Luso Football

Blog dedicado às Camadas Jovens/Futebol de Formação do Sporting Clube de Portugal.

quarta-feira, março 28, 2007

Alverca 0 - 1 Sporting (Juvenis A). Encarnação e Olivais 0 - 12 Sporting B (Infantis de XI)


Cedric Soares

Capitão Diogo Amado

Rosado

56 dias e muito menos areia depois (Juvenis A).

Após 1 mês de paragem a equipa de Juvenis do Sporting regressou ao futebol competitivo, desta vez privada do seu artilheiro Wilson Eduardo, e com um Diogo Viana que havia regressado aos treinos menos de 8 dias antes. No passado dia 4 de Fevereiro o Sporting tinha viajado até Alverca com intenção de “vingar” o empate 2-2 que havia sofrido em Alcochete às mãos do mesmo opositor a 12 de Novembro, mas em vez de satisfação, perdeu 2-1 num jogo disputado no “areal” do campo Nº2 do Alverca onde o Alverca foi de facto mais forte e tirou proveito da inadaptação dos Leões ao terreno de jogo. Comparado com essa última partida, o Sporting efectuou 4 alterações, num XI titular no qual desta vez Nuno Reis, Cedric Soares, André Martins e Diogo Viana todos jogaram de inicio. Mas o melhor o “reforço” foi mesmo o Campo Nº1 do Alverca, aqui a qualidade técnica dos jogadores do Sporting esteve em evidência, particularmente Diogo Rosado que teve grandes dificuldades em espalhar o perfume do seu futebol no meio de tanta areia.

O Sporting entrou muito bem no jogo, tinha mais posse de bola, circulava o esférico depressa e com propósito e executava com rapidez a transição defesa-ataque. Luís Andrade e Cedric estiveram bem na direita onde ambos desempenharam bem a função de ala direito, Andrade era o extremo de serviço, mas quando Cedric passava por ele, Andrade ficava 5 a 20 metros atrás da linha média a fechar o corredor lateral enquanto Cedric assumia as funções de extremo. Já tinha visto Cedric jogar como LD na 6ª jornada quando o Sporting recebeu o Castelo Branco em Alcochete, em Alverca, tal como em Outubro fiquei impressionado com a sua performance naquela posição. Na esquerda Viana e Michael estiveram bem apoiados porque Diogo Rosado aos poucos foi experimentando a posição de extremo-esquerdo e André Gonçalo quando se escapava do meio era sempre para se vir encostar na ala canhota. Na 1ª parte foi mais pela esquerda que o Sporting foi pressionando e fazendo cruzamentos, ganhando livres, cantos (também os ganhou na direita), lançamentos de linha lateral.
Mas faltou sempre algo mais. Faltou sinergia entre Diogo Viana/Diogo Rosado e o Nº9 André Gonçalo, havia uma falta de timing, de posicionamento, de “telepatia” que impedia os municiadores e o finalizador de conseguirem em conjunto chegar ao golo. Em parte isto deveu-se a alguma falta de posicionamento ou leitura de jogo por parte de André Gonçalo, mas por vezes Diogo Viana não tomou a melhor opção de passe o que não facilitou a vida ao colega que tentou sempre fazer o seu melhor e foi subindo de rendimento (e de “empatia”) ao longo do jogo. O próprio Viana não se fez rogado nos seus esforços, mas fisicamente faltou algo, falta de ritmo, falta de confiança, falta de discernimento. Na 1ª parte bem tentou, mas não tinha ainda pernas para ganhar consistentemente as disputas de bola, mas na 2ª parte do encontro, à imagem do resto da equipa meteu outra mudança na “caixa de velocidades” e com a sua raça conseguiu disfarçar alguma falta de ritmo competitivo.

Quando Michael subia no terreno, os colegas pediam a Viana para não progredir tanto de modo a não desequilibrar a equipa. Nuno Reis mais uma vez esteve bem e não acusou minimamente a pressão de jogar com jogadores mais velhos e mais experientes, à medida que o jogo evoluiu começou a tornar-se mais atrevido a subir no terreno. Pedro Mendes esteve muito bem no seu posto, mas quando necessário também se desviou ligeiramente para a esquerda para compensar a ausência de Michael. A defesa do Alverca com Bernardo Junior, Ruben Dias, André Santos e Edson Martins esteve bem, particularmente Bernardo não perdeu todos os duelos que travou com os alas Leoninos, enquanto André Santos no jogo aéreo impôs respeito e foi fulcral na defesa de jogadas de bola parada. No miolo estiveram David Santos, João Nascimento a André Almeida, que foram aparecendo mais nos minutos finais das duas partes. André Almeida a espaços conseguiu mostrar o seu futebol e a sua surpreendente mobilidade, e João Nascimento foi importante ao dar novo animo à sua equipa quando esta precisa de ser “acordada”. Curiosamente travaram-se duelos de Nº8 e de Nº10, Rosado e Almeida estavam sempre embrulhados no mesmo espaço, enquanto André Martins e João Nascimento no final da 1ª parte já faziam uma ligeira faísca. Martins desactivou um contra ataque iniciado por Nascimento ao fazer uma falta por detrás ao Nº8 adversário que só podia mesmo ter resultado em cartolina amarela, e na 2ª parte ainda houve um outro lance durinho.

Aos 9 minutos, Luís Andrade está na direita, André Gonçalo joga praticamente encostado à esquerda e Diogo Viana joga solto no meio, verificaram-se várias trocas posicionais temporárias, sobretudo entre Viana e Gonçalo. 17 minutos e o corredor esquerdo do Sporting estava subido no terreno e a dupla de centrais também estava próxima da linha média de modo a fazer pressão alta, o que permitiu ao ala direito Hugo Ribeiro surgir em posição privilegiada nas costas de Michael e com Pedro Mendes a ter que recuar aceleradamente para fechar o angulo e assim obrigar o seu oponente a disparar ao lado do poste esquerdo de Miranda, mas tendo sido o 1º ataque verdadeiramente perigoso do Alverca recebeu os merecidos aplausos da “afición. Aos 19 minutos William Carvalho vai para trás da linha de fundo aquecer e alguns segundos depois é logo chamado por Luís Dias, 1 minuto depois o Delegado Jorge Cardoso levanta a placa com o 7, Luís Andrade sai do relvado devido a um traumatismo que impossibilitou a sua continuidade em campo. William entrou, jogou próximo da linha lateral direita, mas essencialmente era mais um interior direito descaído para a ala, a partir daqui o Sporting revelou alguma assimetria no seu processo ofensivo. William não se meteu em grandes corridas ao longo do flanco, e funcionou mais como um construtor de jogo, revelou boa recepção de bola (especialmente com a planta do pé), bom toque de bola e boa técnica para um jogador da sua envergadura física, um pouco estático, mas compensa com visão de jogo e qualidade no passe. Meros segundos após entrar em campo municiou Rosado para mais uma investida. Os Leões mais do que jogadas de bola parada que dessem hipótese ao Alverca para se refugiar no seu “Bunker” precisavam de meter a bola na área e ter alguém que fosse capaz de se desmarcar, ou tivesse mais facilidade no remate. O Sporting após os 10 minutos iniciais tinha desacelerado ligeiramente, mas William injectou algum entusiasmo e permitiu a Rosado jogar mais solto e alongar-se mais no ataque. Sempre que William seguiu a sua tendência natural para se afastar da linha lateral e vir para dentro, André Martins compensava ao encostar-se mais á direita, colectivamente a equipa esteve muito bem, especialmente no miolo e na defesa.

Com o aproximar do intervalo o Sporting precisava exercer o máximo de cautela, pois perder uma bola no meio campo, com André Almeida por perto era sempre arriscado pois o Nº10 do Alverca com o seu passe “sedoso” conseguia em 3 toques fugir da pressão na linha média e meter a bolas nas costas dos médios Leoninos onde Vando Sano tentava aparecer. André Martins como é seu hábito esteve sempre muito participativo em tarefas defensivas, quer a auxiliar o Capitão Diogo Amado, ou a descer até à defesa para dobrar Pedro Mendes perto do poste esquerdo de Pedro Miranda. O Alverca revelou algum perigo quando metia a bola na área com o seu Nº10 nessa zona, pois ao 1º toque consegue rematar com perigo. Após 30 minutos de esforço infrutífero Diogo Viana desapareceu um pouco do jogo e alguns minutos depois o Sporting começou também a afrouxar. Os Leões tinham claramente estado por cima durante a 1ª parte e tinham tido muito mais ocasiões de golo (mais flagrantes à medida que o jogo evoluía), mas nos últimos 5 minutos o Alverca sentiu que podia pressionar algo mais, João Nascimento foi instrumental neste novo folego da sua equipa. Aos 36 minutos Pedro Miranda faz uma grande defesa, o Alverca faz 2 passes dentro da área, até que surge um cabeceamento a poucos metros de Miranda que numa estirada vertical impede a bola de passar entre a sua cabeça e o travessão. Sempre calmo e concentrado Miranda, apesar de ter regressado ao Complexo Desportivo onde 2 meses antes havia sofrido 2 golos.

Após o intervalo José Carlos Oliveira trocou de extremos fazendo sair Hugo Ribeiro por troca com Pedro Fernandes que foi jogar para a esquerda e assim Bruno Mendes mudou para a direita. O Sporting entrou muito forte nesta 2ª parte, durante 10 minutos não deixou o Alverca respirar, especialmente por causa de Diogo Viana que voltou muito fresco dos balneários, mas também devido às renovadas ambições com que Rosado e William reentraram na partida. Cedric começou a subir mais no terreno (Nuno Reis compensou devidamente) e ao passar por William começa a executar diagonais para surgir dentro da área, aqui André Gonçalo cumpriu o seu papel de prender a atenção dos centrais André Santos e Ruben Martins, oferecendo a Cedric a oportunidade para se desmarcar e assim receber o passe de William que primorosamente assistiu Cedric para o único golo da partida. André Gonçalo nesta 2ª parte até ser substituído por Rui Magalhães teve mais 4 oportunidades boas de fazer golo (municiado pelos 3 Diogos), mas a ansiedade, e a destreza com que a defesa do Alverca lhe fechava o angulo de remate não lhe permitiu fazer melhor.
Aos 62 minutos Diogo Viana foi para a ala direita, então Rosado começou a jogar mais próximo da esquerda, William e Amado como médios interiores e André Martins atrás dos 2 médios. A 11 minutos do fim entrou Rui Magalhães para a frente de ataque, trouxe maior presença física à posição Nº9 e maior frescura, uma aposta interessante. As oportunidades continuaram a surgir por intermédio de Rosado que continuou a fabricar golos para vários colegas. A 7 minutos do fim sai Diogo Viana (fatigado, mas recebeu os merecidos aplausos) e entra André Sousa, a partir daqui o Sporting tornou-se menos ousado e jogou de forma mais compacta. 3 minutos depois na equipa Ribatejana saiu joão Nascimento e entrou Samba Djau.

