clube de Portugal (5):
Marco Lança (Clube Desportivo de Mafra), João Martins e Daniel Carriço (Sporting Clube Olhanense), Tiago Pinto e João Gonçalves (Olivais e Moscavide).

Selecção Nacional Sub-19
Convocatória de 28 de Novembro 2007.
Sporting Clube de Portugal (6):
Adrien Silva, André Santos, Diogo Rosado (Sub-18), Marco Matias, Wilson Eduardo (Sub-18) e Rui Figueiredo.

Selecção Nacional Sub-18
Convocatória de 12 de Dezembro 2007.
Sporting Clube de Portugal (4):
Diogo Viana, Diogo Amado, Pedro Mendes e Michael Santos.

Selecção Nacional Sub-17
Convocatória de 6 de Dezembro 2007.
Sporting Clube de Portugal (7):
Alexander Zahavi, Cédric Soares, Januário Jesus, Luis Almeida, Nuno Reis, Ricardo Alves e William Carvalho (Sub-16).

Selecção Nacional Sub-16
Convocatória de 28 de Novembro 2007.
Sporting Clube de Portugal (4):
Afonso Taira, Miguel Serôdio, Rui Coentrão e Peter Caraballo.

Selecção Distrital Sub-16
Convocatória de 7 de Novembro 2007 para Fase Final do Torneio Manuel Quaresma Inter-Associações.
Sporting Clube de Portugal (8):
Afonso Taira, André Oliveira, João Figueiredo, Mauro Antunes, Miguel Serôdio, Peter Caraballo, Rui Coentrão e Tiago Cerveira.

Selecção Nacional Sub-15
Convocatória de 13 de Dezembro 2007.
Sporting Clube de Portugal (6):
Alberto Coelho, Hugo Airosa, João Mário Eduardo, Mateus Fonseca, Ricardo Esgaio e Rodolfo Simões.

Selecção Distrital Sub-14
Convocatória de 13 de Dezembro 2007.
Sporting Clube de Portugal (6):
Diogo Leite, Filipe Chaby, Iuri Medeiros, Nuno Malheiro, Rui Bento e Tobias Figueiredo.







André Figueiredo

29 Comments:

At 00:17, Blogger Cozinheiro Sueco said...

André,

Em primeiro lugar queria desejar-te Boas Festas e parabéns pelo blog do qual sou assíduo leitor. Gostava de saber se tens tido informação sobre o desenvolvimento do Paim no Trofense. Ouço os relatos na net, quando posso, e parece-me que a época lhe tem corrido bem. Sabes alguma coisa de concreto e se existem hipóteses de regressar brevemente ao Sporting?
Obrigado.

 
At 01:25, Blogger ACF said...

"André,

Em primeiro lugar queria desejar-te Boas Festas e parabéns pelo blog do qual sou assíduo leitor. Gostava de saber se tens tido informação sobre o desenvolvimento do Paim no Trofense. Ouço os relatos na net, quando posso, e parece-me que a época lhe tem corrido bem. Sabes alguma coisa de concreto e se existem hipóteses de regressar brevemente ao Sporting?
Obrigado."




Antes de mais, muito obrigado pelos elogios. Relativamente ao Paim, não é jogador com quem eu fale com muita regularidade, a última vez que o vi foi no penúltimo estágio de Sub-20 em Rio Maior. Estando eu mais de 300 kilometros a Sul da Trofa, não tenho grandes hipóteses de acompanhar o seu percurso no Trofense. Mas, acredito que no novo ano são boas as possibilidades de a gente poder vir a ter uma "conversa" com o Paim do mesmo género da que a gente teve com o Lança, etc. As coisas serão mais fáceis em 2008. Existe muita gente que eu gostava de dar a conhecer aos adeptos, mas por vezes os nossos horários não coincidem.

As possibilidades do seu regresso? Penso que tem talento para isso, dos jogadores de 1988 que estão emprestados penso que existem 4 que têm excelentes hipóteses de regressar ao Sporting, seja em Julho de 2008 ou em Julho de 2009. Dependende de muita coisa, o talento é um factor, mas existem muitas variáveis.

Espero que nem o Paim, nem nenhum outro regresse em Janeiro, abortar os empréstimos a meio não me parece boa ideia, mas espero que a 2ª volta do campeonato dos emprestados seja tão ou mais positiva.





"Ainda me ri mais do que no recente empréstimo do Alisson ao Legião Futebol Clube, um fortíssimo clube brasileiro e conhecido por todos os adeptos!"

Desconhecia esse desenvolvimento, porventura estás a falar do "Legião de Craques de Brasilia" o clube de onde o Alison veio para o Sporting em 2004?

Se o Alison saiu do Moscavide, ou vier a sair, sinceramente não ficarei espantado, tenho visto alguns treinos e acho que o Alison não está bem em Moscavide, comparado com aquilo que mostrava no Sporting 12 meses atrás. Inclusive, acho que em termos de dieta as coisas podiam estar melhores. Este miudo tem técnica, é rápido e fisicamente é forte para um extremo, e portanto seria uma pena ele perder-se porque tem tudo para dar certo, prefiro este ao Yannick Pupo, embora sejam jogadores de caracteristicas diferentes.

Regressar ao Brasil não me parece ser boa ideia, em Portugal um Brasileiro sofre muito, no Brasil vai ficar confortável e feliz, e o conforto e o contentamento geralmente são inimigos da ambição.





"acima de tudo, espero que por favor tirem o André Pires do Real Sport Clube."

Porque dizes isso?
Abraços"


Porque é um médio com valor, é um jogador com talento, mas acima de tudo é um jogador que "dá o litro" em quase todos os jogos, mas infelizmente parece que não tem jogado muito no Real.





"Quem é a Carla Isabel ?"

A artista anteriormente conhecida como a "Bomba de Pina Manique".



André Figueiredo

 
At 10:56, Blogger ACF said...

In "O Jogo":

"O defesa-central Daniel Carriço vai ser cedido, até ao final da temporada, ao AEL Limassol. O clube cipriota orientado pelo português Mariano Barreto foi a solução encontrada pelos responsáveis leoninos para fazer face à escassa utilização do atleta na presente época. Recorde-se que Daniel Carriço foi cedido, no início de 2007/08, ao Olhanense, mas raramente fez parte das opções principais de Álvaro Magalhães."





"As dúvidas em torno da continuidade do jovem defesa-central Paulo Renato no plantel orientado por Paulo Bento até ao final da temporada estão, tudo o indica, dissipadas, e a sua permanência parece garantida.

Os responsáveis leoninos, devido à escassa utilização do jovem internacional luso - ainda não se estreou com a camisola leonina pelos seniores, na presente temporada, sendo o único jogador do plantel que não tem qualquer minuto efectuado -, poderiam equacionar a cedência temporária do atleta, até ao final da época, a outro emblema onde o defesa fosse utilizado com regularidade. No entanto, tal decisão acabou por não ser tomada, dado que existe a firme convicção de que os benefícios de um eventual empréstimo seriam substancialmente inferiores aos da permanência de Paulo Renato entre o grupo de trabalho orientado por Paulo Bento.

O técnico pode assim acompanhar, de forma permanente, o processo evolutivo do jogador de 20 anos, que, recorde-se, na temporada transacta esteve cedido à formação do Real Sport Clube, da II Divisão. O bom desempenho ao serviço daquele emblema valeu-lhe, inclusive, a chamada à equipa principal dos leões no início da presente época, e aí tem evoluído, sendo um dos quatro centrais à disposição de Paulo Bento."





"Aos 19 anos, na primeira grande entrevista desde que chegou ao patamar principal do plantel dos leões, Rui Patrício, do alto de uma humildade a toda a prova, que não "sufoca" uma ambição legitimada pela valia que vai provando nos principais palcos lusos e europeus e pela idade em que o "tudo" está ao estender do braço, apresenta, a O JOGO, a titularidade frente ao experiente Tiago e ao dono da baliza sérvia, Stojkovic, com uma naturalidade desarmante: "Somos três, eles já jogaram, agora jogo eu." Os epítetos de "novo Damas" não são enjeitados, antes recebidos com orgulho, mas o jovem ressalva que prefere ser, simplesmente, Rui Patrício...

P | Esperava chegar ao Natal na condição de primeira opção para a baliza do Sporting?
R | Não… mas esta época já não sou júnior, faço parte da equipa principal, já não sou uma opção de recurso e vou trabalhar como o Tiago e o Stojkovic. No fundo, trabalhamos os três com a mesma vontade, o mesmo empenho e com as mesmas condições de chegar à titularidade. Depois, cabe ao mister Paulo Bento decidir…

P | Como é passar de um teórico terceiro lugar - Tiago é o mais experiente, Stojkovic, titular da selecção da Sérvia, o mais conceituado - para um primeiro lugar efectivo, pelo menos nos últimos sete jogos, na corrida da baliza do Sporting?
R | É como digo: normal. Se há essa corrida, existe desde o início: o Stojkovic já jogou, o Tiago também, agora estou eu a jogar. Vou continuar a trabalhar da mesma forma que tenho feito sempre, porque o meu objectivo é jogar. Claro que, para isso, tenho de dar sempre o máximo, como tenho a certeza de que os meus companheiros fazem e farão.

P | Estava nas suas expectativas ganhar o lugar na equipa estando o titular da Sérvia no plantel?
R | Penso que, dentro do Sporting, estamos os três em circunstâncias iguais. O mister Paulo Bento é que decide quem está melhor e quem joga. A mim, compete-me dar o máximo para estar… melhor.

P | Que significado teve, para si, receber a camisola 1 logo no início da época?
R | Foi especial, significou uma honra muito grande… tal como jogar, mas a camisola 1 já passou por grandes guarda-redes no Sporting, e envergá-la é uma honra muito grande, sobretudo estando a jogar, claro.

P | Um dos grandes guarda-redes que envergou essa camisola foi Vítor Damas. Ao fim de muitos anos, o Rui Patrício é um guardião formado no Sporting que chega à equipa principal e é apontado como o novo Damas. Como vive essa equiparação?
R | É bom, é muito bom ser encarado como o novo Vítor Damas. É um elogio muito grande, mas, para o ser, preciso de trabalhar muito, aprender muito… jogar muito. É o que eu pretendo, e é para isso que trabalho todos os dias: para fazer o melhor para mim e para o Sporting, para justificar ser o novo Damas, mas sobretudo para ser o Rui Patrício e ser lembrado, daqui a muitos anos, como tal. Posso ter já algumas coisas boas, mas tenho muitas em que posso melhorar. Todos os dias, nos treinos, nos jogos, estamos sempre a aprender - principalmente com os erros. Cada falha tem de ser analisada e rectificada para não ser repetida. E assim vamos aprendendo…

"Só me vejo no Sporting mas depois não sei..."

Tendo sido o jogador do plantel principal do Sporting com vencimento mais baixo, o dono da camisola 1 dos leões acabou de acertar novo vínculo laboral com a SAD verde e branca (o acordo foi celebrado no passada sexta-feira, dia 21). A prorrogação contemplou, naturalmente, uma melhoria substancial dos vencimentos e estendeu o vínculo do jovem guarda-redes até 2012. Rui Patrício está satisfeito por se ver de leão ao peito por mais quatro épocas: "É bom. Muito bom. É uma honra." A continuidade do vínculo é, porém e para já, assunto… sem assunto. "Vamos avançar um passo de cada vez. Neste momento, o meu objectivo é jogar pelo Sporting - sempre, se possível. O resto que vier… logo se verá. Por agora, só me vejo no Sporting e, por isso mesmo, vou renovar contrato e centrar-me totalmente no Sporting. O que possa acontecer dentro de cinco anos… não sei.""

"P | Que balanço faz desta sequência de sete jogos em que se assumiu como titular na baliza do Sporting?
R | Não creio que seja negativo, mas também não pode ser considerado positivo, atendendo aos resultados da equipa. Nem tudo correu bem, mas penso que não foi mau de todo. Acima de tudo, não me vou deixar desanimar seja pelo que for. Só erra quem lá está, e só aprendemos com os erros. Não posso estar a desanimar e pensar que está tudo acabado, nada disso. São coisas que acontecem, há que levantar a cabeça e seguir em frente. Vou continuar a trabalhar para que as coisas corram melhor. A mim e à equipa.

P | Neste período, desde o jogo com o Leixões, quais são aqueles que elege como o pior e o melhor momento?
R | O pior momento foi, sem dúvida, o golo sofrido com o Leiria. Estávamos a ganhar 1-0, era importante para a equipa vencer, eu tive aquela falha, e acabámos por empatar…

P | Assumiu logo, perante o público e os colegas, a responsabilidade no lance…
R | Sim, claro, sem qualquer problema. Não gosto de sofrer golos, para mais golos assim… mas toda a gente viu que a responsabilidade foi minha, e eu, naturalmente, também tive consciência disso mesmo e só me cabia assumi-lo. Melhores momentos, espero que venham muitos mais, mas esse foi sem dúvida o pior. Foi muito mau, mesmo. Sei que vão acontecer outros na minha carreira, errar é humano, e a posição de guarda-redes é a mais ingrata, porque se pode conseguir uma grande exibição e comprometer um resultado num momento menos feliz, e é desse lance que as pessoas se vão lembrar, é do erro que vão falar. Mas sabemos que o futebol é assim, e há que aprender com os erros para não os repetir e ter poucos momentos… menos felizes.

P | Como é, aos 19 anos, estar a comandar uma defesa composta por jogadores com o calibre e a personalidade de Polga ou Tonel?
R | Ajudamo-nos todos, pela equipa, por isso não há problema. Estando na baliza e tendo uma perspectiva diferente, tanto ralho com o Pereirinha, que tem a minha idade, como tenho de ralhar com o Tonel ou com o Polga. Estamos todos a trabalhar para o mesmo, que é o sucesso da equipa, e, se temos de rectificar posições, só temos de falar uns com os outros. Eu tenho de falar com toda a gente, assim como eles têm de me chamar à atenção, se alguma coisa correr mal. Têm de me ralhar, e eu só tenho de ver isso como uma coisa boa para mim.

"Tive a melhor estreia possível"

P | Na época passada, estreou-se a jogar, e logo a titular, frente ao Marítimo, na Madeira. Foi uma estreia heróica, em que defendeu um penálti e segurou a vitória. Como recorda esse momento?
R | Antes do jogo, o Ricardo falou comigo no quarto de hotel, tranquilizou-me e disse-me para fazer o que sabia, sem preocupações nem grandes ansiedades. No aquecimento, confesso, comecei a sentir-me um bocado nervoso, mas, mal o jogo teve início, fiquei tranquilo. E mantive-me tranquilo até final.

