Luso Football

Blog dedicado às Camadas Jovens/Futebol de Formação do Sporting Clube de Portugal.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Post-Mortem, Sporting Vs FC Porto.



Estou triste, mas alegre.

Estou triste pela não-vitória mas alegre porque ganhámos algo muito mais rentável em termos de satisfação. Podiamos ter jogado mal e ter ganho e ter satisfação imediata devido a uma qualidade de jogo que a médio-longo prazo não nos iria trazer alegrias mas em lugar da satisfação imediata ganhámos esperança, encontrámos algo melhor que a vitória, re-encontrámos o Sporting da época passada, bem vindo de volta.

Meus senhores, o losango está de volta, e está com uma configuração superior ao ano transcato, não mais alinhamos com Sá Pinto, Martins, Moutinho e Custódio. Sá deu lugar a Nani, Martins deu lugar a Moutinho, Moutinho deu lugar a Paredes (ou Veloso) e Custódio permanece a âncora que dá estabilidade ao resto do losango como pivot recuado que triangula a bola com Moutinho para a esquerda ou Paredes para a direita. O microcosmos desta parceria depressa se fez notar quando Custódio com um passe longo alimentou Paredes quando no incio do jogo criaram uma jogada de perigo.

Vs Bayern o Sporting fechou as alas defensivas forçando o adversário a afunilar o seu jogo e aparecer na jurisidição de Veloso, mas Vs Porto o Sporting colocou Custódio e Paredes em contenção no centro do terreno e aqui o Porto fez o inverso e esqueceu o centro e atacou pelas alas (esquerda principalmente). Era aqui que Bento em procura do equilibrio podia ter colocado um lateral de contenção e outro atacante (é o que eu teria feito para não correr o risco de defender demasiado em profundidade) mas eis que Bento alinhou com o seu XI mais defensivo de sempre, 2 laterais defensivos e 2 médios de contenção e ainda com Moutinho disposto a auxiliar Paredes/Custódio e assim o Sporting atacava essencialmente com Liedson, Yannick, Nani e Moutinho (quando podia) e correu o risco de defender muito em cima da sua área, era uma aposta que eu não teria feito mas a verdade é que não correu nada mal.

Defendeu demasiado em profundidade? Convidou assim o Porto a instalar-se no seu meio-campo? Não, o Sporting com a bola em seu poder nunca deu chances ao adversário de assentar o seu jogo onde bem lhe apetecia, assim que Custódio e Paredes começaram a dominar o meio-campo dali surgiu aquilo que seria de esperar......... POSSE DE BOLA. Com a bola em seu poder o Sporting teria que a transportar do seu meio-campo para o sector de finalização atravessando Meireles e Assunção. Mas como? Sem extremos, sem alas, como? Simples, Custódio adiantou-se alguns metros acima da linha média e passou a ser o farol da equipa, o seu regista recuado que filtrava o jogo sem nunca descair para qualquer flanco e distribuia a bola verticalmente com a simplicadade e eficiência que lhe reconheçemos, passava a bola por cima do meio-campo e directamente para os avançados ou Moutinho/Paredes (que se dispersavam á entrada da área), como alternativa Moutinho fazia as transições levando a bola para a frente em finta curta ou trocando a bola com Yannick, Nani ou Paredes e sem grande espanto Moutinho depressa se tornou um saco de pancada e quase conseguia arrancar a expulsão de Assunção.

Como Jesualdo abordou o jogo? Uma equipa ora jogando em 4-3-3 ou 4-4-2 desde que no miolo tenha 2 médios de contenção essencialmente a capacidade recuperadora é a mesma. Se jogasse com 3 médios e desses 1 fosse trinco e 2 fossem criativos então Jesualdo teria deitado tudo a perder se tentasse enfrentar o losango Leonino com um tridente de meio-campo (como o 4-1-3-2 de Fernando Santos tentou Vs Losango Mourinhesco).