Nos últimos 10 minutos o Alverca foi lentamente crescendo a tentou aproveitar-se de algum nervosismo na equipa Leonina, mas o balde de água gelada estava reservado para o Capitão Vando Sano que nos últimos momentos da partida, de frente para o poste esquerdo de Miranda remata ao lado quando estava em excelente posição de remate e relativamente desembaraçado de marcação defensiva por parte dos Leões. No computo geral foi uma boa exibição colectiva do Sporting, destaque para as exibições de Pedro Mendes, Diogo Rosado e Diogo Viana, a defesa esteve bem, o miolo esteve melhor, mas no ataque houve alguma falta de coordenação e comunicação. Após o apito final não ocorreram festejos exuberantes, os jogadores cerraram os punhos e exprimiram a sua satisfação, após 2 tentativas frustradas finalmente tinham levado de vencido (e justificadamente) este seu Nêmesis Ribatejano.



André Figueiredo

Sexta-Feira, Dia 6 de Abril, Torneio Internacional da Pontinha (Sub-13):

09:30: CAC Pontinha Vs Sporting.
17:30: Sporting Vs Barcelona.


Jornal Record (31 de Março de 2007): "Quem é o exponente da nova vaga?"

Fernando Mendes: "Cristiano Ronaldo. Estou mesmo convencido de que acabará por ser o melhor jogador Português de sempre – vai superar Eusébio e Luís Figo. É mais completo. Joga de cabeça, com o pé direito, com o pé esquerdo, marca livres e penálties; tem drible, magia, e é rápido com ou sem bola. É o maior."








Antes do golo

Depois do golo

Michael

Encarnação e Olivais 0 - 12 Sporting B (Infantis de XI)


Desnivelado

A equipa B de Infantis de XI do Sporting Clube de Portugal viajou até ao Bairro da Encarnação para defrontar a Associação Desportiva e Cultural da Encarnação e Olivais. Apesar do clube local já ter mais de 15 anos, está equipado com um relvado sintético moderníssimo e de excelente qualidade. O Sporting liderado pelo Mister Hugo Cruz trouxe apenas 13 jogadores (1 GR e 1 Extremo como suplentes) e esquematizou o seu XI num 4-3-3 que depressa mostrou estar bastante balançado para a frente com 2 médios ofensivos à frente do trinco. Pouco antes do jogo os craques Leoninos “desfilaram” no relvado de modo a conhecer o sintético e para esticar um pouco as pernas. Os adeptos locais mal puseram os olhos em Carlos Mané depressa o baptizaram de “Djaló, e Nuno Malheiro era o “Nani.

Mal se deu o apito inicial o Sporting avançou de imediato no terreno atravessando o meio campo do Olivais com grande facilidade, os jogadores anfitriões pareciam intimidados e era obvio que havia uma diferença em termos de estatura física, alguns atletas do ADCEO seguramente eram Infantis de 1º ano, não só pela sua dimensão física, mas também pela capacidade atlética era visível que o Sporting mandava no jogo. Os Leões tinham maior potência muscular, mais técnica, mais classe e a confiança que se evaporava no adversário era rapidamente absorvida pelos Leões que ficavam estimulados com a falta de iniciativa dos seus opositores que pareciam jogar contra a camisola do Sporting mais do que contra os jogadores que as vestiam. Com menos de 60 segundos decorridos na partida o Sporting sobe pela direita enquanto Iuri Medeiros (alcunhado “Frank Ribery” pelos colegas) vem da esquerda para dentro e surge na posição certa para inaugurar o marcador. Fulminante. O cronómetro só contabilizava 21 segundos. 1 minuto depois Iuri Medeiros mete a bola na área e Nuno Malheiro enfia o 2º tento. 2-0, tudo fácil.

Decorridos os primeiros 5 minutos e o Sporting dominava o jogo, quer subindo pelas alas através de Iuri e Malheiro, quer jogando de forma mais compacta com os 2 alas a jogar mais próximo de Mendonça, o Sporting pressionava muita acima no terreno e não dava qualquer hipótese à permeável defesa e linha média adversária. Para facilitar a vida aos Leões, alguns elementos do Encarnação estavam nervosos, faziam atrasos de bola inconcebíveis em circunstâncias normais. Muito bem esteve Antoninho, é certo que o Nº10 estava nas costas de Bruno Mendonça, mas Antoninho era um “Galáctico” no meio dos “Pavones” adversários. Quando recebia a bola conseguia segurar o esférico e “bailava” entre 3 a 4 adversários com grande facilidade, tem técnica, força física, um bom remate, consegue encontrar sempre espaço para o seu futebol mesmo quando cercado. Pode ter feito um mau passe que tenha resultado numa perda de bola, mas nunca o adversário lhe tirou a bola dos pés com um tackle. Com Antoninho e Mendonça a equipa respirava criatividade, tinha 2 alas que tomavam a iniciativa e um Nº9 bastante oportunista. Para somar a isto a equipa vem equipada com um Ruben Marques (trinco) que tem um bom remate de meia distância (com o qual marcou o fenomenal 11º golo) e um lateral esquerdo (David Marques) que (compensou muito bem um Iuri Medeiros menos inspirado) gosta muito de subir no terreno e foi calibrando as suas entradas no perímetro adversário ao longo da 1ª parte para poder jogar com ainda maior acutilância na 2ª.

Ao minuto 6 chega o 3º tento do Sporting, Ruben Marques bate canto da esquerda (Iuri bateu os da direita) e o matador Carlos Mané (“matou” 3 neste jogo) de cabeça faz o 3º. 10 minutos depois, Antoninho “baila” pelo terreno acima, desembaraçando-se dos adversários como um “ferro de engomar” a deslizar por um vestido de seda. Lateralizando ligeiramente o seu jogo ora pra a esquerda, ora para a direita, fazendo slaloms suaves e elegantes (mais técnica do que movimentos bruscos) lá se aproximou da área até puxar o gatilho. Surrealmente fácil. Bruno Mendonça podia jogar mais adiantado, mas Antoninho nunca foi propriamente um Nº8 operário, nem precisou, quando recebia a bola Antoninho dava inicio ao contra-ataque muita rapidamente, depressa via a linha de passe e soltava a bola com precisão. O Sporting a iniciar a transição defesa-ataque esteve sempre muito bem, especialmente por causa de Antoninho, vezes sem conta soltou a bola e meteu a equipa no ataque. Recebia, passava para um companheiro e este metia a bola no ala, no máximo 4 toques na bola e Malheiro ou Medeiros já subiam no terreno com a bola controlada. O Treinador do Encarnação bem pedia à sua equipa para subir no terreno, mas justificadamente eles tinham receio de o fazer porque raramente passavam por Ruben Marques e Antoninho e depois num piscar de olhos a bola estava de volta aos corredores laterais e a vir na sua direcção.

A equipa da Encarnação mesmo em situações de bola parada na sua área não abdicava de colocar 3 homens na frente (o Nº9 e os 2 alas), e aos 20 minutos finalmente valeu a pena, numa rápida transição coloca a bola no Nº11 (que estava na ala direita) e este sobe pelo terreno acima, mas o Guardião Leonino sai da baliza e nulifica a jogada. Ao 21º minuto o árbitro assinala grande penalidade e David Crespo converte (um prémio merecido pela sua iniciativa) com sucesso.
A partir daqui o Sporting subconscientemente facilitou, mas mesmo assim ainda fez mais 7 golos, mas quantos terá falhado? Mais umas 5 a 7 vezes a bola podia ter beijado as redes adversárias se não fosse pela displicência dos Leões que falharam golos fáceis. Mané e Mendonça falharam golos, e Iuri estava com muita ansiedade, rematou demasiadas vezes quando podia ter entregue a bola a colegas mais bem enquadrados. Tem que ter mais calma, fez 2 golos e pelo menos uma assistência, mas mesmo assim não se pode dizer que tenha estado muito bem. É um excelente jogador e as suas qualidades técnicas são bem visíveis, mas não pode ser tão “guloso” no último terço do terreno.

Após o intervalo o Mister Hugo Cruz retira Nuno Malheiro por troca com Tiago Bernardo que foi jogar para a ala direita e trocou também de Guarda-Redes. Não demorou muito para Bernardo aparecer em jogo, nem 60 segundos estavam decorridos quando Iuri na esquerda cruza para o 2º poste onde Tiago Bernardo faz uma excelente recepção de bola, mas remata mesmo à figura. 3 minutos depois Iuri estremecia o poste direito da baliza adversária, e ainda teria oportunidade de enviar 3 bolas ao lado desse mesmo poste antes do final do jogo. David Crespo continuou a subir no terreno, mas agora já fazia mais diagonais e assumia uma dimensão diferente da 1ª parte onde tinha sido praticamente só um transportador da bola.
À passagem do minuto 43 Bruno Mendonça sobe descaído sobre a esquerda, evasivamente passa pelos defesas adversários à medida que se aproxima do 1º poste, quando solta a bola para o coração da pequena área onde Carlos Mané conclui o seu Hat-Trick. 4 minutos depois Iuri faz uma diagonal da esquerda e de pé esquerdo com um remate bem colocado faz o 8º golo o que lhe trouxe algum alivio e conforto emocional após tanto ter procurado o seu 2º golo. Até ao final da partida faltavam 13 minutos, mas foi tempo de sobra para Ruben marques assinar 2 golos (o 2º deles sendo um GOLÃO) e para Antoninho com mais 2 tentos assinar também ele um Hat-Trick e merecidamente receber a distinção de “Homem do Jogo”.

Sexta-Feira o Sporting inaugura o Torneio Internacional da Pontinha ao defrontar o CAC, e mais tarde nesse dia vamos jogar contra o Barcelona. Mal posso esperar.

E amanhã, venha o Alverca, lá estarei.



André Figueiredo







Capitão Eric Dier

Sub-Capitão Antoninho Silva

Iuri Medeiros

Nuno Malheiro 1
Nuno Malheiro 2

Bruno Mendonça

Carlos Mané

Pedro Fialho e Miguel Azinheira

Miguel Azinheira e Eric Dier

Rui Bento

David Crespo e Tobias Figueiredo

Nuno Malheiro, Ruben Marques, David Crespo

Convocatória Sub-16:
Sporting Clube de Portugal:
Cédric Soares.
Luís Almeida.
Nuno Reis.

Sport Lisboa e Benfica:
Nelson Oliveira.
Artur Lourenço.

Padroense: Cardoso, Dias e Pedro Branco.

Vitória de Guimarães: Nandinho , Rafael e Claudio Ramos.

Barcelona: Alexander Zahavi.

Manchester United: Evandro Brandão.

Académica: José Francisco.

Naval 1º de Maio: César Jesus.

Penafiel: João Carlos.

Sporting Braga: Tiago.

Sport Lisboa e Marinha: João Guerra.

Rui Fonte participou no mais recente jogo da equipa de reservas do Arsenal onde o conjunto dos "Gunners" perdeu por 3-0 no terreno do Charlton. Curiosamente os internacionais Sub-17, o avançado Rhys Murphy e o médio Moses Barnett (ambos do Arsenal) que participaram no Torneio Internacional do Algarve não estiveram na convocatória enquanto o nosso Rui voltou a figurar nas escolhas do Mister Neil Banfield.
O Nº10 que está tapado pelo Rosado é o tal Victor Moses de que vos falei, excelente jogador, não é muito alto, mas é fisicamente forte e possuidor de uma qualidade técnica surpreendentemente boa tendo em conta a sua envergadura fisica. O jogador que tem a mão esquerda sobre o ombro do Rui Fonte é o Rhys Murphy.