P | E como foi defender o penálti?
R | Foi o que nunca poderia imaginar numa estreia, a melhor possível. Defender um penálti, e ganharmos por 1-0 graças a esse lance, foi realmente espectacular e tornou-se num momento muito especial para mim. Foi a melhor estreia, por ter garantido a vitória.

P | Essa estreia acabou, contudo, por não ter sequência: no jogo seguinte, em Milão, ante o Inter, Ricardo voltou à baliza, e o Rui não jogou mais…
R | Sim, mas eu já sabia que só me estreava pelas lesões do Ricardo e do Tiago. Era júnior, treinava com os seniores para qualquer eventualidade, que acabou por acontecer nesse jogo, em que os dois guarda-redes não estavam nas melhores condições. O próprio mister Paulo Bento disse isso na Imprensa, e eu já o sabia."

"P | Há uma corrente crítica que aponta que o Sporting não se reforçou convenientemente e que o plantel é demasiado jovem. Tem fundamento?
R | Não, mas temos de estar preparados para as críticas. Sabemos que, quando as coisas correm bem, todos apoiam; quando estamos mal, são descobertos todos os erros possíveis e imaginários em tudo o que fazemos. Sabemos que o futebol é assim. Temos é de ter capacidade para reagir a esses momentos menos bons. Temos um plantel jovem, mas um plantel muito bom, capaz de lutar pelos objectivos a que se propôs no início da temporada.

P | Com qualidade para lutar pelo título, apesar do atraso para o FC Porto?
R | Sim, claro. Enquanto for possível, vamos continuar a acreditar no título. E acreditamos na Taça de Portugal, na Taça UEFA e na Taça da Liga. Temos ainda muitas frentes para triunfar e provar a qualidade deste plantel.

P | Num grupo de trabalho tão jovem, quem se perfila como referência, em termos de experiência e condução do balneário?
R | Temos jogadores experientes, mas jovens, com muita maturidade, como o João Moutinho, que é o capitão. Penso que um plantel tem de ser feito de experiência e juventude. Temos jogadores mais experientes, como o Tonel, o Liedson ou o Polga, e outros mais jovens, como o Miguel Veloso ou o Yannick Djaló. Penso que temos um plantel equilibrado, com os jogadores mais experientes a aconselharem os mais jovens, que vão tendo, também, já alguma experiência ao mais alto nível competitivo.

"O mister Bento tem a confiança de todos"

P | A quebra nas exibições e resultados da equipa suscitou algumas críticas ao trabalho de Paulo Bento. Como é a liderança do técnico?
R | É um grande líder, disso não há dúvida. É um excelente treinador, e todos nós, dentro do balneário, gostamos do mister e, acima de tudo, respeitamo-lo. Ele expõe as suas ideias, defende o grupo acima de tudo, é um excelente treinador e vai, com certeza, ajudar-nos a alcançar os nossos objectivos.

P | Paulo Bento tem contrato até 2009. Era vantajoso para o Sporting que continuasse?
R | Sim, penso que sim. Está com a equipa há duas épocas e meia, tem feito um trabalho muito bom, é um excelente treinador, e os jogadores têm total confiança nele.

P | Como é vivida esta rotatividade que tem existido na baliza pelos guarda-redes? Isto atendendo a que, em clubes como Sporting, Benfica ou FC Porto, normalmente existe um titular e opções secundárias…
R | Sabemos os três que temos de dar o máximo para jogar e que, mediante as circunstâncias, todos temos oportunidade de jogar. Eu, o Tiago e o "Stoi" trabalhamos todos os dias para jogar, o mister decide, e nós só temos de respeitar. Sabemos que as decisões são tomadas para o bem da equipa. Neste momento, estou eu a jogar, mas não sabemos quem vai ser titular daqui para a frente. E, seja qual for a decisão, só temos é de a respeitar.

"Adeptos têm de nos ajudar"

P | O facto de ser tão jovem oferece uma margem de erro maior? Pensa que os adeptos, por exemplo, no lance do golo do Leiria, foram mais tolerantes por ser o Rui Patrício, com 19 anos, que estava na baliza?
R | Penso que não. Isto porque qualquer guarda-redes, por mais experiente que seja, pode errar a qualquer momento. E os adeptos, assim como o resto da equipa, têm de o ajudar a ultrapassar aquele mau momento. Toda a gente falha, e os adeptos devem apoiar os seus jogadores, mesmo que as coisas não tenham corrido da melhor forma, porque os jogadores dão sempre o seu máximo e só em momentos de infelicidade erram. Ninguém erra de propósito.

P | Esse apoio não tem acontecido muito, ultimamente…
R | É verdade, não tem acontecido, mas penso que, nos próximos jogos, será diferente.

P | Como é que os jogadores vêem estes episódios de camisolas devolvidas e a contestação das próprias claques?
R | Não gostamos. Sabemos das razões deles, mas também sabemos que isso não nos ajuda. Espero que, nos próximos jogos, tenhamos outra vez o apoio dos adeptos. Se Deus quiser, vamos ganhar e vai correr tudo bem."

"P | Como foi estrear-se na Champions em Old Trafford, o "Teatro dos Sonhos", aos 19 anos, tornando-se o mais jovem guarda-redes do Sporting a jogar nas competições europeias?
R | Foi… um sonho! O resultado não foi o melhor, porque queríamos ganhar para mantermos a possibilidade de continuar na Liga dos Campeões, mas, para mim, aos 19 anos, jogar ali, diante daquele público, num jogo daquela dimensão… Penso que qualquer jogador gostaria de actuar num palco daqueles, agora estrear-me ali foi espectacular. Foi uma estreia de sonho, tirando o resultado e aquele livre do Ronaldo, que, como sabemos, é um jogador de outro mundo e resolve jogos assim...

P | Num lance em que se lesionou, foi Ronaldo quem foi ver como estava e, no fim do jogo, deixou-lhe rasgados elogios…
R | Sim, somos amigos. Já o conheço desde o meu primeiro ano do Sporting, porque ele também estava nos dormitórios antigos, e cheguei a dormir no quarto dele. Claro que nunca jogámos juntos, excepto em peladinhas nas festas de Natal, porque ele era mais velho, mas sempre nos demos bem. Cheguei a treinar com ele, quando era iniciado e ele já estava nos seniores, mas nunca jogámos no mesmo escalão. Mas falámos sempre, até porque o Ronaldo é uma pessoa espectacular e humilde como poucas.

"Era muito bom ir ao Euro"

P | A 26 de Março, foi chamado por Luiz Felipe Scolari para treinar com a Selecção Nacional. Como foi saltar dos Sub-20 para a equipa principal portuguesa?
R | Foi um dia muito especial. É o sonho de qualquer jogador ser chamado à Selecção A. Fui chamado para fazer um treino, e foi uma experiência muito boa. Espero voltar lá um dia…

P | Estando a jogar regularmente pelo Sporting, esse dia pode chegar mais cedo?
R | O que me importa agora é jogar pelo Sporting. Depois, vamos ver… Espero que sim.

P | Para o Europeu da Áustria e Suíça, tem expectativas de ser chamado?
R | A ideia é a mesma, o princípio é o mesmo: primeiro, tenho de me centrar em dar tudo pelo Sporting, tudo o resto vem a seguir. Claro que era um sonho ser chamado para o Euro, era mesmo muito bom, mas por agora estou concentrado no Sporting.

"Nova bola é complicada"

P | Já trabalham com a nova bola, estreada no jogo com o Paços de Ferreira, que vai ser utilizada no Euro'2008. Quais são as primeiras impressões da Europass a partir da baliza?
R | É uma bola mais complicada para os guarda-redes. Ganha muito efeito. É mais difícil seguir a trajectória da bola.

P | E em termos de aderência? É mais fácil agarrar a bola?
R | Num primeiro instante, dá essa sensação, mas é… puro engano. Ao princípio, parece mais fácil de segurar, mas depois deixa de se ter essa sensação. Mas esta é ainda uma fase de adaptação. É a bola com que todos vão jogar, temos de nos adaptar o mais rapidamente possível, mas, neste momento, não me parece muito amiga dos guarda-redes…

"Petr Cech é o maior!"

Apontado como o novo Damas, Rui Patrício não engana e confessa: "Nunca o vi jogar, nem sequer era nascido." Acredita nos predicados que apontam ao histórico 1 dos leões (e, por inerência, lhe vislumbram a ele próprio), mas é a um guarda-redes da sua vivência que o mais recente dono da baliza dos leões vai buscar inspiração. O "keeper" da selecção checa e do Chelsea é a referência por excelência de Rui Patrício. "O Petr Cech é o maior!" - considera, sem margens para dúvidas. Os donos das balizas de Real Madrid e Juventus também constam dos eleitos do jovem guardião. "Outros grandes guarda-redes? O Casillas ou o Buffon. Mas lembro-me ainda do Peter Schmeichel, que era enorme, e vi jogar e treinar no meu primeiro ano de Sporting, quando estava nos infantis.""

"Começou a jogar em 1997, chegou à baliza… por acaso, deixou a casa dos pais aos 12 anos, "inaugurou" a Academia Sporting, treinou-se no plantel principal dos leões pela primeira vez quando ainda estava nos iniciados e é, agora, o actual dono da baliza verde e branca. Rui Patrício visita uma década de carreira aos 19 anos...

P | Com que idade começou a jogar à bola?
R | Por volta dos nove anos, no Sport Clube Leiria e Marrazes. Comecei por jogar à frente e depois acabei por passar para a baliza.

P | Em que posição jogava? E como se dá essa passagem para a baliza?
R | Era lateral-esquerdo, mas jogava quase sempre… no banco [risos]. A mudança deu-se num treino, quase por brincadeira, em que troquei com um colega meu e fui para a baliza. Nunca mais de lá saí…

P | Como e quando se dá a mudança para o Sporting?
R | Tinha doze anos, estava nos infantis de segundo ano, quando surgiu o convite, e, sempre com o apoio da minha família, aceitei e fui para Alvalade. Custou muito no início, deixar a casa, a família, mas era o sacrifício que se impunha para perseguir o sonho de qualquer miúdo, que era jogar num grande clube como o Sporting. Ainda hoje continuo a contar com a ajuda dos meus pais para fazer aquilo de que mais gosto, e, pelos vistos, o sacrifício valeu a pena. Vou continuar a fazer tudo para que valha cada vez mais a pena…

P | Depois, dá-se outra transição, a mudança para a Academia. Como foi ser um dos que inauguraram o novo quartel-general do Sporting?
R | Foi uma mudança enorme. Logo a começar, ao nível dos treinos, porque antes ainda treinávamos na Torre, em campo pelado, e chegarmos aqui e passarmos a treinar em relvado foi uma coisa do outro mundo. E depois o nível de todas as condições que viemos encontrar. Este espaço, por exemplo [sala de convívio da formação na Academia], estava sempre cheio: o bilhar, os matraquilhos, as cartas, tudo era novo e era gozado ao máximo. Apesar de também gostar de viver no outro lado, em Alvalade, a Academia foi um salto muito grande, a todos os níveis. Aqui, estão reunidas as condições óptimas para se criarem jogadores de topo.

"Boloni chegou a chamar-me"

Rui Patrício desde cedo começou a trabalhar com o plantel principal. "Sim, eu cheguei a estar com a equipa sénior quando ainda era juvenil, algumas vezes, depois treinei com mais regularidade no primeiro ano de júnior e, na época passada, passei a integrar-me no grupo", explica o número um do Sporting. Contudo, a integração na equipa principal começou a processar-se ainda antes dos juvenis: "Cheguei a ser chamado, uma vez, a meio de um treino, pelo mister Boloni, quando era ainda iniciado. Depois, fui treinar algumas vezes com o plantel sénior, quando era juvenil, com o mister Peseiro. Agora, com Paulo Bento, já não sou júnior…""



André Figueiredo

 
At 16:23, Anonymous Anónimo said...

André.quem sao esses 4 jogadores nascidos em 1988 com grandes hipoteses de regressar ao Sporting??

Paim,Tiago Pinto,Carrico e ?

 
At 16:44, Blogger ACF said...

"André.quem sao esses 4 jogadores nascidos em 1988 com grandes hipoteses de regressar ao Sporting??

Paim,Tiago Pinto,Carrico e ?"




Perdão, eu queria dizer 5.

Os jogadores mais consistentes de 1988 nos juniores o ano passado para mim foram:

Rui Patricio
Daniel Carriço
André Pires

A seguir a esses, mencionaria outros 3 jogadores:

Fábio Paim (brilhante quando motivado).
Marco Lança (consistente, mas menos exuberante que o Carriço).
Tiago Pinto (nem sempre consistente).

1 desses 6 já está nos seniores e já é titular.

Como adepto, tenho pena que o André Pires e Sebastião Nogueira não tenham jogado mais tempo durante a fase final de juniores 06/07. Com eles, talvez o Sporting tivesse sido campeão, talvez.



1 - Rui Patricio.

2 - João Gonçalves.
3 - Daniel Carriço.
4 - Marco Lança.
5 - Tiago Pinto.

6 - Adrien Silva.
8 - André Pires.
10 - Yannick Pupo.

7 - Marco Matias.
9 - Ricardo Nogueira.
11 - Sebastião Nogueira.



André Figueiredo

 
At 10:17, Blogger ACF said...

In "O Jogo":

"Os primeiros pontapés de Pedro Celestino na bola foram dados na margem sul do Tejo, na Amora, era ele ainda um petiz de sete anos. Nessa idade, começou, como tantos outros, a alimentar o sonho de se tornar grande no futebol... do Sporting. Deu passos largos, e o maior foi mesmo o ingresso no emblema do leão, quando ainda cumpria o segundo ano de juvenil: foi campeão nacional com Luís Martins no comando técnico, em 2003/04, e um ano mais tarde repetiu o feito nos juniores, então orientados por Paulo Bento. Actualmente no Estoril, por cedência do Sporting por uma temporada, Celestino tem sido um dos destaques na Liga Vitalis - onde, inclusive, foi considerado o melhor jovem jogador no mês de Outubro - e ambiciona regressar a uma casa em que aperfeiçoou o requinte com que trata a bola.