Para passar do tridente com 1 trinco e 2 criativos para um quarteto com 2 trincos e 2 criativos Jesualdo teria de alterar a matriz do 4-3-3 mantendo a integridade da linha defensiva mas sacrificando presença na linha avançada subtraindo dai uma unidade para introduzir um elemento de filtragem no meio e ainda assim manter 2 unidades fantasistas na linha média, mas Jesualdo inteligentemente não viu necessidade de alterar o sistema táctico habitual de 4-3-3 para 4-4-2 apenas para ter 4 Vs 4 por isso astutamente alterou o tridente médio sacrificando 1 criativo (teria sido Jorginho) e introduzindo Paulo Assunção e assim passou a ter 2 unidades guerreiras (Assunção e Meireles) para enfrentar Moutinho e Nani e assim conseguiu enfrentar o Sporting abdicando de criativade na linha média mas mantendo o sistema intacto e com os automatismo habituais em 2 dos 3 sectores. Eu teria feito exactamente o mesmo.

Tivesse o Sporting alinhado com Custódio/Paredes ou Custódio/Veloso ou Paredes/Veloso teria o SCP sofrido o 2º golo de Zé Manel em Alvalade? Teria o Sporting sofrido o golo de Schweinsteiger? Duvido, o SCP esta época tem sido sempre atacado pelo centro e raramente pelos flancos, todos os adversários percebiam isto rápidamente pois o 4-4-2 desdobrava-se constantemente para um 4-1-3-2 em que Veloso se adianta em demasia criando muito espaço entre ele e os centrais e apesar de ser a unidade mais recuada e com a obrigação de preenchimento de espaços no eixo entre a linha média e defensiva ele mostra muita tedência para descair para os flancos (quer fazer tudo sozinho, é de louvar mas não é possível) e assim abandonando o centrais, o Veloso é por natureza um trinco recuperador de bolas (apesar de ser algo lento para estas tarefas) e nunca pode actuar como trinco posicional isolado, acredito que é compatível com CC27 mas Paredes jogou tão bem que por mim fica no XI, por agora.

Esta época viu-se a mais que óbvia falta de capacidade de marcação no meio-campo defensivo que o SCP exibiu Vs Bayern e outros, parece que Paulo Bento finalmente percebeu que Custódio e Paredes (ou Veloso) defendem melhor que 1 trinco "plus" Moutinho (o Sporting pode perder o JM28 defensivo mas ganha o JM28 ofensivo e lucra muito com essa troca) e não é por acaso que ontem Moutinho jogou como um leão, com 2 trincos nas suas costas Moutinho ficou liberto para atacar e JM28 e Nani á entrada da área alargam o jogo e seguram a bola enquanto Yannick e Liedson se desmarcam. O Sporting pode ter adicionado mais uma unidade defensiva (Custódio) ás custas de um criativo (Carlos Martins) mas isso é ilusório pos a entrada de Custódio para combinar com Paredes permite soltar Moutinho e assim o SCP pode perder Carlos Martins mas ganha João Moutinho para tarefas de construção de jogo e ninguém tenha dúvidas que saimos a ganhar nessa troca.

Outra pergunta é o que fazer com Tello, está a jogar tão bem que não pode sair mas prefiro Caneira na esquerda e preferia que Abel estivesse no XI. Uma coisa é certa, se Tello e Caneira continaurem então Caneira vai ter que atacar porque Tello não pode fazer essas funções pois não tem atleticismo nem estatura fisica que lhe permita compensar se for apanhado no contra.
Em abono da verdade diga-se que se Rui Jorge (do qual nunca gostei muito como jogador) estivesse na linha de golo o Sporting não teria sofrido aquele golo pois vi Ricardo e RJ23 muitas vezes fazerem aquilo e o Rui raramente falhava. Devia ter ficado naquela função ou Caneira ou Tonel, mas Tello......... incompreensível.

Isto é que é o Sporting de Paulo Bento, presença fisica no meio-campo defensivo, posse de bola, circulação eficaz da mesma. Um Sporting mais defensivo, mais controlador e que decididamente merecia ganhar o jogo mas com este modelo de jogo não tenham dúvidas que já estamos mais perto das vitórias.