"Sweet Child O' Mine" (Guns N' Roses, 1987)

"Jump Around" (House of Pain, 1992)

"Whatever" (OASIS, 1994)



André Figueiredo

sexta-feira, março 23, 2007

William Carvalho, Paéz, Juniores e Juvenis B.



William Silva Carvalho, nascido a 7 de Abril de 1992 (14 anos).

Toumany Aimar Sambou, nascido a 21 de Dezembro de 1991 (15 anos).

Assim que alguém tiver disponíveis fotografias recentes da cara e fisico do Toumany então faça favor de dizer e assim será possível comparar a face e musculatura dos 2.



F.A.D. (Filipe Alexandre Dias) continua em grande em "O Jogo" (edição de 27 de Março), o mais recente feito deste grande senhor (consagrado de Norte a Sul de Portugal) do jornalismo Lusitano foi um extenso artigo sobre Luís Paéz:

"Páez é aposta para o ataque já na próxima temporada
FILIPE ALEXANDRE DIAS

O Sporting descobriu um diamante em bruto no Paraguai. Luís Páez, o jovem de 17 anos que já alinhava na equipa principal do Tacuary – clube que lidera o Torneio Clausura da principal liga local – é considerada a grande esperança do futebol do seu país, sendo mesmo apontado como o sucessor de Roque Santa Cruz, o craque que brilha no Bayern de Munique. Internacional sub-17, o avançado é esperado em Lisboa já esta semana, para começar de imediato a trabalhar na Academia Sporting.
Promissor ponta-de-lança, o sul-americano deverá seguir um programa semelhante àquele que foi aplicado na passada temporada a Ronny e Yannick Pupo, o duo brasileiro que a SAD leonina adquiriu ao Corinthians no início de 2006. Ambos chegaram a Alcochete, onde evoluíram até ao início da época seguinte, com o primeiro a ter entrada posterior no plantel sénior. No entanto, a expectativa em torno de Luís Páez é enorme, dado o potencial que por todos lhe é atribuído. Caso se confirme o talento precoce de que vem rotulado, é crível que faça, no mínimo, a pré-temporada sob as ordens de Paulo Bento e seus pares, abrindo deste modo as portas de entrada directa para o elenco principal. Esta aposta está enquadrada na maior atenção que o Sporting agora dedica aos mercados emergentes, mas a aura de “craque” que envolve o paraguaio constitui uma fonte de enorme expectativa, resultante também das esperanças que nele depositam os responsáveis desportivos do seu país natal.

Luíz Páez foi observado pelos leões, tendo posteriormente sido submetido um período de testes no centro de futebol verde e branco. O avançado impressionou os responsáveis do clube, entre eles Miguel Ribeiro Telles, que patrocinou um vínculo com o jogador válido até 2009, com mais dois de opção. A contratação surge assim como a mais sonante das várias já efectuadas pelos leões, todas elas provenientes da aposta feita no filão que é o mercado sul-americano.
Acompanhado pela família (ver mais informação na página seguinte), o jovem dianteiro está a preparar-se para viajar e estabelecer-se em Portugal, estando a acertar os últimos pormenores antes de partir rumo à aventura de leão ao peito. "
Já debaixo dos olhos de cobiça de vários clubes de referência europeus, Luís Páez foi convidado pelo Liverpool para efectuar um período de testes, mas mais tarde o jovem acabaria por dar preferência ao Sporting.

Entusiasmado com a sondagem do emblema de Anfield Road, o dianteiro viajou com o pai e a mãe para Inglaterra, mas a experiência não se revelou frutuosa. Muito embora tenha agradado aos responsáveis dos “red devils”, o jogador acabou por rejeitar a possibilidade de ficar. Para tal muito contribuiu o rigor do clima britânico, as dificuldades sentidas no domínio do idioma e também do próprio ambiente do clube.
No entanto, Luís Páez não esteve só nesta operação. O seu colega de equipa no Tacuary, o defesa Ronald Huth, também foi experimentado pelo Liverpool, acabando por ser contratado pelo mais titulado dos clubes ingleses.
Pouco depois e perante a abordagem dos leões, Luís regressou à Europa, encontrando uma envolvência mais próxima da sua sensibilidade, facto que ajudou à concretização do acordo.
Oriundo de uma família de classe média, aquela que é já mais uma das jovens apostas do Sporting jamais deixou para trás os livros, fruto não apenas da sua aplicação, como também da exigência dos pais.

Uma das principais tarefas dos pais de Luís tem passado por ultimar todos os aspectos burocráticos respeitantes à escolaridade do paraguaio e respectiva equivalência com o regime de ensino português, uma vez que o avançado continuará a estudar em Portugal. Aluno exemplar, o avançado sempre conseguiu conciliar muitos golos com notas de valor médio/alto, denotando, claro está, especial apetência pelas disciplinas que envolvem actividade física… mas não só.
O Sporting está, aliás, a procurar prestar todo o apoio possível neste particular, uma vez que o ensino é um dos vectores primordiais a considerar no processo de formação de qualquer dos seus jovens atletas. Para todos os efeitos, Luís Páez é um júnior, a despeito da expectativa que encerra.
Embora modesto, o Tacuary é apontado como um clube exemplar no capítulo da formação, desde os mais inferiores escalões. Páez é um dos mais recentes exemplos do trabalho efectuado no emblema de Jara, bairro de Assunção.
O avançado contratado pelo Sporting dava os primeiros passos na turma principal, depois de cumprir nove anos nas categorias de base dos “pumas”, onde chegou com apenas oito anos de idade e se tornou uma espécie de jóia da coroa. Embora ainda com idade de júnior, Páez já chega a Alcochete com o processo de formação bastante adiantado, cabendo o resto à capacidade de transição de realidades que o jogador irá enfrentar. Tudo dependerá da sua adaptação ao país e, claro, aos métodos de trabalho próprios dos clubes europeus.

Dona Matilde sentiu desde a primeira hora que algo havia de especial com o mais novo dos seus dois filhos. À conversa com O JOGO enquanto prepara a mudança de toda a família para Lisboa, a mãe de Luís quer ajudar “apenas” em tudo para que o sonho do novo leão se torne realidade. “O Luís está muito entusiasmado, não fala de outra coisa e está sempre a perguntar quando é que viajamos para Portugal. Ele adorou o período em que esteve à experiência e tudo isso foi vital para que tomássemos com ele a decisão de assinar pelo Sporting. É o que ele quer e felizmente podemos dar-lhe isso”, afirmou.
O capitão do Paraguai, Carlos Paredes fez questão de ambientar Luís, no período em que o jovem esteve na Academia, como recordou Matilde. “O Carlos tem sido muito importante. Todos sabem do grande prestígio que ele tem no nosso país e revelou-se um apoio fundamental para o Luís neste período. Teve o cuidado de falar-lhe, explicar-lhe como é a vida no clube e na cidade e tenho a certeza de que será quase um segundo pai para o Luís, que ficou a adorá-lo”, assegurou a mãe do avançado.
Quanto ao futuro, a progenitora é clara. O sucesso desportivo é importante mas a prioridade é a educação enquanto homem: “Ele ainda tem muito que crescer e estas experiências servem exactamente para isso. Todos têm grandes esperanças nele e sei que o Luís tem talento para fazer muitas coisas bonitas em futebol. Ele nasceu ganhador, só pensa em vencer, mas primeiro está o lado pessoal, a formação do carácter e isso é o que mais me preocupa como mãe. O êxito profissional vem depois.”

Conhecedor das qualidades de Luís Paéz, Francisco Nuñez era até há poucos meses preparador-físico do Tacuary, onde acompanhou a evolução do agora leão entre os seus 15 e 17 anos. Para o técnico, não há margem de exagero. Se tudo correr normalmente, o dianteiro pode mesmo suplantar Roque Santa Cruz, principal referência do futebol ofensivo paraguaio. “Luís é a grande esperança do futebol paraguaio. Não tenho dúvidas em afirmar que ele reúne condições para ser igual, senão mesmo melhor, a Roque Santa Cruz. Tem um jogo aéreo quase perfeito, um remate fatal, especialmente de pé direito, a que junta uma capacidade física fora do comum para um miúdo tão jovem. Nasceu com uma potência e um arranque incríveis”, afirmou a O JOGO.
Já o carácter do miúdo configura outro ponto a favor, segundo o técnico, que ajudou a que Carlos Paredes mantivesse a forma no último defeso: “Sempre se mostrou um jovem calmo, ambicioso, mas de poucas falas. A conversa dele é dentro de campo e aí ele fala muito. O Sporting descobriu um tesouro de valor incalculável, bastando para isso que ele se adapte bem a Portugal e continue a crescer naturalmente. Além disso, vai para Lisboa com os pais, que o apoiam muito, e terá no Carlos Paredes um amigo para todos os momentos. Ele vai ser uma estrela.”

Consciente da importância da mudança na vida de Luís, Matilde decidiu incluir-se na aventura e foi a visita a Alcochete que marcou o jovem. “Vai ser uma mudança radical não só na vida dele como também na nossa. Vamos ficar com ele em Lisboa, passaremos a trabalhar aí e a viver com ele. Além disso, o Sporting é um clube que dá um acompanhamento quase de luxo aos seus jovens. É muito, muito desenvolvido nesse aspecto”, adiantou, acrescentando ainda: “Portugal é um país lindo, com um clima óptimo e o próprio idioma é parecido com o castelhano, como se sabe. Isso não aconteceu em Inglaterra, onde o Luís claramente não ficou contente com o ambiente”.
A família Páez dedica-se à apicultura, designadamente à produção de mel. Segundo Matilde, o marido aproveitou mesmo a estadia em Portugal com Luís para transferir o negócio da família para Lisboa. “O pai do Luís encontrou em Portugal as condições ideais para prosseguirmos o nosso trabalho. Assim, tudo se conjugou. O meu filho mais velho tem a sua vida organizada e fica no Paraguai, mas o resto da família segue para Lisboa, até as abelhas”, gracejou. Luís, entretanto, aproveitou os últimos dias para se despedir dos amigos. “Tem sido uma choradeira por aqui”, confidenciou a sua mãe."

F.A.D.

André Franco e André Moutinho

Micael Simão

João Timóteo e Rafael Rebelo

Bruno Wilson

Nuno Januário

Gonçalo Agrelos

Bernardo Carlos

Bruno Rosa

Tiago Andrade

Kokorelis

+ Kokorelis

André Pedrosa

+ André Pedrosa

Ivan Sanches

Francisco Matos

Quem manda aqui sou eu!!!!

Capitães (Sandro Ferreira e Francisco Matos)

Santiago Freitas

Pedro Monteiro

Diogo Costa

Re-Hidratação

Daniel Oliveira

Diogo Fernandes

Luis Caetano

Filipe Narciso

Tiago Dias

Joel Neves
André Cacito

Italo Alves


Aqueles de nós que têm mais de 30 anos lembram-se com certeza da série "Mulher Maravilha". Houve um episódio em que uma menina pergunta à Mulher Maravilha se ela é muito forte, e ela responde pegando numa bola de Ténis e arremessando a mesma em direcção à atmosfera. Quando no Sábado o central Italo Alves deu um CHUTÃO na bola subitamente lembrei-me da Mulher Maravilha.