Aos 20 anos, este médio-centro - que tanto joga na posição seis, como na oito - sabe que está a ser seguido atentamente pelos responsáveis do clube com o qual tem um vínculo contratual até 2009 - com mais um ano de opção -, mas diz que a prioridade é, por enquanto, evoluir cada vez mais. "Sinceramente, não estou muito preocupado com o regresso, pois o importante é trabalhar bem e mostrar qualidade. Sonho chegar ao Sporting novamente. É claro que tenho ambição de chegar ao topo, e o Sporting, nesse aspecto, é o topo em Portugal e não só. Estou tranquilo, pois tracei objectivos no início da temporada, e o principal é regressar a casa", garante Celestino, que desconhece a possibilidade de ser chamado, em Janeiro, ao clube, à semelhança do que aconteceu no ano transacto com Pereirinha.

Porém, tal pressão não o preocupa em demasia, até porque considera normal estar debaixo da mira do leão constantemente. A sua evolução é seguida a par e passo pelo departamento de prospecção leonino, e, paulatinamente, Celestino vai tendo um "feedback" positivo sobre o que tem vindo a efectuar no clube da Linha. "Sinto que tem existido um acompanhamento da minha evolução. Ainda há pouco tempo, falaram comigo algumas pessoas do Sporting, ligadas à prospecção do clube e que acompanham os jovens que estão cedidos, e tenho sabido que têm visto os meus jogos, mas até agora apenas me perguntaram como é que me estava a sentir e se gostava do Estoril…" - acrescenta o internacional sub-21 português, sublinhando que a escolha do Estoril entre o rol de clubes interessados se deveu à proximidade da casa-mãe.

"Celestino já efectuou, esta temporada, 14 jogos na Liga Vitalis, dez deles completos, e no total são três os golos obtidos com a camisola canarinha, factos que consubstanciam a opinião expressa pelo seleccionador nacional dos sub-21, Rui Caçador, que o considerou como o jogador-revelação da prova. O médio não esconde a satisfação pelo elogio e mostra-se avesso a falsas modéstias quando confrontado com a responsabilidade que esse tipo de louvores ao seu desempenho acarreta para a carreira de profissional. "Não, não me sinto mais responsabilidade por esses elogios. Quem pretende chegar ao topo no futebol, tem de estar habituado a essa pressão. Toda a gente exige, dos jogadores, o máximo, e, como quero chegar ao topo, não acuso essa responsabilidade", adianta, confessando de imediato: "É sempre bom ouvir isso de um seleccionador nacional. É sinal de que está a acompanhar o meu trabalho, mas esses elogios também os devo aos meus colegas de equipa. E, se estou bem, é porque a equipa também está, logo o valor de cada um vai subindo.

A presente temporada é a segunda em que Celestino se encontra cedido a um clube do segundo escalão. No ano transacto, representou o Olivais e Moscavide, numa experiência que não correu da melhor forma colectivamente, mas que, individualmente, até fez "bem" ao jovem leão: "Às vezes, as pessoas dizem-me: 'Este ano, parece que estás mais maduro e forte', mas a experiência que se vai adquirindo tem influência. A passagem pelo Olivais fez-me bem. Já sabia que a realidade da Liga Vitalis era outra, por isso esta época tem sido diferente, agora está a ser mais fácil. O primeiro ano nos seniores, no Olivais, foi o ano da mudança.

A escolha do Estoril, em detrimento, por exemplo, do Portimonense, teve como pressuposto a proximidade do Sporting, e arrependimento é coisa que Celestino não tem por representar o clube da linha, até porque a época está a correr de feição: "Tem sido muito positiva. Em termos colectivos, está a corresponder ao que esperávamos, e a equipa anda lá por cima. Pretendemos fazer um campeonato tranquilo. Temos bons valores para o conseguir.

Celestino nasceu no Tarrafal, em Cabo Verde, e só adquiriu a nacionalidade portuguesa quando estava na formação leonina. Actualmente, já soma 12 internacionalizações pelas equipas jovens e confessa que é um "orgulho enorme" defender o símbolo das quinas: "Todos os jogadores querem fazê-lo. É um sonho! Quando se ouve o hino, até arrepia.

A época 2004/05 foi marcante para Celestino e para… Paulo Bento. O actual técnico do Sporting conduziu a equipa de juniores - onde actuavam Miguel Veloso, Paulo Renato, João Moutinho, Nani, Zezinando, Saleiro, Djaló, Celestino, entre outros - ao título de campeã nacional e conquistou o seu primeiro ceptro como treinador, influenciando substancialmente a carreira de alguns dos atletas que orientou. Celestino guarda boas recordações do técnico: "É uma pessoa amiga, sabe falar e também dá 'duras' quando é preciso. Agora, é mais exigente do que quando era treinador dos juniores. O comportamento dele continua a ser o mesmo. Como foi jogador e é um treinador novo, sabe perfeitamente como os jogadores se sentem e em que condições estão. É um treinador que me marcou, pois puxou por mim e ajudou-me bastante.

O reencontro é "desejado" pelo médio, que relembra outras virtudes de Paulo Bento. "Nem sempre era titular. Joguei muitos jogos, mas não era um indiscutível. Era júnior de primeiro ano, e para ele não existem idades - quem joga e trabalha mais é que é escolhido. Quem tivesse mais rendimento, jogava. O Paulo Bento já acreditou uma vez. Já apostou em mim, pode voltar a fazê-lo, se continuar a trabalhar e prosseguir com a minha evolução", sustenta, recordando de imediato as escolhas do técnico. "Na altura, às vezes jogava a trinco, o Moutinho à frente e depois o Fernando Ferreira, pois o Nani não podia jogar até Dezembro. Às vezes, também ficava de fora da equipa. Jogava o Zezinando. O Veloso? Era o central da equipa, e que central!

A ascensão de Nani, Moutinho e Miguel Veloso não surpreende Celestino, que deixa rasgados elogios aos amigos. "O Miguel é um jogador... fabuloso. Tem uma qualidade técnica e táctica extraordinária. O Moutinho é o que se vê: um lutador nato, um jogador de equipa. O Nani é muito bom, apesar de, no Sporting, ter jogado muito no meio-campo. O Djaló? É um jogador explosivo, e, apesar dos momentos menos positivos, basta um golo para mostrar que é um grande jogador. Aí ninguém o vai parar", afirma, vaticinando: "O Rui Patrício é um gigante da baliza e vai ser o dono das redes do Sporting.

Qualquer tipo de tradição que existisse no plantel dos jovens leões orientados por Paulo Bento era seguido à risca, e quando algum jogador era chamado aos seniores, já sabia que era motivo para gozo: "É verdade. Sempre que alguém ia aos seniores, era gozado dentro do balneário, quando voltava. Eram tratados como chefes [risos]... E havia sempre quem utilizasse o slogan: 'A vida muda. Agora já és chefe!!!'.

Os tempos livres na Academia eram dedicados a autênticos campeonatos virtuais na Playstation, e entre o grupo de jovens leões que se juntavam na sala de convívio para disputar o "título" destacava-se Celestino, que tinha em Miguel Veloso "um adversário de respeito". E quem perdesse já sabia que tinha o tom jocoso dos colegas para… aturar.

O actor norte-americano Denzel Washington é o preferido de Celestino, mas o seu filme predilecto é o "Gladiador", que não conta com a participação do artista norte-americano, tendo Russel Crowe no papel principal. Na música, o hip-hop e o kizomba são estilos preferidos, e o médio até já ensaia umas danças para quando chegar o momento de festejar mais um golo.

Celestino é um apaixonado pelo futebol inglês, e a ambição de um dia lá jogar está bem expressa nas suas palavras, mas, apesar de um dos amigos [Nani] actuar num dos colossos do futebol britânico, o 18 dos canarinhos ainda não lhe pediu uma cunha: "Não, não pedi isso ao Nani, mas também acho que não é preciso [risos].

Os tempos de Academia, em Alcochete, são relembrados com saudade. Celestino recorda as diabruras e considerações sobre os mais velhos, quando estes treinavam no campo ao lado. "Às vezes, enquanto aquecíamos, havia sempre quem dissesse sobre os seniores: 'Lá estão os toscos a treinar, aquele não joga nada, e nós estamos aqui, e tal...' A verdade é que alguns conseguiram lá chegar e provar isso mesmo [risos]."





"A escassa utilização de Celsinho no que vai de temporada, aliada ao curto período de férias disponível para realizar viagens longas e cansativas para a sua terra natal no Brasil, levou o médio a acordar, com o clube leonino, a sua permanência em Portugal nas festividades natalícias... e o seu regresso ao trabalho já para amanhã, dois dias antes dos seus colegas que ficaram por cá e três dias antes dos que viajaram para fora.

No último treino antes das férias, Celsinho sofreu uma mialgia de esforço, problema de rápida resolução e que não influenciou a programação de treinos específicos de que será alvo nos próximos dias.

O jovem brasileiro só actuou em seis minutos na Liga, contra o Benfica, e em nove na Liga dos Campeões, contra o Roma, números muito baixos para um reforço promissor que jogava com sucesso na selecção de sub-20 do Brasil.

Contudo, nem Celsinho pensa na saída nesta altura, nem o clube de Alvalade se quer desprender de um jogador que garantiu, esta época, em condições vantajosas, procedente do Lokomotiv de Moscovo. A sua permanência em Lisboa no Natal e o facto de regressar ao trabalho mais cedo são indicadores disso mesmo.

"O clube transmitiu-me que está tudo bem com o Celsinho. Estão contentes com ele... está a adaptar-se e à espera do melhor momento para ser lançado. Vai dar muitas alegrias ao Sporting. Todos sabem que tem grande potencial", disse, a O JOGO, o empresário do jogador, José Bressan.

A família de Celsinho chega nos próximos dias a Lisboa, factor considerado importante, pelo jogador e pelo próprio clube, para lhe conferir maior estabilidade emocional. Dentro de dias, o camisola 88 terá a companhia da mulher, Carol, do filho, Felipe Gabriel, da mãe, Lirian, e do irmão mais novo, Sanderson."



André Figueiredo

 
At 13:14, Anonymous Anónimo said...

"o camisola 88 terá a companhia da mulher, Carol, do filho, Felipe Gabriel, da mãe, Lirian, e do irmão mais novo, Sanderson."

Á quem diga que o irmão do Celsinho,esse tal Sanderson é um craque!
Porque não convidá-lo a integrar as camadas jovens do Sporting, sendo que vai ficar com o irmão em Portugal ?

Aproveitem o concelho gratuíto senhores dirigentes!
Abraços

 
At 13:30, Blogger ACF said...

"Á quem diga que o irmão do Celsinho,esse tal Sanderson é um craque!
Porque não convidá-lo a integrar as camadas jovens do Sporting, sendo que vai ficar com o irmão em Portugal ?"


Sanderson



Em 29/12/2005 in "Pelé.net"

"Lokomotiv paga um e leva dois Celsinhos

Meia viajará para a Rússia acompanhado de seu irmão, Sandinho, que tem apenas 11 anos e já ostenta números impressionantes como atacante.

Guilherme Costa, especial para o Pelé.Net

SÃO PAULO - Celsinho tem apenas 17 anos e uma carreira totalmente precoce. Titular da Portuguesa, não precisou sequer de uma temporada no time para receber o rótulo de maior revelação rubro-verde da década, ser vice-campeão mundial com a seleção brasileira sub-17 e acertar sua transferência para o Lokomotiv Moscou. Os dados são impressionantes, mas parecem pouco se comparados com a história do irmão do atacante, Sandinho.

Afinal, Sandinho tem apenas 11 anos e já é tratado como estrela. O garoto jogou esta temporada como atacante no Unidos de Americana, cidade do interior de São Paulo. Ele disputou o Municipal Sub-12 e marcou 38 gols em apenas 15 partidas.

Com este desempenho, Sandinho também foi "contratado" pelo Lokomotiv Moscou. Como a mãe de Celsinho viajará com o ex-atacante para a Rússia, o irmão mais novo vai acompanhá-lo na próxima temporada.

"Eu fui procurado por Cruzeiro e Santos, e quase acertei com o São Paulo. Estava tudo ajeitado para eu ir para lá [São Paulo] em janeiro, mas eu preferi ficar com a minha mãe. Por isso, vou jogar no mesmo time do meu irmão no ano que vem", avisou o garoto, bastante desinibido.

Além do comportamento bastante desenvolto, Sandinho chama atenção pelo visual. O garoto usa o cabelo comprido como o do irmão (na altura dos ombros), e os dois são parecidos até no jeito de se vestir.

"Ele deixou o cabelo crescer e eu gostei. Falei para a minha mãe que ia deixar igual e desde então ele fica falando que eu copiei o visual dele", revelou o caçula. "Mas nós só somos parecidos fora de campo", completou Sandinho.

Dentro de campo, o irmão mais novo prefere copiar o estilo de um jogador mais consagrado que Celsinho: "Minha função é ficar parado na frente e fazer os gols. Eu fico mais na área que ele. Mas eu quero ser como o Ronaldinho Gaúcho no futuro".

Se pretende ser como Ronaldinho Gaúcho, melhor jogador do mundo nas duas últimas temporadas, Sandinho já ganhou dois importantes torcedores: o irmão mais velho, que faz contundentes elogios quando fala do caçula, e José Bresan, empresário de Celsinho.

"Ele ainda é uma criança, mas é claro que tem um potencial incrível. Ninguém o preparou para ir para a Europa, mas ele preferiu ficar junto com a mãe. Isso vai trazer um crescimento muito grande para ele", ponderou Bresan."




André Figueiredo

 
At 19:18, Blogger ACF said...

In Mais futebol:

"Renato, André Marques, Nélson, Patrick, Marco Soares, NGal, Zongo e Jessuí. São estes os oito jogadores que integram a lista de dispensas da União de Leiria, conforme anunciou esta quinta-feira o técnico Vítor Oliveira.

Entre os jogadores que estão de saída destaque para Renato, que cumpria a nona época na cidade do Lis. Para além disso há a registar o facto de cinco dos oito dispensados serem jogadores contratados no início da época.

Emagrecido o plantel, a União de Leiria vai agora procurar reforços, sendo que Harison já treinou esta quinta-feira e Ferreira chega domingo. O primeiro estava emprestado ao Goiás e o segundo ao Náutico. «Vamos tentar melhorar a equipa com jogadores que dêem mais qualidade ao nosso jogo. Nesta fase, estamos à procura desses jogadores», disse o técnico da equipa leiriense."



André Figueiredo

 
At 08:23, Blogger ACF said...