Em nada me surpreendeu a vitória do Real Madrid Vs Barcelona, eu tinha dito a amigos meus que o Real podia talvez não ter os jogadores correctos (particularmente um central além de Cannavaro) para fazer funcionar o modelo de jogo pretendido por Capello mas que eu não tinha dúvidas que o modelo de jogo era o correcto para travar o Barça. O modelo de jogo não é muito diferente do da Juventus 2004/06, do Chelsea 05/07 ou o do Sporting Bentista, quer seja em 4-4-2 defensivo ou 4-4-2 losango com 2 unidades de contenção e com mais ou menos dinâmica atacante pelos laterais a verdade é que todos os sistemas mencionados são construidos em 2 alicerces, uma boa dupla de centrais e 2 médios de contenção.
Quando estes 4 elementos se juntam torna-se muito dificil a equipas tecnicistas e com qualidade de passe jogarem o seu futebol especialmente se essas equipas apostarem no 4-3-3 (seja qual for a composição do tridente de médio) pois Diarra/Emerson, Emerson/Veiria, Essien/Makelele e Custódio/Paredes não deixam o meio-campo adversário jogar. Não é um futebol bonito nem empolgante, é frio, cinico, tacticamente disciplinado ao ponto de ser mecânico mas está mais que provada a sua eficiência. Este 4-4-2 defensivo nas suas tipicas variantes só se dá mal Vs o 4-5-1 razão essa pela qual estou curioso de ver o Arsenal de Wenger jogar contra o Chelsea ou Real Madrid.

O Sporting tem razões para estar feliz, tem uma panóplia de soluções que permitirão a Bento rodar o plantel sem nunca abdicar deste modelo de jogo. Na contenção terá que escolher 2 entre 4; Custódio, Paredes, Veloso, João Alves, e para o topo do losango tem Nani e Moutinho. Desde que Custódio seja titular no vértice inferior (Paredes opção) e tenha sempre ou Paredes ou Veloso (ou Alves em jogos mais fracos) no quarteto então será possível manter a integridade do sistema mesmo alterando temporariamente algumas peças, e se precisar de João Martins ou até mesmo Adrien Silva para o losango eles também não andam longe.

O sistema está reencontrado, com laterais mais ou menos ofensivos mas de resto não vale a pena inventar mais, isto funciona e é só uma questão de tempo, pouco tempo, não se preocupem do sistema ser defensivo, se existir posse de bola vão existir jogadas de perigo e se existirem dessas então os golos vão aparecer em maior número e vai ser já Vs Beira-Mar.

Parabêns ao Fucile e ao Professor, quando uma figura de autoridade é desrespeitada então é necessário tomar medidas. Jesualdo correu o risco de afastar Bosingwa e correu o risco de Fucile defraudar as expectativas mas Fucile não decepcionou nem a ele próprio, nem os adeptos Portistas nem ao professor que assim saiu vindicado na sua aposta e merecidamente diga-se de passagem.

P.S. Continuo na mesma, sou exactamente o mesmo de um ano atrás e tenho a mesma ideia, ou seja não entendo o endeusamento de Lucho Gonzalez. É um bom jogador mas sinceramente não vejo nada de especial. Faz um ano que os adeptos Portistas e a imprensa em geral falam deste senhor como um grande craque e realmente no contexto do futebol Português não tenho duvidas que é claramente acima da média. Mas um génio, um predestinado, de classe mundial, etc? Não entendo quem diz essas coisas, é certo que marca golos mas deixem que Moutinho jogue com menos preocupações defensivas e vá para a frente e a ver vamos quem marca mais. Sem qualquer chauvinismo eu digo que não trocava Moutinho por Lucho. Gosto imenso de Helton, Pepe e Assunção, mas o Lucho? Não entendo o que vêm os adeptos neste jogador. Aliás, até preferia Lisandro Lopez, jogador que raramente recebe elogios mas é um belissimo jogador quer para encostar na direita quer como 2º ponta.