Mais 1 Chutão para assustar a passarada.





Constituição da equipa de Iniciados A

Constituição da equipa de Juvenis B do SCP

Constituição da equipa de Juvenis B do SLB



Bruno Wilson 1

Bruno Wilson 2

Bruno Wilson 3

Bruno Wilson 4

Bruno Wilson 5

O bom gosto de Bernardo Carlos


Constituição da equipa Escolas B

Constituição da equipa Escolas A

Constituição da equipa Escolas C

Algumas estórias então. Estava eu a conversar um pouquinho com o Bruno Wilson enquanto o plantel de Escolas A observava um jogo, e foi então que um dos putos me disse que me tinha visto. Quando perguntei "onde?", ele disse “em Óbidos”. Tinha lá estado também a ver o jogo da Selecção Sub-17. Realmente o mundo é mesmo pequeno.
Umas 6 horas depois estava eu atrás da baliza do Alverca quando o apanha-bolas (um puto das Escolas do Alverca) também disse que me conhecia. Quando perguntei de onde me conhecia ele disse que era de Pina Manique “quando fomos lá e perdemos por 8-1 com o Sporting”. Não sabia que deixava uma tão indelével memória na mente das pessoas para me andarem a reconhecer a torto e a direito.

Luis Paéz. Bom, sobre o Luís Paéz já me tinham contado que era Craque com C grande e que era jogador para seguramente ser titular na posição de PDL nos Juniores na próxima época. Se tiverem em conta a quantidade de jogadores de qualidade que os Juniores vão dispor para essa posição em 07/08 como Cacito, Marco e Bruno Matias, Wilson, etc então só podemos entender isto como um grande elogio às qualidades/potencialidades do Paéz. Mas recentemente ouvi algo ainda mais fantástico em relação a este jogador, há quem acredite que o Paéz possa mesmo surgir nos Seniores já em 07/08. Como achei que isto tudo me parecia bom demais para ser verdade questionei se estavam a falar a sério e garantiram-me que ele é “mesmo uma máquina”. Não me entusiasmo com facilidade, mas admito que tanto elogio desperta a minha curiosidade em torno deste jogador. Espero que os adeptos tenham paciência com ele se no 1º jogo ele não fintar a equipa inteira como fez Maradona no 2º golo VS Inglaterra.

Em relação ao Renato, é Sub-16 (Juvenil B), um médio ofensivo bastante alto, cabelo encaracolado e garantiram-me que este também é jogador que virá adicionar algo ao Sporting e não veio apenas para ser mais um. Em relação ao Vínicius Golas, ele é o irmão do Guarda-Redes Vitor Hugo (jogador bastante alto).

O Guarda-Redes Santiago Freitas é filho de Fernando Girão. Quando lhe chamam Girão responde “Girão!? Eu sei que sou bonito”. O Guarda-Redes Pedro Fialho amanhã (25 de Março) vai estar com a equipa de Iniciados.

O Ricardo Tavares joga nos Infantis de 7 e é médio esquerdo. O Alistair e o Eric Dier são ambos defesas centrais. O Alistair é Dinamarquês, filho de mãe Inglesa e Pai Escocês. O Eric é Escocês e filho de uma senhora que esteve em Portugal a trabalhar na Expo 98 e nessa altura ingressou no Sporting, a mãe dele eventualmente foi trabalhar noutro evento, mas o miúdo estava adaptado e queria ficar e ficou no Sporting. O pai do Rafael “Rochemback” Ramos trabalha na “Catedral da Cerveja” no estádio da Luz e de vez em quando o miúdo aparece por lá com o equipamento do Sporting vestido

Consoante a qualidade da equipa adversária ou o evoluir do score no marcador as equipas podem jogar quer em 2-3-1 ou em 1-3-2, mas nunca abdica do triângulo de 3 médios no miolo. Muitas vezes o sistema é ilusório porque após a transição defesa-ataque os 2 defesas não descem depressa o suficiente.

Na equipa do Alverca estiveram presentes 3 Juvenis A, o lateral direito Bernardo Junior, o avançado Vando Sano (suplente) e o muito elogiado (por mim) André Almeida (Nº10). O defesa central Brasileiro Italo Garcia Alves tem um porte físico impressionante e era de esperar que fosse lento, mas é puro engano pois foi fechar a direita muitas vezes. É “grande”, mas tem surpreendente mobilidade e não poupou esforços enquanto esteve sobre o relvado. Travou um duelo particularmente renhido, mas com grande fair-play com o seu compatriota Alison Almeida. Após cada entrada mais durinha fizeram sempre questão de se cumprimentar. Na minha opinião até se lesionar estava a ser o melhor elemento do Alverca. Tentou em esforço deter o 3º golo do Sporting e acabou “derrapando” para dentro da baliza incapaz de impedir o tento Leonino. Ficou desanimado (quando estava caído dentro da sua própria baliza), mas fiz questão de lhe dizer que estava a jogar muito bem e tinha que levantar a cabeça. Quando saiu lesionado pensei que lhe tinham partido a perna a julgar pela maneira como se queixava, certamente não podia ser “fita” ou então merecia um Oscar pois parecia estar a sofrer imenso.

Gostei da exibição do Bruno Matias neste jogo, nada de transcendente e não foi sempre ao mesmo ritmo (nem a mesma clarividência) durante o jogo, mas achei que foi bastante participativo na 1ª parte e teve boa sinergia com os colegas em especial André Santos. Tiago Jorge tal como no jogo Vs Estrela da Amadora deu confiança à equipa e nunca “tremeu”. Ricardo Nogueira mais uma vez pode não ser dos mais vistosos (ou egoístas) em campo, mas deixa sempre a sua marca no colectivo, também ele levou uma valente “trancada” junto do poste direito do Alverca que lhe deixou um valente hematoma no Obliquo.
André Pires apareceu mais na 2ª parte, à medida que o ala direito ia perdendo folego era então que AP8 encostava mais no flanco e compensava a falta de dinâmica do colega. Jorge Abreu precisa de minutos nas pernas e confiança. Pupo fez mais um bom jogo, está mais que provado que consegue jogar os 90 minutos sempre ao mesmo ritmo, diferença é que agora está cada vez mais confiante no seu futebol e isso faz toda a diferença jogo após jogo. Sebastião Nogueira é um extremo de características diferentes dos outros alas no plantel, talvez de processos mais simples e com menos “adornos” no seu futebol, mas é um jogador que dá garantias e joga sempre (desde que tenha ritmo de jogo e confiança) a 100%, nunca “rouba” os adeptos ou o Mister com exibições menos esforçadas.

O trinco Kevin Soares do Alverca é irmão do Cedric Soares dos Juvenis B Leoninos. A mãe de um dos Juniores do Alverca foi autora da frase da tarde quando disse “Ó árbitro, dá-me a tua camisola!!!”, LOL. Na equipa do Alverca figuraram ainda Marco Baixinho e Fábio Martins que se não me engano são ambos ex-atletas do Sporting. Alguns pormenores interessantes por parte desses 2 (Baixinho e Martins) e a espaços também do André Almeida (mais na 2ª parte) e o Nº11 (Celidonio Vieira) que roubou algumas bolas no corredor lateral. Vivaldo entrou para jogar na esquerda, Seba na direita, João Martins foi para trinco (André Santos mudou então de trinco para interior direito). A defesa do Alverca em situações de bola parada mudava para um sistema de marcação zonal, audivelmente gritavam “activa a zona, activa a zona!!!!!!”. O Nº4 e Nº15 (Miguel Fernandes e Jorge Afonso respectivamente) já jogam na equipa Sénior do Alverca, na 2ªB.

Não gostei foi de ver o GR do Alverca a "discutir" com os colegas (e vice-versa). Isso em público não é bonito, discordias só dentro do balneário, em campo a imagem tem que ser outra e é preciso transmitir confiança aos colegas independente da evolução menos favorável no marcador.

Um abraço e as melhoras para o Italo Alves (defesa central do Alverca).

Rui Lopes

Vivaldo Arrais

Sempre Bem Disposto, LOL

Nem o Ronaldinho Gaucho consegue fazer isto



O Carlos Santos enviou-me este E-Mail no qual faz a sua descrição do que achou do jogo dos Sub-17 em Peniche e autorizou-me a colocar aqui:

Sub-17, o onze inicial foi este:
Ruca; Ivo Pinto, Pedro Mendes, Henrique Dinis e Micael Santos; Diogo Amado - CAP, Leandro Pimenta, depois (aos 67') Vítor Pacheco e Diogo Rosado; André Soares, depois (aos 55') Alfredo Ribeiro, Rui Ferreira, depois (aos 55') David Simões e Rui Fonte.

Falou-se muito no Ruca no blog e sinceramente sofremos o golo por culpa dele, estava muito adiantado, obviamente que a linha do meio campo/zona defensiva tem de pressionar em cima para não deixar os adversários rematarem, mas nunca um guarda-redes pode estar tão avançado quando os adversários estão com a posse de bola no último terço do terreno. Depois disto o Ruca continuo sempre muito adiantado, e os jogadores irlandeses tentaram muitas vezes os remates de longe, com a bola sempre a passar por cima dele e perto da baliza. O Ruca ouviu várias vezes assobios por continuar a cometer o erro de avançar no terreno e de não se emendar.

O Ivo Pinto cumpriu, teve algumas boas arrancadas pela direita, bem como tentativa de levar a equipa para a frente, porém teve algumas precipitações, e o médio esquerdo deles deu muito trabalho ao Ivo. O Pedro Mendes e o Henrique Dinis cumpriram. O Mendes é de facto um belissimo central, nunca compromete, não facilita, é de facto um central imperial, muito certinho. Já o Henrique Dinis é um jogador mais duro, joga muito com o corpo e tem muita força, tecnicamente ve-se que não é um grande jogador, e usa muito a sua força para se livrar das jogadas. O Micael esteve muito bem também, defende bem, tem velocidade, ganhou muitas bolas ao seu adversário e avança bem no terreno.

O Diogo Amado foi sem dúvida o melhor em campo, ajudou muito a zona defensiva e cumpriu muito bem as ajudas defensivas, ganhou muitas bolas, tanto pelo chão como pelo ar, fazia jogar, incentivava os seus colegas, jogava para as alas e marcou o golo da vitória, que foi um golão mesmo. Sem dúvida uma pérola, grande Diogo. No final do jogo foi o último jogador a sair, esteve deitado alguns minutos, tal como muitos jogadores da equipa que estavam visivelmente tristes e desolados.