In "The Sun":

"CHELSEA are eyeing up a move for Barcelona starlet Thiago Alcantara. The 16-year-old midfielder is the latest kid to come out of Barca’s academy and already plays for the reserves. He is the son of Brazil World Cup winner Mazinho and has yet to sign a pro deal with Barca which means Chelsea can get him on the cheap. Mazinho has already spoken to technical director Frank Arnesen and Chelsea’s Spanish scout Juan Cruz Sol. Thiago is a star with Spain Under-17s and Chelsea are continuing their drive to snap up the world’s top young talent."



André Figueiredo

 
At 15:34, Blogger ACF said...

In "A Bola":

"O Olhanense chegou a acordo com o treinador Álvaro Magalhães para a rescisão do contrato. Em declarações à agência LUSA, o presidente do clube da Liga Vitalis, Isidoro Sousa, não especificou as razões da decisão, mas referiu que foi tomada por «mútuo acordo».

O clube de Olhão vai emitir um comunicado nas próximas horas para divulgar mais pormenores sobre a decisão. O Olhanense ocupa o 10º lugar da classificação, com 18 pontos, e tinha Álvaro Magalhães ao comando da equipa desde Outubro de 2006."





"Liverpool have reportedly agreed a £100,000 fee for teenage Ross County winger Alex Cooper for a three-and-a-half-year contract. The deal will be completed when the transfer window opens in January. Alex,16, who is the son of former Aberdeen star Neale Cooper, is a Scotland Under-16 international.

The Reds apparently have overcome interest from various clubs to sign Cooper, who was also said to be a target for Chelsea in Jose Mourinho’s reign. Neale Cooper said in the Telegraph: "All his family are delighted Alex has been given the opportunity to sign for Liverpool. He could have gone to one or two other clubs but he just loved the way he was treated by Liverpool when he was there."





In "The Sun":

"The past 12 months have seen the emergence of some of the brightest young talents in world football. Cristiano Ronaldo, Cesc Fabregas and Lionel Messi transformed themselves into world-class performers during 2007. Ronaldo, 22, and Messi, 20, were named as runners-up to Kaka in the FIFA World Player of the Year awards and Fabregas, 20, has helped turn Arsenal in to genuine Premier League title contenders. But who will be the stars of 2008?


Sergio Aguero, 19, Atletico Madrid, striker

Yet another Argentine youngster who has been tagged "the next Maradonna". Aguero joined Atletico aged just 17 in June 2006 from Independiente for a club-record fee of £15.75m. Struggled to cope with the pressure in his debut season but has already scored 12 goals in 22 games this term.


Ever Banega, 19, Boca Juniors, midfielder

Classy holding midfielder who has been linked with moves to some of Europe's biggest clubs. Took over the holding role for Boca when Fernando Gago joined Real Madrid last year and formed a strong partnership with Juan Roman Riquelme as the Argentine giants won the Copa Libertadores — South America's answer to the Champions League.


Karim Benzema, 20, Lyon, striker

Came through the ranks at Lyon and has caught the eye of Arsenal, Real Madrid and Juventus after scoring 12 goals in 16 matches this season. Made his international debut for France in March and has netted three times for Les Bleus in eight games. Arsene Wenger described him as "an immense revelation".


Breno, 18, Bayern Munich, defender

BRAZIL Under-20 skipper who will join the German giants on January 1. Bayern paid Sao Paulo around £8.5million for the skillful central defender. Ex-Brazil and Bayern striker Giovani Elber described Breno as "an absolutely stunning prospect" after he agreed his big-money move.


Macauley Chrisantus, 17, Hamburg, striker

Manchester United, Tottenham, Arsenal, Manchester City were all interested in signing Chrisantus after his exploits at this year's FIFA Under-17 World Cup. The scintillating striker fired seven goals in seven games and was the top scorer as Nigeria won the competition. Joined Hamburg in November 2007.


Denilson, Arsenal, midfielder

Brazilian star who is a regular fixture in the Gunners' youthful Carling Cup sides. Bought from Sao Paulo in August 2006 for £3.4m despite just four starts for the club. All-round midfielder who is comfortable going forward but also a tenacious tackler.


Lorenzo De Silvestri, 19, Lazio, defender

Talented full-back who has been tipped as a future Italian international. De Silvestri will be a target for Roma, Juventus and Arsenal in January as he will be available on a Bosman when his contract expires in the summer. Made his Champions League debut in August and has made 12 appearances so far this season.


Franco Di Santo, Chelsea, striker

Argentine wonderkid who will join the Blues in January for £3.4m from Chilian side Audax Italiano. Like Lucas Leiva at Liverpool, he holds an Italian passport and will be able to play for the Blues immediately. May struggle to break into Avram Grant's star-studded team but should earn a few run outs in cup competitions in 2008.


Giovani Dos Santos, 18, Barcelona, striker

Came to prominence in 2005 when he was one of stars of the Mexico team that won the FIFA Under-17 World Cup. Has been a regular feature for Barca this season and has managed to keep Ronaldinho out of the starting XI. Already has four caps for Mexico.


Stevan Jovetic, 18, Partizan Belgrade, striker

A £7m target for Manchester United after becoming the top scorer in the Serbian league with 11 goals. Was named captain of the Montenegro Under-21 side aged just 17 and has already made his full international debut. A creative striker who likes to drop deep and run at defenders. He is also a deadly-accurate finisher.


Bojan Krkic, 17, Barcelona, striker

Hailed as Spain's answer to Lionel Messi by Barca fans after scoring over 800 goals in the Catalan club's youth teams. Broke the record as the youngest ever player to feature in a Champions League match in September 2007. A month later, he became Barcelona's youngest La Liga goalscorer.


Toni Kroos, 17, Bayern Munich, midfielder

Named player of the tournament at the 2007 FIFA Under-17 World Cup and has already made his Bundesliga and European debuts for Bayern. A creative, goalscoring midfielder, Kroos shone at youth level for both club and country. Bayern general manager Uli Hoeness has already earmarked him for the revered No10 shirt.


Lucas Leiva, 20, Liverpool, midfielder

Signed for the Reds in the summer from Copa Libertadores finalists Gremio after winning the Brazilian Footballer of the Year award. Likened to Steven Gerrard before his move to England, the box-to-box midfielder has already featured heavily in Rafa Benitez's side and should be a key player in 2008.


Lulinha, 17, Corinthians, midfielder

Transfer target for Italian champions Inter Milan after starring for Brazil's Under-17 side. Scored 12 goals in seven matches during the South American U-17 Championships before being one of the stars of the 2007 FIFA U-17 World Cup. The tricky attacking midfielder has an eye for goal and is already being touted as the long-term successor to Ronaldinho.


Alexandre Pato, 18, AC Milan, striker

Known as 'the duck', Pato shot to fame when AC Milan shelled out £15m for his services in the summer — despite rules stopping him from playing until January 3. Milan have high hopes for Pato, with president Silvio Berlusconi claiming he expects the youngster to score 30 goals between January and the end of the season. Brazil coach Dunga has dubbed him "the new Ronaldo".


Gerard Pique, 20, Manchester United, defender

Returned to United this season after a successful loan spell with Real Zaragoza. The ex-Barcelona youth product showed huge potential during his year in Spain and is expected to feature regularly for the Red Devils in 2008. Has played nine times this season, including the Champions League matches with Roma and Dynamo Kiev.


Ivan Rakitic, 19, Schalke, midfielder

Niko Kranjcar and Luka Modric may have ended England's Euro 2008 qualifying hopes but new Three Lions boss Fabio Capello will have to watch out Rakitic in 2008. The Swiss-born attacking midfielder is the latest Croatian star to catch the eye and was snapped up by German champions Schalke in the summer.


Adel Taarabt, 18, Tottenham, midfielder

Young French midfielder who has established himself as a regular member of Spurs' match-day squad. Compared to Zinedine Zidane before his move to North London, the left-footed trickster has already wowed the White Hart Lane faithful with his ambitious runs and long-range strikes.


Carlos Vela, 18, Arsenal, striker

The Gunners snapped up Vela after he finished top scorer in the FIFA Under-17 World Cup in 2005 — a feat that Cesc Fabregas achieved two years earlier. The Mexican has been on loan in Spain for the past two seasons and will return to North London in January. An exciting prospect who should make his Arsenal debut this term.


Theo Walcott

Joined the Gunners from Southampton for £5m in January 2006 and shot to fame when he was called up to England's 2006 World Cup squad aged 17. Scored the opening goal in last season's Carling Cup final and is a regular at Under-21 level for the Three Lions. Should return to the Fabio Capello's"



André Figueiredo

 
At 17:17, Blogger Cozinheiro Sueco said...

André,

Obrigado pela resposta (quanto a isso, esta votação pode ser interessante...). Tenho, entretanto, outra questão:

Como descreves a evolução de Cristian Ponde? Te-se integrado bem e correspondido às expectativas/mediatismo da altura da contratação?

Um abraço.

 
At 18:25, Blogger ACF said...

"Como descreves a evolução de Cristian Ponde? Te-se integrado bem e correspondido às expectativas/mediatismo da altura da contratação?"

Bom, eu penso que o mediatismo em redor do Ponde em 2005 foi de facto excessivo, e presumo que tal se deva possívelmente a boas relações entre algum amigo/familiar do jogador e pessoas na imprensa. Os adeptos de futebol em geral não ligam a Escolas e Infantis, portanto ao verem um miudo de 10 anos com tanto destaque em "O Jogo" 3 anos atrás podiam bem pensar que o Ponde era algum Maradona.

Sinceramente, o Ponde não me impressionava muito o ano passado, era bom, mas era bom no sentido em que era mais um no plantel, e não necessariamente o 9 que tinha que ser titular por ser tão melhor que os outros, aliás, creio que o CP não marcou muitos golos o ano passado.

Este ano, sim, nota-se uma grande melhoria, está muito mais confiante (que diferença isso consegue fazer), mais adulto, melhor em termos posicionais, melhor na recepção, fisicamente mais bem desenvolvido, etc. Lembro-me de um jogo na época anterior em que ele queria tanto marcar e a ansiedade era tanta (devido às expectativas) que ele no final quase chorou por não conseguir marcar um golo.

Repara como na jogada em que ele cabeceia a bola ao ferro, é ele próprio quem recupera o esférico e lateraliza o jogo para a ala direita e depois adianta-se no terreno para receber o passe do Mauro.

Não vou especular sobre o futuro do Ponde, mas neste momento diria que ele está a jogar a um nível muito bom para um miudo de 12 anos, e o facto de já ter jogado 2 jogos pelos Iniciados C é normal. Acho que a equipa em geral está a jogar bom futebol (mas não acho que o derby tenha sido um jogo muito entusiasmante), e o quarteto Podence, Fernandes, Mauro e Ponde é de facto muito interessante (e existem outras opções de valor), mas o ano passado também os Sub-13 tinham um plantel com muitos jogadores interessantes e não foram campeões. A diferença é que este ano temos muito melhores condições de trabalho no EUL, talvez seja o "ingrediente" que nos falta.

Mesmo que esta equipa Sub-13 seja campeã, não sei se em termos de talento se este grupo (1995) será mais forte que o do ano passado (1994), mas em termos de maturidade, em termos de colectivo acho que esta equipa é mais disciplinada e adulta.



1994:

1 - Pedro Fialho.

2 - Rui Bento.
3 - Tobias Figueiredo.
4 - Eric Dier.
5 - David Crespo.

6 - Ruben Marques.
8 - Bruno Mendonça.
10 - Antoninho Silva.

7 - Nuno Malheiro.
9 - Carlos Mané.
11 - Iuri Medeiros.

E ainda podia mencionar mais meia duzia de jogadores com boas possibilidades de entrar neste XI. Era um plantel muito bom.



P.S. Eu o ano passado não falava muito do Paulo Fernandes (foi o nosso extremo direito Vs Benfica), mas admito que gostei da sua exibição contra o SLB. E penso que os nossos extremos estiveram melhores que os do Benfica em grande parte porque os nossos laterais foram mais eficazes que os do adversário.

P.P.S. Eu na Quarta-Feira entrevistei outro jogador (e respectivo treinador) e em principio essa entrevista estará aqui na Terça-Feira. Diria que foi a "conversa" mais franca e desinibida até agora.



André Figueiredo

 
At 19:09, Anonymous Anónimo said...

essa equipa de este ano de 1994 é muito boa, para mim tem muito talento! forte abraço

 
At 22:31, Blogger ACF said...

In "Maisfutebol":

"Alisson Almeida, jovem brasileiro que passou pelas camadas jovens do Sporting, prepara-se para regressar ao futebol do seu país.

O modesto emblema Legião Futebol Clube, formado em 2006 como homenagem à banda de rock Legião Urbana, anunciou que o jogador já está em Brasília.

Curiosamente, nesta sexta-feira, o clube da capital brasileira foi notícia devido a outra contratação. Michel Platini, avançado canarinho com um nome que ultrapassa a sua reputação, chegou a acordo para reforçar o leque de opções do técnico Reinaldo Gueldini.
O Legião Futebol Clube prepara-se para disputar o Campeonato Brasiliense, tendo a estreia marcada para o Estádio Mané Garrincha. O objectivo do pequeno clube passa por chegar ao escalão principal até 2012."



mpre27, tens aqui uma imagem do nosso "Pondinho".



André Figueiredo

 
At 01:47, Blogger Jorge Sepúlveda said...

Se esta notícia do Alison for verdade não me parece muito positiva.

Voltar ao Brasil é mau e para um clube desta dimensão ainda pior.

Pelo menos espero que jogue mais que Pupo mas parece-me que se vai correr o risco de arranjarmos mais um Labarthe.

 
At 12:59, Blogger ACF said...

In "O Jogo":

"Luís Páez ainda é júnior, mas apresenta-se segunda-feira, por volta das 10h30, na Academia para prosseguir o trabalho com o plantel principal do Sporting, sendo este mais um claro indicador de que o técnico Paulo Bento está satisfeito com a sua evolução, não prescindindo do seu contributo, mesmo sabendo que o regresso de Yannick Djaló está iminente. A dúvida sobre o dia em que Páez se deveria apresentar em Alcochete era legítima, pois o período de férias do plantel júnior é mais alargado, mas, após o desafio frente ao Paços de Ferreira, na derradeira jornada da Bwin Liga, o atleta perguntou a Paulo Bento se deveria regressar amanhã ao trabalho, tal como os restantes jogadores estrangeiros que se deslocaram à terra natal neste período, e a resposta do treinador foi afirmativa.

Assim, o ponta-de-lança paraguaio estará amanhã de manhã, logo após aterrar no aeroporto da Portela, em Lisboa, pelas 9h30, na Academia para treinar com os mais velhos, facto que o obriga a passar o ano fora do Paraguai pela primeira vez. Caso não se mantivesse no plantel principal, poderia prolongar a estada em Assunção e, assim, regressar aos treinos da formação dos juniores só no dia 2 de Janeiro.

Desde que chegou a Portugal, em Março de 2007, Páez tem vindo a evoluir na formação orientada por José Lima, onde cumpre, com sucesso, um programa específico de fortalecimento muscular. Os bons desempenhos nos juniores e as lesões de Derlei e Yannick Djaló - que, recorde-se, reduziram em 50 por cento o leque de soluções do sector de ataque - potenciaram a emancipação competitiva de Páez. Limitado nas opções de ataque, Paulo Bento viu naquele que é apontado como o sucessor do compatriota Roque Santa Cruz uma solução para os problemas atacantes e integrou-o no grupo de trabalho.

No dia 24 de Novembro, Luís Páez foi chamado pela primeira vez para um encontro da Bwin Liga, por ocasião do desafio em Matosinhos frente ao Leixões, mas só se estrearia pela formação principal a 8 de Dezembro, no duelo da IV eliminatória da Taça de Portugal, frente ao Louletano. Quatro dias depois, novo momento histórico: na Champions, frente ao Dínamo de Kiev, sucedendo, pelos quatro minutos em que esteve em campo, a Cristiano Ronaldo na galeria dos leões que se estrearam na Europa ainda antes de fazerem 18 anos."



"Luís Páez ainda não sabia que o seu futuro profissional passaria por Portugal, mas o ídolo já estava escolhido há muito: Luís Figo. O antigo camisola sete da equipa das quinas e do Sporting foi e é modelo a seguir pelo jovem que, em tempos, quando despontava no Tacuary, ostentou o mesmo número na camisola. E "Fernandito", aos 15 anos, chegou a imitar outro dos seus jogadores predilectos: Rio Ferdinand. E como é que o imitou? Simples: fez umas tranças no cabelo idênticas às que o central do Manchester United usa com frequência. Ronaldo, conhecido como o "Fenómeno", é o único avançado que merece particular admiração do jovem paraguaio."

"Um goleador que se preze tem a sua forma peculiar de festejar após balançar as redes contrárias, e Luís Páez não foge à regra no usufruto do momento de glória: bate com a mão na testa dedicando o tento à sua mãe e, de seguida, coloca a mão no peito em sinal de reconhecimento à família.

Devoto de Santa Caacupé, a quem "Fernandito" reza antes de entrar em campo, o avançado paraguaio tem deixado a sua marca nos juniores, que já conhecem, e bem, os seus pequenos caprichos... saudáveis. É que Páez, além da devoção a Caacupé - tem, para ele, o mesmo significado que Nossa Senhora de Fátima para muitos fiéis espalhados pelo mundo fora -, costuma terminar esfomeado os jogos em que participa. A fome é tanta que as primeiras frases que profere para os que lhe são mais próximos são sempre no sentido de inquirir sobre o local mais próximo para comer. Sem a comida da mãe, à saída dos estádios assume o papel de um esguio comilão e devora o que lhe aparecer pela frente, e quem o rodeia sabe que as exigências quantitativas são grandes. "Quando acaba de jogar, anda sempre cheio de fome, só pensa em comer", refere o pai Fernando Páez, que revela o especial apetite após uma exibição cheia de… golos. "Quando marca, ainda pior. Quase que é capaz de comer uma vaca!"

Os golos são a sua imagem de marca e o sustentáculo de uma fama que já transbordou as fronteiras do Paraguai, onde é tido como uma das grandes promessas do futebol daquele país, como revela o papá Fernando. "No nosso país, consideram-no um grande valor, com um futuro enorme pela frente", relembra. Prova disso mesmo têm sido as chamadas às selecções jovens do seu país, e, pese ter completado 18 anos no passado dia 19 de Dezembro, pode ser chamado em breve à selecção de Sub-20 do Paraguai."

"Paulo Bento e José Lima, treinadores de Luís Páez, que se "cuidem" com a mãe do avançado, logo ela que não gosta, mesmo nada, de ver o filho no banco dos suplentes. Dona Matilde, zelosa com o rebento, é a primeira a manifestar-se contra os treinadores, quando estes tomam uma opção contrária ao sentido maternal que a irá marcar até sempre. Assobia, resmunga e não se cansa de incentivar o filho durante os jogos. Uma verdadeira adepta que não falha um jogo do Sporting.

Na companhia de Fernando Páez, que assiste pacientemente a tais demonstrações incondicionais, Matilde mantém uma tradição de anos em que foi a principal impulsionadora do filho: era ela que acompanhava "Fernandito" aos treinos, e foi sua a oferta da primeira bola e equipamento, ao qual não faltaram as... caneleiras. Sim, Dona Matilde não vacilava na protecção a Luís, e raras foram as vezes em que não se insurgiu perante uma entrada de um oponente às canelas de Páez: a cara feia, num registo verdadeiramente ameaçador, é uma constante nesses momentos. Hoje, mais dedicada à apicultura, não acompanha o rebento com a mesma assiduidade de outro tempo. A tarefa fica para o papá Fernando, que, após 15 anos como motorista de pesados, se dedica apenas ao acompanhamento do filho mais novo."

"O processo de adaptação de Luís Páez a Portugal e de integração no Sporting foi substancialmente facilitado pela presença do compatriota Paredes no plantel leonino. O médio tem sido preponderante nesse aspecto e foi mesmo o primeiro a receber "Fernandito" e a sua família em Março passado. O relacionamento é próximo, e os almoços entre Paredes e a família Páez são frequentes. O sucesso na ambientação a um país estrangeiro sempre foi uma das preocupações de Páez, que, recorde-se, chegou a treinar no Liverpool, mas, apesar do interesse inglês na sua contratação, a língua e o tempo foram condicionantes, voltando-se então para Alvalade, onde encontrou as condições ideais para o desenvolvimento da sua carreira de futebolista."

"Páez completou recentemente 18 anos e ainda não está habilitado a conduzir - a tarefa fica para o pai, Fernando -, mas por vezes lá dá as umas voltinhas pelos bairros de Alcochete. Até ver, a polícia anda distraída, mas é certo que em breve "Fernandito" irá dar início às aulas de código, assim que o português melhore."

"Apesar de entender o português, a capacidade de expressão na língua de Camões não propicia o regresso de Páez aos estudos. Por agora, o jovem está a dois anos de entrar na faculdade, objectivo que está bem vincado na mente de "Fernandito", que, no próximo ano, espera frequentar a secundária de Alcochete."

"Literalmente viciado em jogos de futebol, Páez passa horas a jogar "Pro Evolution Soccer", utilizando o Barcelona para as suas experiências futebolísticas. Contrata os amigos para a sua equipa virtual, razão pela qual Paredes figura no meio-campo da formação catalã habilmente controlada por "Fernandito". Os amigos são os primeiros a gabar os dotes dele! A música e a dança são outros hóbis do avançado, que, no banho ou no quarto, não se furta a cantarolar para quem o (não) deseja ouvir."

"Nascido no dia 19 de Dezembro de 1989, Luís Páez começou a jogar entre os mais velhos com apenas 8 anos, e a polivalência, ao contrário do que hoje acontece, era a sua imagem de marca, nomeadamente quando era preciso ir para a… baliza. Na escola de futebol do Cerro Corá, quando havia um jogo importante, o guardião da equipa era substituído por Páez, que, ao contrário do habitual titular, conseguia lidar com a pressão dos jogos importantes. Roberto Fernandez, filho do ex-guarda-redes da selecção do Paraguai, que ostenta o mesmo nome, actual titular do Cerro Porteño - clube do coração de "Fernandito" -, era a vítima do amedrontamento e via o colega do ataque a defender tudo o que aparecia pela frente. Mas o vício do golo, mesmo na baliza, estava lá, e os penáltis eram sempre marcados por Páez, ao melhor estilo de Chilavert."





"A nova aposta do Benfica já trabalha sob o comando de José António Camacho. Fellipe Bastos não participou anteontem no primeiro apronto do plantel benfiquista após a pausa para celebrar o Natal, mas ontem cumpriu os dois treinos realizados pelo conjunto encarnado.

O médio, de 17 anos, é apontado como uma grande promessa do futebol brasileiro, tendo suscitado o interesse do Benfica, que concretizou recentemente a sua contratação, tal como O JOGO adiantou na sua edição de 10 de Dezembro, ganhando a corrida a outros clubes europeus.

No seu primeiro dia de trabalho com a camisola benfiquista, Fellipe Bastos não pôde, porém, começar já a mostrar as suas qualidades, pois não participou em qualquer peladinha. O internacional sub-17 da selecção brasileira realizou apenas trabalho físico, de maneira a recuperar a forma, pois esteve afastado da competição algum tempo.

Na sessão de trabalho matinal de ontem, Fellipe Bastos esteve sobretudo sob a supervisão de Bruno Mendes, fisioterapeuta benfiquista, realizando corrida e diversos exercícios físicos, enquanto no treino vespertino voltou a trabalhar à parte, cumprindo corrida à volta do relvado. No entanto, o médio acabou por ter direito a um pequeno prémio na parte final do apronto, passando então a correr com a companhia do esférico. O médio aguarda agora uma oportunidade para trabalhar de forma integrada e poder demonstrar as suas qualidades a José António Camacho, por forma a agarrar um lugar no plantel principal."



"Formado no Botafogo, Fellipe Bastos distingue-se pela sua capacidade de marcação e pelo forte pontapé, que lhe permite marcar muitos golos de longa distância. No entanto, o internacional sub-17 destaca-se também pelas suas qualidades físicas, que deixaram mesmo os responsáveis clínicos do Benfica impressionados.

O médio esteve em Portugal no início de Dezembro para assinar um contrato de três anos com o clube da Luz - viajou para o País na companhia do seu pai -, tendo realizado os exames médicos necessários para oficializar a sua ligação ao emblema encarnado, os quais passou com distinção, o que suscitou os elogios do departamento médico do Benfica.

A qualidade do jogador, que quer convencer Camacho a dar-lhe uma oportunidade para brilhar com a camisola encarnada, é também enaltecida pelos seus técnicos na selecção brasileira de Sub-17, que se desfazem em elogios quando analisam as qualidades do médio.

Edgar Pereira e Lucho Nidzo treinaram o atleta nas camadas jovens do Brasil e não têm dúvidas em frisar que "o Benfica fez um excelente negócio", como reconheceram a O JOGO.

"É um jogador muito inteligente e rápido, apesar de ser muito forte fisicamente", realçou Lucho Nidzo, comparando o futebolista a Denílson, do Arsenal, e Lucas, do Liverpool."





In "Mais futebol":

"O Sporting está em negociações para contratar Lorenzo Silva, jogador paraguaio que pode jogar a lateral ou a médio-esquerdo, apurou o Maisfutebol. As conversações entre os clubes estão adiantadas e segundo informações dos responsáveis do Tacuary, clube onde actua Lorenzo Silva, os leões pretendem garantir a transferência do jogador rapidamente.

«Tivemos um pedido verbal das pessoas do Sporting para prepararmos toda a documentação do Lorenzo Silva e para a enviarmos para Lisboa, até à pessoa que nos contactou. O presidente ligou-me do Uruguai e já lhe enviei todos os documentos que me pediu sobre o jogador pois a indicação que tenho é que o Sporting quer garantir o jogador o quanto antes», afirmou ao nosso jornal Guillermo Vera, vice-presidente do Tacuary.

Francisco Ocampo, presidente do clube paraguaio, encontra-se de férias no Uruguai e confirmou ao Maisfutebol as conversações que mantém com o Sporting: «Estamos a dialogar com o Sporting. São coisas normais nestes processos. Eles agora estão a investigar detalhes técnicos do jogador e só depois poderemos chegar a acordo.»

O presidente do Tacuary não quis desvendar as verbas que estão em cima da mesa, preferindo salientar apenas que Lorenzo Silva «é um jogador muito barato». O jogador paraguaio tem contrato com o clube até 2011, mas este facto não será impedimento para a transferência. «Renovámos contrato por quatro anos, mas acordámos que se existisse hipóteses de ele sair não o íamos impedir. Por isso não haverá qualquer problema para que o negócio se concretize», sustenta Francisco Ocampo.

São vários os elogios do presidente do clube paraguaio ao jogador que pode actuar em todo o corredor esquerdo: «Lorenzo Silva é extremamente habilidoso. Faz muitas assistências para golo. É um jogador tipo Roberto Carlos e marca livres como ele. Para o jogador será bom ir para o Sporting e nós não vamos impedi-lo de sair.»

O humilde companheiro de Luiz Paez

Lorzenzo Silva tem 25 anos (nasceu a 11 de Agosto de 1982) e ingressou o Tacuary em 2002. Jogou vários jogos com Luiz Paez, avançado dos juniores do Sporting que Paulo Bento chamou recentemente ao plantel principal.

«Temos uma relação muito boa com o Sporting. Estamos acostumados a fazer negócios com o Sporting e por isso será fácil chegar a acordo. Quando negociamos o Luiz Paez foi fácil o entendimento e acredito que agora também será. Sei que o Sporting quer fechar o acordo rapidamente», afirmou o vice-presidente Gillermo Vera, descrevendo o esquerdino como sendo «um jogador com muito humildade».

«Ele veio do interior do Paraguai e é muito bom jogador. Para nós difícil negociarmos jogadores para clubes do Paraguai, mas para a Europa não», reforçou.

Guillermo Vera aguarda pelo desenrolar das conversações entre o presidente do Tacuary e o Sporting para que a transferência seja consumada, até porque diz ter a indicação de que na «próxima semana o jogador se possa apresentar em Portugal»."

"orenzo Silva está radiante com o interesse do Sporting em contratá-lo. Este paraguaio de 25 anos, que actua no Tacuary, está a seguir atentamente as negociações entre os clubes, desejando que o acordo seja alcançado rapidamente.

«O presidente ligou-me a falar do interesse do Sporting em contratar-me. Sei que existe a possibilidade de ser transferido, mas não sei mais do que isso. Aguardo pelo desenrolar das conversações entre os dois clubes pois o presidente disse-me que assim que houvesse desenvolvimentos me informaria», afirmou ao Maisfutebol.