O Leandro Pimenta fisicamente não é um jogador muito possante, sendo um jogador mais técnico, perdeu alguns lances e não conseguiu agarrar aquele meio campo. Foi substituido pelo Vitor Pacheco que também não conseguiu fazer muito melhor. O Diogo Rosado estava muito empolgado por jogar em casa e ter muito apoio e ânimo nas bancadas. Cada vez que ele tinha a bola os cerca de 4 mil espectadores vibravam muito. Na 1ª parte o Diogo estava muito confiante, ganhou algumas bolas importantes, fazia bons passes e rematava de fora de área para tentar a sua sorte. Foi ele o marcador da grande penalidade e colocou um estádio em euforia. Não esteve muito brilhante na 2ª parte, mas cumpriu. Parece-me que ele não saiu, tal como os outros do meio campo porque é um jogador mais forte fisicamente e era um jogo que se precisava de algum fisico frente a uns irlandeses.

O André Soares[o tal que o sabino diz que não há melhor jogador sub-17 que ele] deve ser para rir concerteza, não me encheu nada o olho, razão pela qual foi substituido e bem pelo Alfredo que mexeu logo com a ala direita, com muita velocidade e remates, fazendo Portugal crescer depois da saida do André, mas principalmente pela entrada do Alfredo. O Rui Ferreira lutou muito, mas podia fazer muito mais, saiu para a entrada do David Simões que não veio acrescentar muito. Por fim, na frente o Rui Fonte. Teve sempre muito marcado em cima o que lhe dificultou muito o trabalho. Tentou desmarcar-se, ganhar bolas por alto, alguns remates, mas nada de especial. Ficava muitas vezes sozinho na frente quando a equipa defendia, presumo que por ordens técnicas, mas não se viu um grande jogo do Rui.

Foi isto basicamente o que vi, sendo que Portugal jogou demais pelo ar, frente a uns Irlandeses que têm nesse jogo algo treinado e como tradição também. Portugal devia de ter jogado muito mais pelo chão, com jogadas rápidas, triangulações, velocidade e desmarcação, fez algumas fases do jogo isso, mas não chegou, deveria ter baseado o seu jogo por aí e não com tanto jogo pelo ar.


Fotografias (tiradas pelo Carlos Santos):

Penalty de Rosado, Ivo Pinto, David Simão, André Soares, Freddy e Ruca, Diogo Rosado, Rui Fonte, Pedro Mendes, Diogo Amado e Henrique Dinis, Michael Santos e André Soares, Festejos, Alfredo "Freddy" Ribeiro, Desolados no final, Apoio Folclórico.

Futebol Distrital de Leiria (Blog do Carlos)

Isto hoje é só contribuições, eis a crónica do Milton Nunes relativa ao jogo de Iniciados A entre o Vitória de Guimarães e o Futebol Clube do Porto:

Fui para este jogo bastante curioso relativamente a esta equipa do Porto, e posso dizer que me desiludiu um bocadinho. Foi um jog bastante disputado a meio campo, e com poucos destaques individuais. Apesar de adimtir que possa não ter sido o melhor jogo da epoca desta equipa, ela não me pareceu o "monstro" de que ouvi falar.

O F.C. Porto entrou em campo com Rafa na baliza, na defesa com David na direita, Xavier na esquerda e Hugo e Tiago borges no centro. No meio campo jogou Sergio (trinco) e Gradissimo (nº 8) ao lado de Amorim (nº10 e capitão). Na frente 3 jogadores: Flávio sobre a esquerda, Telmo sobre a direita e Pipo no meio.

Sobre a equipa do Vitoria não consigo enumerar os jogadores pois os autifalantes do Complexo Desportivo estavam muito mal tratados, tendo alias que recorrer ao blog do Strike para obter dados sobre a equipa do Porto. Na turma da casa, que jogou em 4-3-3, destaque para André, defesa esquerdo bom tecnicamente, subia pelo terreno e seguro a defender. Ainda um nota para o nº 10 vimaranense que demonstrou alguns pormenores interessantes, sobretudo se tivermos em conta que ainda é iniciado de 1º ano.

O jogo começou com claro ascendente da equipa vimaranenese, levando ,cerca de 5 min depois do apito inicial, a uma mudança tactica na equipa do Porto que passou a jogar em 4-4-2 losango, com Pipo e Flavio na frente e com Amorim a nº 10. Excelente jogador este nº 10 portista, era a referência da equipa, encheu o campo com a sua visão de jogo, tecnica, desmarcações e capacidade de distribuir jogo. É daqueles jogador que não faz grandes corridas, preferindo fazer rolar a bola, para mim o MVP.

A 1ª grande oportunidade pertenceu os nº 11 do Vitória que frente a Rafa permitiu a defesa do guardião. Pouco depois, cerca dos 15 min, surge o golo portista atraves da conversão de um livre directo, á entrada da area, por Gradissimo. A partir daqui o Porto creseu e foi um jogo muito fisico, jogado a meio campo e bastante dividido.

Antes do intervalo ainda duas grandes oportunidades para o Porto, que através da sua excelente circulação de bola conseguiu levar a agua ao seu moinho. Na 1ª a defesa vitoriana tirou a bola em cima da linha de golo e na 2ª Pipo chuta por cima perante a baliza deserta. O ultimo folgo da 1ª parte pertenceu ao nº 10 da equipa da casa, que depois de ultrapassar um adversário, sobre a linha, chutou para uma boa defesa de Rafa.

No reatamento da 2º parte o Porto aparece com uma novidade, o PDL Lupeta (suposto jogador de 1º ano, para mim só se for junior de 1º ano) entra para o lugar de Pipo, vindo colocar mais força na frente, contudo o jogo pouco se alterou. Aos 2 min grande defesa de Rafa a opôr-se á marcação de um livre, e aos 6 min foi a vez de Sérgio rematar ao lado da baliza de Maia (GR do Vitória).

O ponto de viragem no jogo acontece quando o treinador vitoriano resolve tirar o nº 10 (bastante apagado na 2ª parte) e colocar o nº 14. O jogador até nem se destacou, mas foi a partir daí que o Vitória se lançou para o ataque e obrigou a equipa do Porto a fugir da monotonia em que estava a cair. Apesar de não haver grandes oprotunidades de golo, muito graças ás duas defesas que estiveram bastante certinhas, o jogo ganhou outra emoção que se fez notar nas bancadas que estavam muito bem compostas, e nas quais detaque para a presença de Luís Castro.

A registar ainda, uma tentativa de canto directa de Rosas, que entrou para o lugar de Telmo, e ainda um remate na sequência da jogada que saiu perto da barra da baliza de Maia. Ainda tempo para o treinador do Porto fazer entrar Ruizinho para o lugar de Lupeta.

Chegamos ao fim dos 70 min regulamentares e o arbitro auxiliar (visto que não havia 4º arbitro) mostra a placa com 4 min de compensação. Toda a gente à espera do apito final, até que o nº 18 vimaranense (melhor marcador da equipa, que entrou para o lugar do nº 9 que saiu lesionado), depois de um primeiro remate de sua autoria, defendido por Rafa, fez na recarga o golo que levou ao delirio as bancadas e veio repor alguma justiça ao resultado, visto que apesar de não ter a qualidade da turma portista lutou para conseguir mais do que a derrota.

Em suma, foi um jogo muito disputado e sem grandes recortes técnicos, excepção de André e Amorim, em que o empate foi um resultado justo para o que ambas as equipas produziram. Quanto à equipa do Porto (visto que foi por causa dela que eu me desloquei a Guimarães), tem uma equipa que vale sobretudo pelo seu conjunto, e que têm como principal arma a capacidade de circular a bola, embora eu acredite que este conjunto pode fazer melhor do que fez hoje. O nº 2 David também fez uma boa 1º parte, subindo pelo terreno e fazendo practicamente toda a ala. O nº 6 Sergio também demonstrou boa capacidade atlética defendendo e atacando, procurando sempre fazer a diferença através da meia distancia. Por fim destaque para o nº 7, Flavio, sempre muito solicitado na frente de ataque, procurando desiquilibrar através sua velocidade, mas não foi muito feliz.Penso que esta equipa esteja a acusar a mudança táctica implantada pelo seu treinador, visto que durante toda a 1ª fase jogou em 4-3-3 e nesta 2ª fase apresentou-se sempre em 4-4-2 losango.


"Faith" (George Michael, 1987)

"Into the Great Wide Open" (Tom Petty, 1991)

"The Hindu Times" (OASIS, 2002)



André Figueiredo

terça-feira, março 20, 2007

Sportinguíssimo II


Convivendo com Capitães

Após o sucesso da iniciativa levada a cabo pela “Ofensiva 1906” quando em Dezembro organizou o 1º “Sportinguíssimo” com o intuito de celebrar os "7 a 1", o grupo de sócios decidiu desta vez homenagear vários Ex-Capitães do Sporting Clube de Portugal. Foi uma iniciativa que requiriu uma logística brutal para conseguir juntar no mesmo espaço tantas figuras ilustres, algumas delas ainda jogadores profissionais activos e a jogar em campeonatos estrangeiros, mas que desde cedo mostraram total disponibilidade para virem celebrar os seus colegas de profissão e conviver um pouco com os sócios e relembrar velhos tempos.

O "roll" de figuras emblemáticas do clube era interminável, Fernando Mendes, José Carlos, Hilário, Ricardo Sá Pinto, Carvalho, Isabel Trigo Mira, Tiago Fernandes (representando o Pai Manuel Fernandes), Ana Damas Oliveira (representando o malogrado e mítico Vitor Damas), Fernando Mendes, Ivaylo Iordanov, Pedro Venâncio, Carlos Xavier, Pedro Barbosa (fiquei bastante feliz de o ver comparecer), Nélson, Beto, e várias outras figuras com peso no clube de todos os Leões.

Pouco antes das 22:00 as várias "celebridades" começaram a “pingar” para dentro do recinto dedicado ao jantar, 1º Hilário (muito elegante e aprumado diga-se de passagem, LOL), seguido de Ana Damas Oliveira (sempre emocional e comovida). Eventualmente Carlos Xavier e Nélson surgiram na entrada do restaurante e dirigiram-se aos seus lugares enquanto eram celebrados audivelmente pela “mini-curva” que se tinha instalado dentro do espaço “Prestige” do Alvalade XXI. Pouco a pouco todos os craques surgiram e foram emotivamente saudados pelos presentes até surgir Ricardo Sá Pinto que foi apoteoticamente recebido e não escondeu a sua alegria perante a recepção de que foi alvo. Por fim apareceu “Iorda” que foi dos atletas mais acarinhados pelos sócios presentes no jantar, alguns chegaram mesmo a abraçar o antigo internacional da Bulgária ao ponto de não o quererem largar, aqui destaque para a enorme paciência do jogador para com todas as solicitações de que foi alvo por parte de adeptos mais ou menos emocionados com a sua presença. Era uma atmosfera tipica de uma reunião de antigos colegas de liceu. Os jogadores tiveram sempre grande disponibilidade para confraternizar com os fans e admiradores que ali se deslocaram, nunca houve distanciamento, altividade ou falta de tempo, todos eles se certificaram que os adeptos mais ou menos novinhos ficavam com uma lembrança fosse ela um autografo, fotografia ou umas palavras simpáticas para sempre recordarem.