Lorenzo Silva diz que ainda não falou com ninguém do Sporting. Excepção feita, claro, para as conversas que já manteve com Luiz Paez, avançado com quem jogou no Tacuary e que actualmente actua nos juniores do clube leonino, tendo já sido, inclusive, chamado por Paulo Bento à equipa principal.

«Falei com ele e contou-me que o clube é muito sério. Disse-me que o Sporting é uma equipa de nível internacional. Disse-me muitas coisas boas sobre o clube.»

As boas indicações dadas por Luiz Paez reforçaram ainda mais a vontade de Lorenzo Silva em se transferir para o clube de Alvalade. «Estou muito contente com a possibilidade de estar aí em Portugal. Fico feliz com esta oportunidade e só desejo que os clubes cheguem a acordo e que a transferência se concretize», afirmou ao nosso jornal.

Luiz Paez abandona no Paraguai este sábado de manhã depois das férias natalícias, mas Lorenzo Silva espera poder reencontrar o companheiro na próxima semana em Lisboa. «Seria muito bom que isso acontecesse», dispara animado."

"Lorenzo Silva é um nome ainda desconhecido no futebol europeu, mas ostenta já um estatuto interessante no Paraguai. Possuidor de um pé esquerdo muito habilidoso, o atleta pode fazer várias posições nesse flanco, desde lateral até médio ofensivo.

Com 25 anos, Lorenzo Silva apresenta uma boa estampa física (1,81m/76 kgs) e destaca-se pela velocidade que emprega nas suas acções. É um bom marcador de livres, faz muitas assistências e possui algumas presenças nas selecções mais jovens do Paraguai.

No ano 2004 esteve, por exemplo, no Torneio Pré-Olímpico que se disputou no Chile, bem como em torneios disputados no Qatar e em El Salvador. Falta-lhe, apenas, chegar à selecção principal.

Nos últimos três anos disputou sempre a Copa Libertadores da América, com a camisola do Tacuary de Assunção, o que lhe permitiu adquirir mais experiência a nível internacional.

Agora, está perto de chegar à Europa, pelas portas de Alvalade. Com o objectivo de se impor no Velho Continente e assegurar um lugar na selecção do seu país, que está já na fase de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2010.

No link associado poderá ver um vídeo com imagens sobre o homem que está muito perto de se tornar jogador do Sporting."

(Quem!? Nunca ouvi falar)



André Figueiredo

 
At 20:45, Anonymous Anónimo said...

esse ponde é aqule puto de olhao?

 
At 23:15, Anonymous Anónimo said...

A nossa equipa de Infantis B vai amanhã à final do Torneio Internacional de Pontevedra com o Celta de Vigo. O Benfica também participa neste torneio mas já foi eliminado.

Força miúdos, amanhã vamos fazer um excelente jogo, para mostrarmos a força da formação de Sporting.

 
At 14:12, Anonymous Anónimo said...

Infelizmente perdemos hoje 2-1 com o Celta de Vigo. Equipa que tinhamos ganho 1-0 na fase de grupos.

De qualquer forma parabéns aos nossos atletas pelo excelente torneio que realizaram.

 
At 14:13, Anonymous Anónimo said...

Torneio Internacional de Pontevedra.

1º Celta de Vigo
2º Sporting
3º Benfica
4º Valladolid
5º ao 12º ?????

 
At 17:04, Anonymous Anónimo said...

boas pesoal,tive o prazer de ver via tv o torneio de fut7 das canarias onde participou o benfica,ganhou a selecao dos camaroes,e dizer que fiquei bastante supreendido com aqualidades destes miudos,sao msmo muito bons,mas pra mim o melhor jogador do torneio,e acho que foi quem ganhou o premio foi um miudo do barcelona o n7,que tambem e camarones,o torneio era de infantis,mas se o sporting podesse ir buscar alguns miudos a essa selecao era 1 espetaculo,acreditem sao msmo muito bons jogadores

 
At 17:21, Blogger milton_filipe76 said...

De facto aquele nº7 do Barcelona é uma coisa fora de série. Ainda melhor do que o Gerard Deulofeu que o ano passado venceu o prémio de melhor jogador deste torneio. Já tou ansioso para ver quem será a nova perola que o Barça irá apresentar na proxima edição deste excelente torneio. O Ebwelle (o tal nº7 do barça) já esteve na edição de 2006, em Arona, pela selecção dos Camarões (tal como o nº11, Dongo penso eu, dos Camarões) e dai ingressou no Barça.

Ficam aqui os links para os resumos de 2 partidas do Barcelona neste torneio, onde se pode ver o Ebwelle em acção:

http://www.youtube.com/watch?v=XowQ0Fu0jk4
http://www.youtube.com/watch?v=VBh_b4so9aI
http://www.youtube.com/watch?v=NVsUkmDu_JI
http://www.youtube.com/watch?v=ngG_-ZpVDrQ


Aproveito para desejar um excelente 2008 a todos!!

Abraços

 
At 00:02, Anonymous Anónimo said...

André, essa equipa do barcelona que se ve nesses videos sao os que tiveram na Pontinha?

 
At 01:04, Anonymous Anónimo said...

David simao 1139 mts
Diogo rosado 692 mts e 3 golos.

não diziam que o simão jogava seis vezes mais que o rosado ou quando diziam isso era so na brincadeira?

 
At 10:57, Blogger ACF said...

In "O Jogo":

"O rótulo de grande promessa do futebol português está colado a Fábio Paim desde os tempos de garoto, quando, aos 9 anos de idade, escolheu o lustro do leão para defender. Em Alvalade, fez diabruras próprias de quem vê no futebol uma diversão, mas os responsáveis leoninos cedo perceberam que estavam perante um jogador de elevado potencial e... blindaram-no com uma cláusula de 25 milhões de euros e um contrato até 2010. Porém, pese os tenros 19 anos, os augúrios de vedeta ainda não foram comprovados, e a etiquetagem já soa a uma eternização de quem não consegue passar da cepa torta e afirmar-se, mais do que na sua paixão, na profissão que conseguiu abraçar.

Paim tem a consciência de que as expectativas em relação ao seu potencial são elevadas e, agora no segundo ano de cedência a um clube do segundo escalão - o Trofense, depois de uma passagem pelo Olivais e Moscavide -, garante que as mesmas não serão goradas. Entre a confissão de alguma "tristeza" por tardar a singrar, diz-se mais maduro e, sobretudo, com uma nova visão do futebol, esperando comprovar a mudança, quando lhe surgir a "oportunidade" que cobiça. "Fico feliz, quando as pessoas falam de mim como uma referência da formação do Sporting, mas ainda não tive a oportunidade que merecia. Com o tempo, vou consegui-la", refere, sem esconder o que lhe vai na alma. "Não me sinto frustrado por ainda não ter dado nada, apenas triste. Se calhar, ainda não dei as provas necessárias para ser lançado na equipa principal, ou então os momentos não têm sido os mais adequados."

A irreverência ou a falta de maturidade do "puto", como alguns o apelidam, talvez tenha sido a causa para tal facto, como o próprio Paim admite. "Se calhar, é um pouco por aí. Provavelmente, os responsáveis do Sporting têm, lá na Academia, jogadores da minha idade com mais maturidade e preparados para ajudarem mais do que eu. Resta-me dar o meu melhor, onde estou, no Trofense, para que apostem em mim", afirma, esperançado. E, na Trofa, no seio das suas gentes, Paim constatou que o futebol afinal já não é a uma brincadeira de garotos de bairro: "Já cheguei a essa conclusão. Tenho convivido com jogadores experientes, com muitos anos de I Liga, e um treinador [Toni Conceição] que me tem explicado isso. Agora, vejo o futebol como um trabalho, não como uma diversão ou brincadeira - e ganhei mais juízo!"

"No Norte controlam-me mais"

A ambientação a um novo meio foi o principal desafio colocado a Fábio Paim na transferência para o Trofense, mas o extremo garante que a experiência tem sido "muito enriquecedora" e que as diferenças entre o que se passa no clube da Trofa e nos emblemas do Sul são substanciais. "Sem dúvida que o ambiente é diferente daquele que se vive em Lisboa. Acho que fiz uma boa escolha. O controlo sobre os jogadores é muito maior, principalmente os mais jovens, para que estes não se percam", admite Fábio Paim, que aponta igualmente outra discrepância. "Trabalha-se mais do que em Lisboa, e as coisas têm de ser mais profissionais."

"Os nove anos que Fábio Paim passou nos escalões de formação do Sporting, onde se sagrou quase sempre campeão nacional, foram alimentados pelo desejo de um dia mais tarde se estrear pela equipa principal e de se tornar numa figura de proa do universo leonino. Tal ambição ainda não foi concretizada, e o melhor que efectuou foi parte da pré-época com os seniores em 2005, sob as ordens de José Peseiro, e depois alguns treinos com Paulo Bento, mas o extremo não desiste e assegura: "Quero fazer a próxima pré-época com o Sporting. Não tenho esperanças de regressar agora, mas, se tudo correr bem, como tem acontecido no Trofense, e se a subida de divisão se concretizar, espero ser chamado para me integrar na equipa na pré-temporada de 2008/09", revela, acrescentando de imediato: "Depois desse período, se não ficar, quero deixar uma porta aberta no Trofense. O meu grande sonho é poder jogar pelo Sporting. Já o fiz por uma vez nos seniores e até marquei um golo."

Paim recorda o jogo de preparação com o Alcochetense, no tempo de José Peseiro. "Não sei se ele gostava de mim, mas o que é certo é que foi ele que me chamou aos seniores. O Paulo Bento, não sei… Dou-me bem com ele, mas não falei com ele depois de vir para a Trofa. Ele [Paulo Bento] era mais de falar quando nos chamava para treinar com os seniores. Tenho a noção de que, se trabalhar bem, ele me dará uma oportunidade. Em Portugal, não há treinador como ele na aposta em jovens jogadores", assevera. E Paim sabe que a sua evolução tem sido registada em Alvalade: "Já me disseram que tenho vindo a evoluir bem. Estão contentes. Antigamente, queria divertir-me mais do que outra coisa. Agora, na minha idade, não o posso fazer, e o Sporting sabe que já aprendi isso."

Das fintas... aos "golinhos"

Paim é adepto de assistir e não de marcar. Esta época, o registo no Trofense aponta para 2 golos em 12 jogos na Liga Vitalis. E o extremo recorda-os com apreço: "Um foi o guarda-redes do Aves que me deu a bola. Lá deve ter dito: 'Toma lá a bolinha e faz um golinho'; e o segundo foi contra o Beira-Mar. Saí do banco, fui para cima do Jorge Vidigal, fintei-o, e, ao cruzar, o defesa meteu a bolinha lá dentro. É só sorte!"

"Machista para uns, homem de princípios idos para outros, Paim faz questão de deixar bem clara a divisão das tarefas com a sua namorada, Patrícia, com quem partilha a casa na Trofa: o homem ganha o dinheiro, a mulher fica a tratar da lida da casa. Nem mais! "Ela cozinha, claro! Eu não ajudo em nada! Cuido dela, apenas, e ganho dinheiro para a casa. Eu trabalho fora, e ela trabalha em casa. A casa é responsabilidade da Patrícia. Passa a ferro, limpa a casa e trata do meu cãozinho, o 'Coaster'. Eu chego sempre cansado, e depois é só 'relax'", conta Paim. E assim é que as coisas estão bem, assegura: "Entendemo-nos. Casamento? Ainda não..."

"Gosto é de fazer... cabritos"

"Gosto de me agarrar à bola. Vou ver se arranjo umas chuteiras que não larguem a bola" - estava dado o mote de Paim para a sua finta predilecta, que até tem direito a gozo. "Oiço muito dos jogadores mais velhos e já levei muita porrada por fintar e ficar sempre com a bola. Finta preferida? Cabritos! [passar a bola por cima do adversário]. É o que gosto de fazer, mas, quando se está apertado, com muitos adversários à volta, e se foge deles... ui! Ficam cegos! Nunca parei depois de fazer um cabrito [como já fez o brasileiro Edmundo], mas fazia aqueles gritos - 'ai' - e depois já se sabia o que acontecia. Os defesas, logo que podiam, vinham bater-me nas pernas."

Infeliz com os livros, virou-se para a bola

"As minhas habilitações literárias? Tirei Direito! [risos] Não, claro que não. Eu não gosto de estudar" - é desta forma que Fábio Paim começa por descrever a sua relação com a escola. "Gostava de fazer o 12.º ano, e talvez lá volte. Tenho apenas o 7.º ano e deixei de estudar porque, além de o gosto pelos livros ser reduzido, o futebol estava a dar... Logo, optei, mas, se conseguir, ainda dou lá um saltinho", afiança.

Fama de gastador é incompreendida

A extravagância é imagem de marca de Fábio Paim. Embora tenha apenas 19 anos, a fama de esbanjador de dinheiro persegue-o desde os tempos em que teve os primeiros trocos para gastar: "As pessoas não compreendem. Alguém que vem do nada, quando se apanha com uma vida melhor, tenta sempre aproveitar um pouco. E é o que eu faço. O problema é que, no futebol, ou rendes, ou... está tudo mal."

500 euros para roupa

Desde muito novo que Paim começou a ver a carteira mais recheada. Ainda tinha 13 anos e já recebia valores acima do ordenado mínimo: 500 euros foi o montante do primeiro vencimento, ganho quando assinou o contrato de formação. O destino, esse, foi imediato: "Adoro comprar roupa, por isso gastei-o todo em roupa da moda. Tento andar sempre na moda."^

Djaló imitou as tranças

As longas tranças que tem no cabelo fazem furor por onde passa, e há quem já o tenha imitado... que o diga Yannick Djaló. "Não sei se foi, mas eu já tenho estas tranças há três anos. As dele são mais curtas, e, se o meu cabelo é maior, parece-me que ele me anda a imitar [risos] ", afirma em tom jocoso. "Já são uma imagem de marca, e agora nem as consigo cortar. Usava sempre o cabelo rapado, mas agora... não quero outra coisa", confirma o jovem."