Representando a Ofensiva, Fernando Barros deu inicio às celebrações com um vídeo no qual lembraram os vários Capitães e que foi visionado num ambiente de grande respeito e emoção por parte de alguns adeptos que tiveram dificuldades em conter os seus sentimentos que transbordavam à medida que visionavam tantos momentos mágicos do passado Leonino. Barros teve ainda tempo antes do final da noite para recordar as vitimas do varandim e as mazelas que as famílias desses adeptos ainda hoje carregam, recordação e tributo esse que foi amplamente aplaudido pelos sócios. Por fim voltou a falar do projecto que a OF1906 tem vindo a formular de convencer os dirigentes do Sporting a retirar em definitivo a camisola Nº1 de Vitor Damas, projecto esse que tem vindo a ganhar “momentum” nos últimos meses e está cuidadosamente a ser preparado de maneira a não ferir susceptibilidades.

Eventualmente deram a palavra a Ricardo Sá Pinto que teve dificuldades em exprimir-se porque a “curva” era incapaz de se conter e continuava com os cânticos em sua honra, até que o antigo Capitão entre sorrisos prometeu que seria breve nas suas palavras o que gerou uma boa gargalhada.

Manuel Fernandes em directo de Angola, através de uma chamada telefónica enviou algumas palavras que encaixaram bem no momento de celebração. Começou por enviar um forte e sentido abraço para todos os presentes e expressou uma vez mais a sua felicidade por ter sido Capitão do seu clube do coração. Mais uma vez bateu na “tecla” de que tinha sido o Capitão do Sporting com mais jogos e disse sentir-se privilegiado com a homenagem. Diz que ser celebrado como jogador, treinador e “fanático” do Sporting era algo que lhe dava uma grande alegria e que sem o apoio dos sócios nunca teria sido o jogador que foi ao serviço do clube.

Vários foram os craques que tiveram chance de exprimir o que lhes ia na alma. Tiveram tempo para prestar tributo a Alvaro Cardoso e a Fernando Mendes e agradeceram à Ofensiva 1906 com um forte abraço pelos seus esforços que têm ajudado o Sporting a ser mais respeitado. Fizeram um pedido aos adeptos para que independentemente dos resultados apoiassem sempre o Sporting Clube de Portugal. Proclamaram os sócios e as claques como a “alma” do Sporting,

O 2º vídeo-tributo foi dedicado a Vitor Damas, vídeo esse que causou alguma emoção a Ana Damas Oliveira que foi confortada por Fernando Barros (ele próprio bastante emocionado sempre que fala públicamente de VD1). Barros pediu a Ana Damas para dizer umas palavras, mas não antes de puxar da "surpresa" que lhe tinha reservado, uma belíssima camisola Nº1 autografada pelos vários jogadores.

Ana Damas como de costume sentiu o peso da emoção e o seu discurso foi pouco trabalhado, mas veio directo do coração, Disse sentir-se sem palavras perante a ocasião, agradeceu todos e quaisquer esforços por parte da OF1906 e dos adeptos para manterem vivo o nome do seu pai, que “infelizmente não pode estar presente” (“É eterno, é eterno” ouviu-se na plateia), “mas, ele merece”. Comovida disse que é preciso continuar a promover os valores e ideais do seu pai e do clube, e mais uma vez visivelmente emocionada agradeceu a todos os presentes por terem comparecido.

Para concluir, Fernando Barros mais uma vez agradeceu aqueles que responderam à chamada, tanto jogadores, como adeptos que apelidou de “Campeões do relvado e campeões da bancada”, e terminou relembrando Júlio Cernadas Pereira (“Juca”) o que motivou os adeptos a uma última salva de palmas. Após este último discurso terminou a parte mais formal da noite e seguiu-se a "caça ao autografo" e partilha de recordações nos quais os adeptos socializaram com os Capitães, sempre num ambiente de grande amizade, generosidade e empatia.



André Figueiredo






Para ter sucesso na minha épica tarefa de tirar o retrato aos vários craques necessitaria de um “chamariz”. Eis então que surge a lindíssima Nina, que com a sua carinha de anjo e doce sorriso certamente seria capaz de derreter o mais gélido dos corações e colocar os craques todos em sentido para a fotografia. Aqui fica então um registo das tropelias desta simpática Leoazinha:

Nina com Carlos Xavier e Oceano

Nina com Nélson

Nina com Pedro Venâncio e Pedro Barbosa

Nina com Ricardo Sá Pinto

Nina com Iordanov

Nina com Beto

Mais Bochechuda que o Diogo Amado

Não é por nada, mas este Mateus Fonseca (2º a contar da direita) está sempre a aparecer nas minhas fotos, e esta é de Janeiro.

"Vinícius e Victor Hugo Seguros"

João Gonçalves, Daniel Carriço, Yannick Pupo, Tiago Pinto, André Pires, Ricardo Nogueira, André Martins (GR), chamados para treinar com Seniores do Sporting, Jornal "O Jogo".

André Castro promovido aos Seniores do FCP, Jornal "O Jogo".




E Tudo O Vento Levou

O jogo entre a Selecção Nacional Sub-17 de Portugal e Islândia foi presenteado por rajadas de vento gelado que causaram bastante desconforto a todos os presentes e impossibilitaram cruzamentos e passes aéreos longos de qualquer espécie. A dada altura não se percebia porque razão os jogadores Portugueses não mantinham a bola no chão para jogar um futebol mais apoiado e com maior incidência no passe curto. Foi um jogo que durantes longos períodos foi disputado mais no meio campo onde ambas as equipas procuravam a melhor maneira de transportar a bola para a área adversária, aqui David Simão foi de grande utilidade utilizando o seu passe longo para tentar municiar Rui Fonte e André Soares. O trio de ataque contava com Rui Fonte no meio e André Soares e Alfredo Ribeiro nas alas. Fonte e Soares mostraram bastante maleabilidade no que diz respeito a trocar de posições, mas esta capacidade de reposicionamento funcionou contra a prórpia equipa que muitas vezes sentiu falta de uma clara referência na frente porque Rui Fonte é um jogador que raramente joga fixo (descaiu mais para a direita).

André Soares foi quase sempre o jogador em maior destaque, por vezes agarra-se demasiado à bola e não é um jogador muito rápido (talvez algum peso a mais), mas raramente desiste de um lance e mesmo depois de os adversários lhe tirarem a bola devem sempre exercer o máximo de cautela pois o extremo tenta sempre recuperar a mesma. Soares jogou nas alas, mas várias vezes surgiu no meio como 2º PDL e em algumas ocasiões os centrais Islandeses marcavam Rui Fonte que recuava para trás e servia de pivot entre David Simão e André Soares que surgia nas costas dos centrais e tentava a sua sorte. Várias vezes subiu pela direita e fez diagonais nos últimos 20 metros, não parece ser extremo puro, mas é um jogador que encaixa bem no 4-3-3 se for bem complementado por um extremo na ala oposta.

Aos 15 minutos houve uma ocasião na qual André Soares da direita cruza para a grande área, mas o vento “pega” na bola e faz a mesma aterrar 30 metros mais à esquerda perto da bandeirola de canto.

No miolo nada de novo, Amado e Pimenta como tinham demonstrado em outras ocasiões conseguem trocar de posição ao longo do jogo dependendo das necessidades da equipa. David Simão esteve algo estático durante os primeiros 2 terços do jogo e só no final começou a subir mais no terreno, mas a sua qualidade no passe longo rente à relva sem dúvida teve bastante utilidade nas transições rápidas que a equipa tentou efectuar apesar das dificuldades que o vento provocava.

Aos 45 minutos jogada estudada entre David Simão e Diogo Amado na qual Amado converte um livre que vai direito à figura do GR (teve mais trabalho que Anthony Lopes).

Aos 30 minutos Portugal jogava com Soares no meio, Fonte na direita e “Freddy” na esquerda. 8 minutos depois Simão solta a bola verticalizando o jogo, Fonte recepciona e lança o esférico do centro ligeiramente para a direita onde Soares oportunamente a recebe dentro da área e remata mesmo à figura do GR (boa defesa), muito sorrateiro André Soares, um “Stealth Bomber” a surgir nas costas da defesa da Islândia.

A Islândia no último terço do terreno parecia evidenciar um futebol mais trabalhado, 3 ou 4 passes curtos levavam a bola para a área onde raramente rematavam frontalmente, enquanto Portugal pecava por alguma pressa em fazer tudo em 1 ou 2 passes mais longos.

Aos 50 minutos com a entrada de Rui Ferreira a equipa Lusitana passou a ser mais previsível (no bom sentido) previsível para a própria equipa (que tinha agora um “Game Plan” mais esclarecido) que tinha finalmente uma referência na frente de ataque para onde as bolas poderiam ser canalizadas, mas mais uma vez a ansiedade de meter a bola no "homem golo" resultou em demasiados passes aéreos. Raides pelos flancos raramente resultavam porque estavam destinados a terminar em cruzamentos/passes de 30 metros que eram impraticáveis numa tarde tão ventosa. Portugal necessitava imenso de uma maior elasticidade no seu miolo, de um transportador de bola que fosse capaz de levar o esférico para além dos 2 trincos Islandeses e então fazer o passe de morte para o avançado-centro Português.

Após a entrada de Diogo Rosado Portugal reestruturou o seu miolo com Amado agora como trinco, David Simão como interior-esquerdo e Rosado como interior-direito. Com Rosado em campo a equipa começou a esticar-se na direcção da baliza Islandesa, agora não era apenas um municiador (Simão), agora Rosado já fazia subir mais a equipa. No desespero a 9 minutos do fim Carlos Dinis retira o central Henrique Dinis para inserir Victor Pacheco e passa efectivamente a jogar em 3-3-4 com Fonte e Ferreira na frente, Soares e Rosado nas alas (Amado, Pacheco e Simão no miolo) e com Mendes sozinho a ser o pilar defensivo apoiado pelos laterais Michael e Eugénio. Mas mais do que inoperância táctica ou falta de talento a equipa Portuguesa enfrentou uma ventania que impossibilitou a prática de bom futebol. Nesta 2ª parte Michael Santos também subiu mais e rematou com maior eficiência, Michael, Rosado e Soares foram 3 das melhores unidades na 2ª parte. Na etapa complementar Portugal conquistou muitos mais cantos (batidos por Rosado), mas raramente a bola lá chegava devido à força do vento. Foi um jogo de fraca qualidade que era preciso necessário ganhar, mas devido a várias contigências (tácticas e meteorologicas) foi empate que mostrou o seu sorriso amarelo às cores Lusitanas.

Diogo Viana, Fábio Futre e Wilson Eduardo fazem muita falta a esta equipa.



André Figueiredo

Capitão Amado

André Soares

+ André Soares

Pedro Mendes

+ Pedro Mendes

Pedro Eugénio

Alongar o Dorsalzinho

Os nossos adversários

Tactica Islandesa






Artigo sobre Rolão Preto no Jornal Sporting (Página 14).

Fábio Paim no Jornal Sporting (Página 15).

Artigo sobre Paulo Sousa no Jornal Sporting (Página 13).

Extenso artigo sobre Fábio Coentrão no Jornal "O Jogo" (Edição online).

Vinícius e Victor Hugo contratados, Jornal "O Jogo" (Edição online).

"Glory Days" (Bruce Springsteen, 1985)

"One Vision" (Queen, 1985)

"Supersonic" (OASIS, 1994)



André Figueiredo

sábado, março 17, 2007

Entroncamento CADE 0 - 2 Sporting (Iniciados A), Sporting 2 - 1 Benfica (Iniciados B)



Adrien Silva assina contrato profissional com o Sporting até 2012.

Daniel Podence (E) e Paulo Fernandes (D)

Daniel Podence

+ Podence

Só + 1 bocadinho de Podence

Frederico Martins

Ponde acerta os ultimos detalhes

A irreverência da juventude

Rochemback

Ponde

Eto'o

"Ruud Gullit" (Marcos, bom jogador do Belenenses)

Um aquecimentozinho

Chegam a estas idades e depois só querem YOGA

Tiago Andrade

Cimeira antes do jogo

Antes do jogo

Isto é o Futebol Inglês

Em o Site do Sporting podem encontrar o seguinte comunicado a respeito das mais recentes tropelias do Rui Santos:

"A AZIA DE RUI SANTOS

Depois da humilhação que sofreu no Programa Prós e Contras, da RTP 1, e logo após a claríssima vitória do Sporting no Porto, o comentador Rui Santos, continuou na noite de domingo a sua cruzada anti-Sporting, tentando mais uma vez pôr sportinguistas contra sportinguistas.

Para isso, valeu tudo: a exposição de um grotesco quadro com os dias passados sem a venda de jogadores do Clube, quadro esse que, a ser sério, deveria ter sido retirado até final de Janeiro passado; a desavergonhada manipulação da entrevista do presidente do Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal à estação que o acolhe, pondo mesmo em causa o profissionalismo do entrevistador original; a exibição de uma factura da Goodstone já bastas vezes exibida na comunicação social, como se de uma novidade se tratasse; o elogio de uns e a censura de outros dirigentes sportinguistas para pôr todos contra todos; a insinuação de haver quadros no Clube indispensáveis por saberem de mais e por aí fora.

É assim o divertido comentador Rui Santos: Quando fala sozinho, perante as câmaras, sobre o Sporting, é incapaz de ser isento, esclarecedor, preferindo sempre a insinuação, a parcialidade, o desrespeito pelos telespectadores que o ouvem. Quando está sujeito ao contraditório, como se viu na RTP 1, é vulgarizado.
Curiosamente, o comentador nunca tenta obter previamente junto do Sporting esclarecimentos ou informações sobre os temas que se propõe tratar em cada programa para assim poder servir a verdade dos factos a que está ética e deontologicamente obrigado pelo estatuto dessa nobre profissão que é a do jornalismo.
"

Bom, em relação a isto tenho que dizer que pessoalmente eu gosto de ouvir o Rui Santos (de vez em quando), mas receio que com o passar do tempo ele recorra cada vez mais a especulações e sensionalismos. Eu não sou nenhum "insider" do Sporting e não tenho acesso a informações previligiadas, mas até eu sei que coisas que ele diz na SIC N são barbaridades que ele ou sabe que são barbaridades e mesmo assim as diz, ou então é tão ignorante (e irresponsável) e não quer saber se está a informar mal ou não os espectadores.
Ainda me lembro quando MST tinha alguma credibilidade, mas hoje em dia gosto de ler a sua coluna mais pelo factor cómico, porque de resto já tem muito pouco valor educacional. Receio que o RS a continuar assim também se vai queimar e perder credibilidade a menos que queira ser jornalista do "24 Horas", "Tal e Qual", "o Crime", "O Diabo", etc. Começo a ficar com a ideia que existe algo de pessoal entre RS e FSF pois para mim é mais que óbvio que Filipe Soares Franco o detesta e já tornou isso bem claro nas Assembleias Gerais de sócios. Presumo que o texto no site do Sporting (que é bem contundente) terá sido escrito por MSG (Miguel Salema Garção e não "Madison Square Garden") e realmente o RS foi humilhado pelo Octávio (que "Show", LOL), mas pior ainda foi quando o João Adelino teve que o safar do Humberto Coelho 1 ano atrás na SIC Noticiais. Aquele contador do Rui Santos já é patético, é certo que um dia serão vendidos, mas se ele um dia disser "vês, ao fim de 500 dias foram vendidos!?" iso vai ser alguma vitória para ele? Só na sua mente.

Muito gosta ele de falar nas suas "fontes" dentro do Sporting, obviamente que ele não vai (nem deve) clarificar a que se refere, mas pergunto a mim próprio se ele terá mesmo algumas fontes, a julgar pelas perolas que diz no ar diria que ninguém lhe diz nada.

Mas para mim o pior jornalista na TV é mesmo aquele Camilo Lourenço que aparece na RTP N e no Jornal Record. Gostei de quando este economista 2 semanas atrás parou de falar nas finanças do Sporting e aproveitou para dizer que "um clube como o Benfica não pode ter só 3 centrais". Mas afinal ele vai ali para comentar economia ou também aproveita para falar sobre a constituição dos planteis!?

Resultados da prospecção do "Gabinete de Scouting" na América do Sul:

Luís Fernando Gonzaléz Páez., 19/12/1989.

Libis Andrés Arenas Murillo, 12/05/1987.

Henrique Vinicius Golas.

Josileudo Rodrigues de Araújo (AKA "Bileu"), 28/03/1989.

Marcelo
Fernandes Melo, 14/02/1987.

Francisco Hércules de Araújo (AKA "Pio"), 23/01/1988.

Renato (médio Sub-16).

Mateus (ponta-de-lança Sub-16).

Vítor Hugo (Guarda-Redes)?

Malick Mbaye (Médio Ofensivo)?

(Já repararam que o "Pio" e "Bileu" são ambos "de Araújo")

Em "O Jogo" (Edição online):

"Outros dois brasileiros já garantidos pelo Sporting são os jovens Renato e Mateus. Médio centro e ponta-de-lança, ambos estão já na Academia leonina, onde cumprem o tal período de adaptação a uma realidade bem distinta da brasileira. Os dois jogadores têm 16 anos e trabalham actualmente com a equipa de juvenis."

"Observado ao vivo no Paraguai, foi imediatamente convidado a fazer uns testes na Academia. Algumas semanas bastaram para que os responsáveis pelo futebol leonino, entre eles Miguel Ribeiro Telles ("vice" para o futebol), ficassem seduzidos pelas capacidade de Luís Páez.

Avançado "nascido" nos escalões de formação do Tacuary, emblema que milita na divisão principal do futebol paraguaio, destaca-se pela capacidade de fazer golos, fazendo valer os 1,83 metros nas movimentações nas áreas adversárias.
Apesar de ter apenas 17 anos, já foi utilizado várias vezes na equipa principal do Tacuary, da mesma forma que foi marcando golos nos escalões jovens do Paraguai.

Referenciado por vários emblemas europeus, Páez cativou os responsáveis do Sporting, rendidos às características do jovem atacante, cujo potencial é já comparado, no seu país, a Roque Santa Cruz (avançado actualmente no Bayern Munique).
Luís Páez regressou recentemente ao Paraguai, mas vai voltar ainda esta temporada, para dar sequência ao processo de integração a uma nova realidade. Na próxima época deve ser integrado no plantel júnior, ainda que o talento e margem de progressão façam dele uma das grandes apostas leoninas para o futuro. "

In "A Bola":

"Médio ofensivo senegalês de 16 anos Mbaye testado nos juvenis.

Malick Mbaye, médio ofensivo de 16 anos, oriundo dos senegaleses do Jeanne d'Arc, apresentou-se ontem na Academia para cumprir um período de três semanas à experiência na equipa de juvenis. Capitão da selecção senegalesa de sub-17, Mbaye garante que marcou oito golos em sete jogos pelos Leões de Teranga, enquanto no campeonato já vai nos 17 tentos.
Malick Mbaye chega ao Sporting depois de ter sido observado em diversos vídeos pelo gabinete de prospecção do clube de Alvalade, que, desta forma, alarga o seu campo de detecção de jovens talentos a África. Mbaye viverá na Academia nas próximas três semanas e, caso agrade, o contrato com o Sporting terá validade a partir do início da próxima temporada.

O jovem jogador mostra-se «muito confiante» em conseguir assinar já contrato profissional com os leões. «Com a ajuda do meu mentor espiritual, Serigne Touba, conseguirei singrar no futebol europeu», sublinhou. Mbaye tem como referência do futebol leoninos Cristiano Ronaldo, mas o ídolo maior é o ex-internacional francês Zinedine Zidane. «Toda a gente diz que sou muito parecido com ele a jogar. Espero comprovar estas palavras durante este período que vou passar no Sporting, que é um clube com muita tradição na formação de jogadores», adiantou, visivelmente animado.
"

"O guarda-redes Vítor Hugo, em teste nos juvenis, também deve assinar."




Eu ando cheio de sorte, no Sábado em Pina Manique quiseram oferecer-me bilhetes para o Sporting Vs Beira-Mar, mas aceitei quando me ofereceram isto, um calendário tão giro das Escolas B, época 2006/07.
Hoje já tinha sido saído da Sede da FPF após o sorteio do Campeonato Nacional de Juvenis (muito menos gente esta semana) e vinha a descer uma paralela à Avenida da Liberdade quando voltei a avistar o Sr Ferrão, começei a conversar sobre o jogo de Iniciados B até que lhe disse que tinha gostado bastante da exibição do Rafael Veloso contra o Benfica. É nessa altura que ele me diz que tinha na sua posse um rolo de fotografias referentes a esse jogo, fui com ele a uma casa de fotografia (ele aparentemente gosta imenso de tirar fotos) e como eu lhe tenho oferecido várias para ele dar aos miúdos, ele hoje presenteou-me com uma do Rafael Veloso e outra do Mateus Fonseca. Aqui estão elas:

Rafael Veloso e Mateus Fonseca.

Quando cheguei ao Auditório Manuel Quaresma o Sr Ferrão veio ter comigo bem disposto como de costume e ofereceu-me 2 rebuçados que tinha na sua posse, eu não aprecio muito esse tipo de doces, mas aceitei de bom agrado a sua gentileza. Mas quando ia a sair da FPF olhei para o balcão da recepção e estava lá um prato com milhares de rebuçados, LOL.

Mateus Fonseca

Este é para vocês!!!