"Fellipe Bastos tem apenas 17 anos - completa 18 em Fevereiro, pelo que ainda pode alinhar pelos juniores -, mas desengane-se quem pensa que o médio chegou para ficar às ordens de João Alves. O jogador que fez a sua formação nos brasileiros do Botafogo quer impressionar... Camacho, pois só ficar entre os melhores passa pela sua cabeça. Fã incondicional do jovem talento, o pai, Feliciano Bastos, garante, em declarações a O JOGO, que o seu pequeno Fellipe está maravilhado com os primeiros dias de águia ao peito. "Tudo é novidade, e ele está muito satisfeito. Está empenhado em procurar um espaço na equipa principal. Sabemos que o Benfica é um clube de tradição, o emblema com mais adeptos em Portugal, e temos noção de que a cobrança é muito grande. Ele está consciente disso e quer adaptar-se o mais rapidamente possível", esclareceu, reiterando que o seu rebento "quer é estar na equipa principal!": "É essa a meta. Ele não foi para passear, mas sim para trabalhar. A vida dele foi sempre feita de desafios, e a sua caminhada desde o futsal foi sempre a jogar com atletas mais velhos. Desde os seis anos que compete com jogadores pelo menos um ano mais velhos. Sempre teve essa dificuldade e foi interiorizando esse cenário."

A vinda para o Benfica, corrige, "não é uma aventura, mas sim uma oportunidade". "Queremos fazer disto algo importante, e o Fellipe quer deixar marca no Benfica", atira Feliciano. O progenitor não consegue esconder o orgulho pelo feito do seu filho mais novo e prefere deixar para jornalistas e adeptos a análise mais detalhada de qualidades que há muito destaca em Fellipe Bastos. "É um atleta versátil. É complicado falar, sendo o pai, mas, até pelo que todos comentam sobre ele, poderão ver que tem uma coisa muito forte: a vontade de vencer. É algo que o marca muito. Tecnicamente, tem muito garra e é bom na marcação. Além disso, é o tipo de jogador que sabe lançar os companheiros e remata muito bem. Tudo isto, poderão ver pelos vossos olhos", dispara.

E se dentro das quatro linhas o centrocampista fala com a bola nos pés - já começou a mostrar-se a José António Camacho, em pleno, desde a última sexta-feira -, fora do campo o ex-Botafogo transpira necessidade de companhia. "O Fellipe gosta de estar inserido num grupo e conviver com todos aqueles que o rodeiam. Tem uma capacidade de liderança natural, que salta logo à vista. Gosta de ser amigo e ajudar os outros e, neste espírito, constrói um ambiente que, dentro do campo, também lhe ajuda a chamar muito a atenção. Ele é capaz de chamar a atenção dos companheiros quando vê que não estão concentrados em determinada altura de um jogo, e até parece que já nasceu com esta capacidade de liderança", confidencia Feliciano Bastos, que acompanha de perto toda a integração."

"O percurso de Fellipe Bastos até chegar à Luz é tudo menos vulgar. O jovem médio sempre vestiu a camisola do Botafogo, mas nem sempre o fez de chuteiras calçadas. Ainda em tenra idade, o pai e um amigo da família começaram a notar que o miúdo tinha jeito para a bola. Consciente do meio humilde onde criava o seu filho, Feliciano depressa viu que o talento do seu mais rebento mais novo ultrapassava o que via na rua e decidiu inscrevê-lo no... futsal do Botafogo. Nunca imaginou, naquela altura, que Fellipe Bastos evoluísse desta forma, pois a aposta no futsal passou mais pela formação do carácter do que por qualquer outro aspecto.

Na primeira pessoa, Feliciano explica como o médio chegou hoje, com apenas 17 anos... à Luz. "Com seis anos, começou a jogar futsal, mais como aposta nossa para que desenvolvesse o companheirismo e o espírito de grupo, mas um amigo da família estava sempre a tentar influenciá-lo para mudar para o futebol de onze. Nós, como pais, sempre lhe respondemos: 'Espera até que ele faça os 12 anos.' E assim foi. Com essa idade, chegou um dia a casa e disse-me: 'Pai, vou apostar no futebol de onze.' Já na altura, encarámos isso como uma opção natural, pois ou ele se aplicava numa modalidade ou na outra."

Já com as chuteiras calçadas, foi apenas uma questão de (pouco) tempo até que se demarcasse dos demais, chamando a atenção dos responsáveis encarnados.

Muito bem recebido no balneário

As baixas temperaturas encontradas em Portugal foram um "choque" para Fellipe Bastos nos seus primeiros dias de águia ao peito, e foi essa, também, a impressão que deixou para a sua família. O clima quente do Rio de Janeiro foi, no entanto, depressa encontrado... no balneário benfiquista, onde o jovem médio foi calorosamente acolhido. "A primeira reacção que nos passou foi a temperatura, que é muito mais baixa em Portugal, e ele sentiu logo isso. Depois, foi a receptividade do grupo. Disse-nos que foi muito bem acolhido no balneário, e isso é um factor muito importante para alguém que, com a sua idade, chega a um clube da dimensão do Benfica. Ele ficou muito mais à vontade", adianta o pai do jogador, vincando, desde logo, que também estará sempre ao lado do seu rebento."

"O forte cariz religioso no quotidiano de (quase) todos os jogadores brasileiros é já uma marca, e qualquer adepto encarnado já se habituou a ver Luisão, David Luiz ou Léo, por exemplo, a rezarem em pleno relvado. Pois bem, Feliciano Bastos aproveitou a conversa com O JOGO para deixar alguns conselhos ao seu filho nesta sua experiência de águia ao peito e colocou, naturalmente, a oração em primeiro lugar. "Estes são os conselhos básicos de um pai: fazer sempre, pelo menos, uma oração por dia. Somos católicos, pedimos muito a Deus e queremos que o Fellipe mantenha esse lado espiritual na sua carreira", explicou o progenitor.

Além da religião, Feliciano relembra que, num plantel como o liderado por José António Camacho, é preciso ouvir com atenção as palavras dos mais experientes: "Já lhe disse agora, e sempre o educámos assim: deve respeitar sempre os mais velhos e, principalmente, procurar aprender com eles. Isso é um aspecto básico na vida, e ele estabelece muito essas ligações com quem o rodeia."

Por agora, Fellipe Bastos vai ficar instalado no hotel da Caixa Futebol Campus, onde se poderá integrar mais facilmente. "O convívio com jovens da sua idade será fundamental na adaptação a esta nova realidade", remata Feliciano.

Só não faltou... carinho

Fellipe Bastos passou por algumas dificuldades na sua infância, mas nem por isso os seus pais deixaram de lhe proporcionar a melhor educação possível. O pai, Feliciano, não gosta de falar sobre os tempos mais difíceis e deixa a garantia de que ao agora jogador encarnado só não faltou... amor. "Passámos por algumas privações durante a sua infância, mas sempre nos esforçámos para que nunca lhe faltassem as coisas essenciais. Principalmente, nunca lhe faltou carinho e amizade, tanto da nossa parte, como do seu irmão. O Fellipe cresceu num ambiente em que a união é fundamental. Nunca pensámos que chegasse a este nível, por isso procurámos formar um bom cidadão", explica.

Irmão é bom de bola...

Fellipe Bastos tem um irmão mais velho, com 19 anos, e também ele "é bom de bola". No entanto, como explica o pai do reforço encarnado, Danilo "nunca teve a disciplina necessária". "O Danilo também joga às vezes, tem presença em campo, mas não fez carreira, porque sempre dormiu mais do que a cama", brinca Feliciano, recordando que Fellipe Bastos "é muito mais disciplinado do que o irmão"."





In "The Sun":

"Arsenal wonderkid Fran Merida will go on loan to Real Sociedad until the end of the season. SunSport revealed last Friday the highly-rated youngster, dubbed ‘the new Cesc Fabregas’, was set for a spell with the Spanish Second Division outfit to gain experience. A source close to Merida said: “This is definitely just a temporary switch as Arsenal manager Arsene Wenger thinks very highly of Fran.

“It was decided that it was the best thing to help the kid’s development for him to go on loan for six months. “But Fran will be coming back at the end of the season and he’s confident he will stake a claim for a first-team place next season.” Wenger wants Merida, 17, to play a number of games in Spain as it is difficult for him to dislodge one of the established midfield stars with Arsenal pushing for the Premier League title.

Merida earned his Fabregas tag because he plays in the same position as the Gunners maestro and has also come from Barcelona’s academy. Arsenal incurred Barca’s wrath when they poached the youngster and a court awarded the Catalan giants £2.3million compensation.



André Figueiredo

 
At 15:19, Blogger ACF said...

In Maisfutebol:

"Em regra geral os futebolistas profissionais terminam a carreira por volta dos 35 anos, mais coisa menos coisa. Pepa acabou aos 26. Uma lesão grave no joelho esquerdo e quatro operações ditaram um adeus precoce aos relvados daquele que outrora foi visto como uma promessa do Benfica. Em entrevista ao Maisfutebol o ex-jogador fez uma retrospectiva da carreira e falou com natural tristeza da lesão que o obrigou a deixar de fazer aquilo que mais gostava.

Não é de estranhar quando Pepa diz que o adeus aos relvados foi «uma frustração muito grande». O que se estranha é o facto de este jovem encarar os azares que sofreu com naturalidade. Não pensa no que perdeu, porque aprendeu que há coisa bem mais importantes a preservar. «Já nem penso em voltar a jogar. Só queria não ter dores quando pego nas minhas filhas. Para ficar melhor só mesmo com outra operação, e só me meto nisso se tiver certeza que vou melhorar», desejou.

«Na prática deixei de jogar aos 25 anos», lembra Pepa, que no dia 14 de Dezembro fez 27 anos. É que o avançado pouco jogou com a camisola do Olhanense, o seu último clube. As duas épocas de ligação ao clube algarvio ficaram marcadas pela lesão no joelho, contraída num jogo em Chaves. Em campo poucas vezes esteve, mas ainda assim não esquece o apoio que recebeu...até ao dia em que o contrato acabou. «Parece que deixei de existir. Não pedia caridade, apenas um telefonema de vez em quando, para saberem como estou», defende o ex-jogador.

Pepa foi obrigado a pendurar as chuteiras quando ainda tinha alguns anos de carreira pela frente. Com passagens pelo Lierse, Varzim, Paços de Ferreira e Olhanense, o jogador acredita que «tinha ainda muito para dar». «Há poucos pontas de lança em Portugal, nomeadamente com as minhas características, alguém que joga fixo na área. Não digo que voltasse a um grande, mas ainda podia jogar numa equipa de meio da tabela», defende.

Conflito com o médico em tribunal

A passagem de Pepa pelo Olhanense ficou ainda marcada por um conflito com Emanuel Reis, chefe do departamento médico do clube, que chegou mesmo a acusar o jogador de agressão. Este caso não conheceu outros desenvolvimentos, mas um outro está em tribunal. Antes deste episódio num bar de Faro o responsável clínico, em declarações à comunicação social, colocou dúvidas em relação à possibilidade de o avançado regressar aos relvados. O antigo avançado não contesta o conteúdo do depoimento, mas sim a quebra do sigilo profissional.

«Ele nunca me operou, nem sequer nunca viu o meu joelho», afirma Pepa, que nega também qualquer gesto violento no reencontro posterior: «Estávamos a fazer o jantar de final de época num bar e quando ia a sair vi o médico e fui ter com ele, até porque ainda não o tinha visto depois das declarações. Como estava barulho dirigi-me a ele, pus a mão no pescoço e aproximei-o de mim para lhe falar ao ouvido.»"

"23 de Janeiro de 1999. O dia mais marcante da carreira de Pedro Miguel Marques da Costa Filipe, conhecido no mundo do futebol como Pepa. O avançado, que era ainda júnior, estreava-se na equipa principal do Benfica com 18 anos, frente ao Rio Ave. Faltava um minuto para os noventa quando entrou, mas na primeira vez que tocou na bola marcou um golo, selando o triunfo por 3-1.

«Foi um passe do João Pinto. Se tivesse apanhado um fiscal-de-linha que tivesse dormido pouco se calhar tinha assinalado fora-de-jogo, mas eu não estava. Recebi de pé direito, ajeitei com o esquerdo e depois rematei de bico, à Romário», lembra o protagonista, como se tudo aquilo tivesse acontecido na véspera.

Mas se essa recordação oferece a Pepa um sorriso, também lhe traz sentimentos negativos. «Foi um dia de contrastes. É o sonho de qualquer miúdo, mas agora, se me dessem a escolher, tinha preferido afirmar-me aos poucos. Na altura deslumbrei-me. Surgiram logo muitos parasitas, muitos amigos de ocasião», justifica.

A estreia foi auspiciosa, mas nessa época Pepa só jogou mais uma vez. Foi titular nos Barreiros e o Benfica perdeu. «Não fui crucificado, até porque o jogo correu mal a toda a gente, mas o que é certo é que não tive mais oportunidades», explica.

Na época seguinte as oportunidades também tardavam em aparecer, pelo que foi emprestado ao Lierse. A primeira temporada na Bélgica foi em vão, uma vez que não jogou devido a problemas com a inscrição. Mas o segundo ano não foi muito melhor: «O frio, a língua¿foi tudo mau. Naquela zona nem se fala francês, fala-se flamengo, que deve ser a pior língua da Europa.»

Em 2001/02 regressou à Luz, mas novamente sem motivos para sorrir. «Voltei para a equipa B e aconteceu-me tudo. Num jogo em Moscavide fui expulso e fracturei o malar. Depois estava na equipa principal e ia ser titular porque estava muita gente de fora mas no último treino, quando estávamos a ensaiar lances de bola parada, lesionei-me. O Fernando Aguiar caiu-me em cima», contou.

Mas nessa altura já as portas da Luz se fechavam, não só para Pepa, mas também para outras promessas do Benfica, como Jorge Ribeiro e Rui Baião. «Começaram a haver problemas entre o Paulo Barbosa e o Luís Filipe Vieira. Se formos a ver os jogadores que saíram nessa altura, era quase tudo do mesmo empresário», afirma o ex-jogador.

É então que Pepa e os dois colegas decidem aceitar uma proposta do Varzim. Algo que ainda hoje o jogador lamenta. «Foi o maior erro da minha vida. Tinha mais quatro anos de contrato. Há gente que paga para jogar no Benfica, eu implorei para sair», justifica.

Na altura surgiram até rumores que para os três jogadores a Póvoa de Varzim seria apenas uma escala para o F.C. Porto, mas Pepa garante que «não houve nada de concreto». «Falava-se nisso, até porque estávamos mais perto da cidade do Porto, mas nunca ninguém falou comigo sobre essa possibilidade concreta.»

Pepa lamenta a rescisão mas recusa partilhar responsabilidades com outras pessoas. «O empresário apresentou-me aquela proposta e eu deixei-me levar. Mas a responsabilidade é minha», realça. As queixas em relação a Paulo Barbosa surgem só depois. «Depois da lesão nunca mais quis saber de mim», esclarece."