Celebrando o 1º golo

Cheios de Adrenalina

Rodolfo Simões e Mateus Fonseca

Rodolfo Simões, Mateus Fonseca, Ricardo Esgaio

Altair Junior

Nº8, Mateus Fonseca

Mateus Fonseca, Alberto Coelho, Altair Junior, Afonso Figueiredo

Paulo Silva, João Eduardo, Rodolfo Simões

Afonso Figueiredo

Ruben Freitas

João Teixeira (E), Adriano Cardoso (D)

André Cardoso


Constituição da equipa Vs Entroncamento

Entroncamento Aguerrido

Nacional de Iniciados
2ª Fase
1ª Jornada

Local do jogo: Complexo Desportivo Bonito, Campo Nº2.
Tempo: Sol.
Assistência: Cerca de 300 pessoas
Árbitro: João Roque (A.F. Portalegre).
Auxiliares: José Braga, Luís Carrilho.
Entroncamento: Pedro Cabeleira, João Sá, Gonçalo Nunes, João Lopes, David Andrade, Tiago Prates, Ludovico (João Martins, 60 mts), Henrique Ferreira, Dani, Ricardo Pires, Sérgio (José Brites, 45 mts).
Suplentes não utilizados: André Estevens, Hugo Baptista, João Henriques, Ruben Ferreira e Rui Ferreira.
Treinador: Luís Grácio.
Adjunto: João Pimenta.
Delegado: António Moreira.
Massagista: João Vicente.
Sporting: João Figueiredo, Flaviano Rosa (João Couras, 47 mts), Miguel Serôdio, André Oliveira (Danilo Serrano, 35 mts), Rui Coentrão, Afonso Taira, Sérgio Duarte (Pedro Farinha, 35 mts), Danilo Serrano, Luís Carlos (Peter Caraballo, 60 mts), Mauro Antunes (Diogo Freitas, 35 mts), Tiago Cerveira.
Suplentes não utilizados: João Santos e Ariclene Oliveira.
Treinador: Luís Gonçalves.
Adjunto: Pedro Gonçalves.
Delegado: Alberto Fernandes.
Massagista: Mário Azul.
Resultado ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Luís Carlos (aos 16 minutos) e Peter Caraballo (aos 70 minutos) para o Sporting.
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Mauro Antunes.
Melhores em campo: Rui Coentrão (Sporting) e Gonçalo Nunes (Entroncamento).

O Sporting após uma fantástica campanha na fase regular na qual em 22 jogos somou 19 vitórias e 3 empates viajou nesta jornada inaugural da 2ª Fase do Campeonato Nacional ao Entroncamento onde conquistou a sua 4ª vitória consecutiva, mas não foi fácil pois o adversário o que lhe faltou em arte, compensou em suor e empenho e adiou durante muito tempo o 2º golo dos Leões num jogo onde houve algum sub-rendimento do Sporting, mas onde o CADE nunca se mostrou intimidado e teve muito mérito, particularmente nos aspectos defensivos.

Após os primeiros 5 minutos estava visto que o jogo iria ser bastante disputado, o Sporting subia pelas alas, sobretudo pela esquerda através de incursões de Tiago Cerveira (apoiado pelo Capitão Mauro Antunes) e Rui Coentrão onde ou conseguiam cruzar ou conquistavam cantos ou lançamentos laterais, mas apesar do esforço Leonino o Entroncamento actuava como um bloco defensivamente e o seu Guarda-Redes compensava em coragem aquilo que lhe falta em centímetros. E assim Pedro Cabeleira foi desmantelando os lances do Sporting para em seguida iniciar o contra-ataque (pelo centro do terreno) dos anfitriões que era muito rápido a desdobrar-se para a frente e a tentar surpreender a defesa visitante onde os centrais Serôdio e Oliveira estiveram sempre atentos, mas contaram com alguma falta de frieza e imaginação por parte dos avançados do Entroncamento.
Ao 6º minuto o Sporting converte um canto da esquerda através de Sérgio Duarte, mas Luís Carlos cabeceia mal, seria preciso mais velocidade porque nas bolas paradas a defesa local esteve sempre bem. 5 minutos depois mais uma vez Sérgio Duarte volta a bater canto, o Entroncamento defende e volta a lançar o contra-ataque, mas desta vez a bola não chega ao sector defensivo Leonino pois Rui Coentrão recuperou-a mais acima no terreno. Pouco depois o Sporting tentou surpreender a defesa adversária com jogada estudada batendo um livre junto à linha lateral esquerda, mas mais uma vez o Guardião do CADE estava atento e desta vez municiou o contra-ataque passando a bola a Sérgio que subiu pela esquerda. Ao minuto 16 Rui Coentrão sobe pela esquerda, vem para dentro e cruza a bola onde Luís Carlos na área finalmente se superioriza aos defesas adversários e faz o 1º golo da partida.

Após o golo do Sporting a partida abrandou um pouco o ritmo e eventualmente o contra-ataque do Entroncamento perdeu algum animo pois apesar das tentativas de o iniciar a verdade é que a equipa deixou de se desdobrar tão depressa ou com tanta elasticidade (apesar das instruções do seu treinador para subirem no terreno) como vinha fazendo nos primeiros 15 minutos. Em 2 ocasiões nas quais o Entroncamento não conseguiu executar o contra-ataque de maneira a surpreender o adversário preferiu conservar a bola atrasando a mesma para trás, aqui teve duas ocasiões nas quais quase entregou o ouro ao “bandido” (Luís Carlos).
Para dar maior dinâmica na ala direita Danilo Serrano começou a encostar mais à linha lateral e a subir pelo corredor acima para a cruzar a 20 metros da linha de fundo. Aos 25 minutos o trinco Tiago Prates sobe pelo meio, mas sofre falta do Nº6 Leonino Afonso Taira que assim oferece um livre ao CADE, o livre é batido pelo pé direito do Capitão Ricardo Pires, mas sem grande perigo. O Capitão foi das unidades que mais tentou rematar e vê-se que tecnicamente é bom jogador, mas o ataque do CADE pecou mais por falta de esclarecimento do que oportunidades. Nos últimos 5 minutos o jogo tornou-se mais viril à medida que o CADE tentava reentrar no jogo e cometeram algumas entradas mais durinhas sobre Mauro Antunes e Rui Coentrão.

Na 2ª parte a defesa do CADE continuou muito certinha, com João Lopes mais na marcação a Luís Carlos e especialmente Gonçalo Nunes que parecia estar em todo o lado a desarmar jogadas, nesta etapa o trinco do CADE muitas vezes recuou para a sua grande área, e a defesa e meio-campo estiveram muito compactos, enquanto na frente era mais Ricardo Pires quem desequilibrava. Luís Gonçalves decidiu fazer logo 3 alterações ao intervalo retirando tanto o seu Capitão como o Sub-Capitão, trocou André Oliveira por Leandro Albano que actuou como central, Diogo Freitas entrou para o lugar (interior-direito) de Mauro Antunes e Pedro Farinha substituiu Sérgio Duarte na ala direita.

Logo aos 40 minutos David Andrade bate um livre da esquerda, mas Danilo Serrano alivia. Chegado o minuto 47 sai Flaviano Rosa e entra João Couras no Sporting à medida que Luís Gonçalves pressiona mais e tenta decidir o jogo injectando frescura e ambição no seu ataque que agora tinha Couras na direita, Cerveira na esquerda e Luís Carlos no meio, recuando assim Pedro Farinha para a defesa. 4 minutos depois Ludovico municia Henrique Ferreira já próximo de João Figueiredo, mas Rui Coentrão mais uma vez desactiva a jogada. À passagem do minuto 56 Tiago Cerveira bate canto da direita que vai direitinho ao 2º poste onde Miguel Serôdio podia ter feito melhor, mas cabeceia ao lado. Nesta fase da partida o trio de ataque do Sporting mostrou alguma maleabilidade numa tentativa de confundir as marcações da defesa contrária, Luís Carlos começou a descair para a ala direita e João Couras veio para a posição Nº9. O Sporting na 2ª parte continuou a acumular cantos, mas faltou sempre quem fosse capaz de tirar maior proveito dentro da área. O CADE por seu turno continuou a apostar ou em livres ou em bolas longas, mas Coentrão e Serôdio estiveram sempre bastante atentos e esforçados.

A 10 minutos do fim Luís Gonçalves lança a ultima carta do seu baralho ao tirar Luís Carlos e a inserir Peter Caraballo (cuja família o apoiou por detrás da baliza adversária) que foi então jogar para o eixo ofensivo com Couras a cair na direita. Apenas 3 minutos depois Caraballo mostrou as suas qualidades, é um avançado de maior envergadura física e de processos mais simples que Couras, não tem a mobilidade do colega, mas é de remate fácil e sem cerimónias, mal a recebe aperta de imediato o “gatilho”. Nos últimos 5 minutos a estória continuou a mesma de sempre, Sporting cruzava, batia cantos, mas o Guarda-Redes esteve sempre destemido e bem apoiado, até que 1 minuto dentro dos descontos João Couras a pouco mais de 10 metros à frente do poste esquerdo de Pedro Cabeleira e em posição privilegiada para tentar o remate (que tinha excelentes hipóteses de dar em golo) passa a bola para Caraballo que estava alguns metros à sua esquerda e de frente para a baliza e após uma recepção perfeitíssima Peter faz o 2º golo da partida quando já ninguém o esperava no final de um jogo disputado com tanto brio por parte dos locais.



André Figueiredo

Vamos a isso

André Oliveira (E) e Miguel Serôdio (D)

Mauro Antunes, Afonso Taira, Sérgio Duarte e Rui Coentrão

Pedro Farinha em Acção

Pedro Farinha, Leandro Albano e Diogo Freitas

As Coisas Começam Bem
Depois Aparecem Complicações
E Acabam Sempre Mal

Tiago Cerveira

+ Tiago Cerveira

E ainda + Cerveira

Pedro Cabeleira (GR)

Peter Caraballo

João Couras

Rui Coentrão

João Figueiredo

Tiago Cerveira em Acção

Rui Coentrão vai cruzar

Rui Coentrão em disputa de bola

Pedro Farinha

Mateus Fonseca

Marcadores:

Mateus Fonseca, aos 41 minutos (após derrube de Rodolfo Simões dentro da área).
João Teixeira, aos 67 minutos.
Miguel Herlein, aos 70 (+3) minutos.

Melhores em campo: Rafael Veloso e Mateus Fonseca do Sporting. Rui Silva e Miguel Herlein do Benfica.

Árbitro deu 6:05 minutos de desconto.

Substituições:

Sai Manuel Dias e entra André Cardoso (Minuto 36).
Sai Alberto Coelho e entra João Ferro (Minuto 50).
Sai Afonso Figueiredo e entra Tiago Feiteira (Minuto 50).
Sai Ricardo Esgaio e entra Martim Águas (Minuto 67).
Sai Altair Junior e entra João Teixeira (Minuto 67).

Cartão Amarelo para Rodolfo Simões.

Constituição da equipa do Sporting

Constituição da equipa do Benfica


Constituição da equipa no 1º Jogo

Constituição da equipa no 2º Jogo

Constituição da equipa no 3º Jogo

Rafael "Rochemback" Ramos (Médio-Ala Direito)

Nuno Joaquim e Patrick Costa

Bruno Rosa (adivinhem lá quem é o irmão dele?)

Tomás Jorge

Tiago Andrade

Stephanos Kokorelis

André Moutinho

Rafael Gomes

André Pedrosa

Manuel Lopes

Francisco Matos

Sandro Ferreira

Dylan Gouveia

Bernardo Paulo

César Paules

André Pereira

Adalsino "Eto'o" Gonçalves

Miguel Oliveira

Sandro Silvestre

Cristian Ponde

Stephan Tomás



Marcelo e Pio???

Terei que descobrir quantos destes atletas competiram na Copa São Paulo. Nem passaram 12 meses desde que Filipe Soares Franco disse que o Sporting iria estender a sua rede de prospecção às Africas e Americas.

"Lookin' Out My Back Door" (Creedence Clearwater Revival, 1970)

"Waterloo" (ABBA, 1974)

"Paradise City" (Guns N' Roses, 1987)

"Lithium" (Nirvana, 1992)



André Figueiredo