"Pepa deixou de jogar futebol com 26 anos, mas a ligação à modalidade promete prolongar-se. Antes mesmo de pendurar as chuteiras já havia ideias para um futuro que julgava mais distante. «Sempre quis ser treinador, mas essa fase veio mais rápido do que eu estava à espera», explicou em entrevista ao Maisfutebol.

E a nova etapa já começou. A antiga promessa do Benfica está desde Novembro a treinar as escolas de formação do Sacavenense, clube da localidade em que reside. «Fui falar com os dirigentes e perguntei se precisavam de alguém para ajudar. Tem sido bom ligar para os miúdos», começou por dizer, confessando depois uma mágoa: «Só me custa querer exemplificar alguns exercícios e não conseguir, devido ao problema no joelho.»

Com o primeiro nível do curso de treinador concluído e com o segundo nível já em vista, Pepa tem como exemplo a seguir Paulo Sérgio, treinador com quem trabalhou no Olhanense e que está actualmente no Santa Clara. «Vai muito longe. Foi a pessoa com quem mais gostei de trabalhar, e tive treinadores como o Souness, o Heynckes, o Toni e o Jesualdo Ferreira, entre outros.»"



André Figueiredo

 
At 15:25, Blogger ACF said...

In "Maisfutebol":

"Quando ainda era juvenil de segundo ano teve o primeiro contacto com o estrangeiro. Com apenas 16 anos foi treinar à experiência no Vicenza e Itália permitiu a Filipe Cândido ter o primeiro contacto com a pressão que se vive nas grandes ligas europeias: «Havia uma série de empresários que todos os dias andavam atrás de mim para que assinasse contrato. A pressão era enorme.»

Filipe Cândido colocou fim à curta experiência italiana e regressou a Alvalade. Foi campeão de juniores pelo Sporting mas o clube não assinou contrato de formação e rumou ao Real Madrid. Tinha 17 anos quando assinou por três anos com os madridistas. «Fiz o 12ª ano em Madrid», afirma em jeito de orgulho, antes de abrir o álbum de recordações para sacar um punhado de episódios mirabolantes vividos na equipa B do Real, nos tempos em que partilhou casa com Etoo.

«Todos os miúdos viviam num hotel a cerca de 300 metros da Cidade Desportiva. Íamos para os treinos a pé. Numa altura da época treinei mês e meio com o plantel principal, pois o Fábio Capello quis ver-me, depois de ter marcado uns golos pela equipa B. Lembro-me que uma vez ia a sair com o Redondo de um treino e passámos perto do gradeamento onde os adeptos esperavam pelos jogadores. As raparigas estavam aos gritos. Histéricas. De um momento para o outro uma dessas miúdas desmaiou. O Redondo (que era uma pessoa espectacular) abriu o gradeamento, pegou na miúda desmaiada e levou-a para dentro da Cidade Desportiva, onde a reanimaram. Era uma loucura pelo Redondo», recorda. E por ele, Filipe Cândido, as miúdas não desmaiavam? «Por mim não (gargalhada). Pediam-me autógrafos, pois a equipa B era muito acompanhada, mas não desmaiavam. Perseguiam-nos apenas pelos autógrafos.»

Filipe Cândido não tem dúvidas em qualificar o ambiente que presenciou no Real Madrid. Tão diferente que o avançado viu a escassez virar fartura. «É o Hollywood do futebol. Um verdadeiro mundo de estrelas. O Sporting é enorme, mas lembro-me de um pormenor que exemplifica a diferença entre os dois clubes. Lembro-me que uma pequena mania dos jogadores era colocar tape (fita adesiva) branca para segurar as caneleiras. No Sporting só havia fita castanha e nós não queríamos porque era feia. Para termos tape branca tínhamos de pedir muito. Quando cheguei ao Real Madrid havia caixotes cheios de tape branca. Eu trazia caixas de lá e dava aos meus amigos de Portugal para eles usarem», relembra Filipe Cândido por entre um largo sorriso.

Gozado pelo Hércules Roberto Carlos
Viveu em Madrid quando tinha apenas 17 anos, mas Filipe Cândido recorda na perfeição diversos episódios passados na companhia de estrelas do futebol europeu.

«Tenho uma história com o Roberto Carlos», atira, passando de seguida à narração de um diálogo com o brasileiro: «Ele gozava comigo a fazer musculação. Ele fazia mais de 50 elevações na barra e eu quase não chegava às dez. Um dia chegou ao ginásio e viu-se fazer elevações à rasca. Perguntou-me: Menino você só faz isso? E eu: Ah, está bem, tu deves ser o Hércules! E ele: Quer contar quantas faço? Eu concordei e ele começou a fazer elevações. Contei e passei das 50¿ Ficámos todos parvos a olhar para a força dele. Lembro-me que o Roberto Carlos queria apostar, mas eu não quis. Ainda bem pois não ganhava o mesmo que ele. (risos)»

Estive vinculado ao Real Madrid um ano. A equipa desceu de divisão e Filipe Cândido trocou o empréstimo a um qualquer clube de Espanha por dois anos de contrato com o Vitória de Setúbal, de Manuel Fernandes.

Ainda júnior (18 anos) a oportunidade de jogar na principal Liga de Portugal permitiu a Filipe esquecer depressa o mundo de estrelas de Madrid e deparar-se com uma realidade oposta: salários em atraso. «Depois de cinco meses de ordenados em atrasos rescindi. Ganhava cento e tal contos e mesmo assim o clube não me conseguiu pagar mensalmente», descreve em jeito de admiração. Uma realidade distinta do Real Madrid."

"Aos 17 anos Filipe Cândido foi para o Real Madrid, mas o ano passado com a camisola do campeão espanhol foi a excepção numa carreira que já percorreu vários cantos do Mundo. Sporting, Real Madrid, V. Setúbal, Salgueiros, Felgueiras, Leça, Ac. Viseu, Bucheon (Coreia), Imortal, Lokomotiv Sófia (Bulgária), Kavala (Grécia) e actualmente Vila Meã. Estes são os clubes por onde já passou o avançado, actualmente com 28 anos.

A experiência no futebol português é marcada pelos ordenados em atraso. O Bonfim, onde esteve cinco meses sem receber, foi a primeira casa onde sentiu a dificuldade com que vivem vários clubes em Portugal. «No Salgueiros passei dois anos que adorei. Pagaram-me sempre ao dia certo e tínhamos prémio de jogo. Depois fui para o Felgueiras onde tive uma experiência muito negativa. Em dois anos tive 10 meses de salários em atraso e troquei de treinador 10 vezes. De seguida fui para o Leça, entre os meus 22-24 anos, em desespero de causa. Queria relançar a carreira, mas não correu bem. Ficaram a dever-me oito meses de ordenados. Depois o meu empresário Jorge Mendes surgiu-me com um projecto para subir de divisão no Ac. Viseu, na II Divisão B. Fiquei com quatro meses de ordenado em atraso e ao fim de seis meses decidi fazer-me à vida. Fui para a Coreia», conta em entrevista ao Maisfutebol.

A esperança com que voltou a emigrar foi desfeita quando se deparou com a realidade de um clube chamado Bucheon. «Estive lá pouco tempo. Não me adaptei e vim-me embora. Eles queriam era comer muito. Molhavam o pão na mousse, metiam mel por cima e comiam», relembra

Filie Cândido regressou a casa, mas por pouco tempo. Depois de seis meses no Imortal o saldo era positivo, mas o avançado decidiu voltar a emigrar. Viajou até à Bulgária para jogar no Lokomotiv de Sófia. O frio e o gelo foram suficiente para lhe romper as botas com que treinava, mas a esperança de singrar naquele país foi rompida pelos efeitos do Homem, não da Natureza. «Começou logo mal pois assinei contrato em búlgaro. Arranjaram uma tradutora de espanhol, mas nunca um exemplar do contrato traduzido. Falei com o Iordanov e o Balakov e senti-me protegido por eles, mas em vão.
Criaram problemas logo nos testes médicos. Tinha feito exames em Portugal e estava tudo bem. Cheguei lá e levaram-me a um hospital, que estava a cair aos bocados. Fiz exames numa bicicleta a cair de podre e disseram-me que tinha problemas de coração. Tive de assinar uns papéis para jogar. Quando as coisas não corriam bem pagavam só 70 por cento dos ordenados. Começaram os problemas», sublinha.

Rescindir por telemóvel a traduzir búlgaro
Não entendia nada do que o treinador lhe falava em búlgaro e relembra que o balneário estava a cair aos bocados, com o banho a ser dado com água que sai de um buraco da parede. Mas, era fora do recinto desportivo que tinha mais preocupações. «Eu comecei a exigir que me pagassem o ordenado que tínhamos acordado e começaram a ameaçar-me. Começaram a dizer-me que viver sozinho na Bulgária é muito perigoso. Falei com o Iordanov, que inclusive, esteve lá algumas vezes, e ele concordou que o melhor era sair de lá.»

O ambiente tenso que viveu na Bulgária é agora transformado em sorriso quando descreve a forma algo caricata como conseguiu a desejada rescisão: «Sentei-me numa sala com o director desportivo e entre nós estava uma mesa. Como ele só falava búlgaro ele fez uma chamada para o Iordanov e colocou o telemóvel em alta voz no centro da mesa. O acordo para a rescisão foi feito atrás da chamada telefónica. O director falava para o telemóvel em búlgaro e o Iorda traduzia para mim em português. Depois eu respondia e ele traduzia para búlgaro, para o director entender. Foi assim que rescindimos contrato.»

Voltou a Portugal, mas por pouco tempo. Uma nova aventura chamou-o e mesmo desiludido com a experiência búlgara, Filipe Cândido tentou fintar as adversidades e rumou até à Grécia."

"Por amor ao futebol Filipe Cândido já foi emigrante em diversos campeonatos. Em todos tentou relançar a carreira, mas encontrou sempre diversos contratempos. Foi para a Coreia, Bulgária e Grécia com o mesmo sorriso nos olhos com que aos 17 anos rumou para o Real Madrid. Mas foi na segunda divisão grega que viveu uma autêntica história de cinema: fugiu do país por se sentir ameaçado.

Na época passada o avançado foi jogar para o Kavala. «No início correu tudo bem. Era um bom clube, o terceiro ou quarto maior da Grécia. Uma espécie de Leixões que queria regressar à primeira divisão. Um bom clube para jogar e ganhar razoavelmente. Houve jogos em que o presidente nos deu 500 euros de prémio de jogo. Mas chegou Dezembro e deixámos de ter hipóteses de subir. Aí o presidente informou que não nos pagava mais. Então disse-lhe que se a decisão era essa, eu queria ir embora. Disse-me que não deixava porque tinha clubes interessados em contratar-me. Continuei a exigir o meu dinheiro e ameacei que vinha embora se não me pagassem. Determinado dia mandaram assaltar-me o carro para me roubarem os documentos. Assim não podia sair do país. Depois de mês e meio sem dinheiro, nem documentos, decidi deixar Kavala a meio da noite, sem dizer nada a ninguém. Sentia-me inseguro na própria cidade pois algumas pessoas do clube eram perigosas. Tinha de sair de lá.»

Filipe Cândido recorda na perfeição essa noite em que deixou para trás o clube grego: «Apanhei o comboio e durante a noite percorri a distância de 700 quilómetros até Atenas. Às oito da manhã cheguei à embaixada portuguesa e pedi ajuda. Paguei 70 euros, troquei a data do bilhete que tinha de regresso, arranjaram-se autorização para sair da Grécia e segui para Lisboa.»

Na descrição da fuga de Filipe Cândido é impossível transcrever o sentimento com que o avançado viveu na Grécia. «Sei que durante uma semana falavam de mim todos os dias nos jornais de lá. Diziam que estava desaparecido. Mas através do Sindicato de Jogadores em Portugal informámos o sindicato grego e deles depois falaram com o clube», conta.

Jogar com gosto do Vila Meã como no Real Madrid
O avançado saiu em lígio do Kavala e interpôs, de imediato, uma queixa na FIFA. Esta fuga aconteceu em Março de 2007 e 2008 arranca com Filipe Cândido a jogar no Vila Meã, com um certificado provisório. «Depois das experiências que tive chega de emigrar. Ou se emigra para o Real Madrid, como eu fiz aos 17 anos, ou então não compensa ir, para ganhar mais 500 euros. Compreendo que há poucas oportunidades cá e na aflição decidam emigrar, pois os jogadores não têm mais nada que possam fazer. Não é o meu caso porque estou na faculdade e tenho objectivos extra futebol», declara.

Conhecedor da realidade mais escondida dos clubes, Filipe Cândido é directo e sem rodeios fala das mudanças que devem existir: «É um engano o actual momento do nosso futebol. Mais de 60/70 por cento das equipas profissionais têm ordenados em atraso. Deviam treinar à noite para que de dia os jogadores estudassem ou trabalhassem. Como aqui as coisas estão muito mal, os jogadores saem em busca de novas oportunidades. Agora o que está a dar é o Chipre. Estão lá 28/30 portugueses. Eu só voltava a emigrar se fosse por uma coisa muito, muito boa. E tenho espírito aventureiro. Pelo que vivi consigo diferenciar o bom do mau e o conselho que dou a quem pensa emigrar é que leiam muito bem os contratos que fazem. Peçam ajuda ao sindicato, que não custa nada. É só mandar um fax com o contrato antes de o assinarem. Tenham o máximo cuidado.»

Não regressou a Portugal com a conta bancária recheada, mas voltou com o espírito a transbordar de vivências. «Sinto-me realizado pois tentei tudo para ser feliz no que faço. Sou inteligente o suficiente para não viver frustrado. Tenho humildade para saber que se joga com gosto no Real Madrid ou no Vila Meã, mesmo sem tape branca. Eu faço o que gosto e muitas pessoas não fazem. Consigo ser feliz, da minha maneira»."



André Figueiredo

 
At 18:37, Blogger Ana Gomes said...

Hoje vem também uma entrevista em A Bola com o Bruno Matias. Qual foi o meu espanto quando comecei a ler e reparei que a maioria do artigo é sobre a sua vida pessoal (vive com a mae de um juvenil, por quem se apaixonou). Desejo-lhe toda a sorte na sua vida para que mostre o seu melhor futebol mas achei aquela entrevista um pouco estranha...mas alguém tem alguma coisa a ver com a vida íntima do rapaz?

 

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