André

sábado, outubro 21, 2006

Sporting 1 - 0 Massamá. 7ª Jornada de Juniores.



João Gonçalves, Rui Patricio, Vasco Campos, Daniel Carriço, Tiago Pinto, Marco Lança, Vivaldo Arrais, Adrien Silva, Ricardo Nogueira, Alison Almeida, João Martins.


Numa tarde com um misto de sol e algumas nuvens os Juniores Leoninos tiveram algumas dificuldades para bater o Real Sport Clube devido sobretudo a alguma falta de inspiração colectiva e falta de personalidade por parte da equipa da casa. Comparada com a 5ª Jornada esta equipa está diferente pois o seu XI está alterado e a equipa ainda não se adaptou a esta nova realidade. Saiu o lateral direito Rui Figueiredo (que viu o jogo da sala de imprensa) para a entrada de Vasco Campos, saiu André Pires do XI para a entrada do Júnior de 1º ano Adrien Silva e numa estreia a titular o canhoto Vivaldo Arrais ocupou a ala direita enquanto Fábio Paim também observava (bem disposto diga-se de passagem) o jogo da sala António Capela.

Com 3 das habituais peças ausentes da máquina notou-se alguma timidez por parte de alguns elementos que ou perdiam bolas ou hesitavam em arriscar remates e preferiam passar a bola (e a responsabilidade) a outros. O jovem extremo Vivaldo apesar de ter um bom pé esquerdo foi colocado na ala direita pelo Professor Luís Martins que preferiu oferecer a esquerda ao mais experiente Alison Almeida mas deu logo para perceber que na direita Vivaldo não rendia muito apesar do seu entusiasmo e vontade de fazer tudo depressa e bem mas que na hora do último passe ou remate a pressão "forçava" o jovem a passar a bola a um colega.

Nos primeiros 45 minutos o Sporting parecia estar adormecido e sob a custódia de um "colete de forças", é certo que não tinha marcado mas pior que isso era o facto de que não parecia tentar "sacudir" o jogo e tentar algo diferente, algo que resultasse. Em parte as culpas tem que ser atribuidas ao Real Sport Clube que ao longo do jogo alternava entre um 4-4-2 e um 4-3-3 mas em qualquer um dos dois tinha sempre 2 homems de contenção no seu meio campo defensivo e inteligentemente jogava muito compacta com os seus 3 sectores bastante próximos e com a consequência de dai extrair uma circulação e bola razoávelmente eficaz.
Com o Massamá a jogar em bloco e muitas vezes com 8 a 10 jogadores de campo atrás da linha da bola isso dificultou bastante a tarefa dos verdes. Vivaldo não conseguia carburar e faltava-lhe alguma coragem de tentar o remate e Adrien Silva incaracteristicamente falhava passes e dispendia energia em perseguição de bolas que nunca conseguiria recuperar. Tudo isto somado e com a ausência de Paim para adicionar criatividade o Sporting parecia condenado a estar orfão do rasgo de génio que poderia resolver um jogo no qual o adversário não dava espaços para os artistas e os artistas em cena pareciam decididamente desinspirados.

Na 2ª parte ocorrem as 2 mudanças tácticas que decidem o jogo a favor dos da casa, se na primeira parte o jogo ofensivo dos Leões fluia pelo flanqueador Vivaldo Arrais a verdade é que na segunda o Sporting começou a jogar mais através de Alison Almeida mas a ironia é que o factor decisivo afinal estava no flanco oposto ao Brazileiro. Vivaldo Arrais desloca-se para a faixa esquerda e posiciona-se á frente do outro canhoto Tiago Pinto e a partir dai a música foi indubitávelmente outra. Na esquerda o jovem extremo rendeu muito mais e ele e Tiago Pinto começaram a fazer uso da sua velocidade para fazer a cabeça em água ao lateral direito Ruben Fernandes até que num misto de garra, velocidade e superior controle de bola Tiago Pinto foge da linha para a área onde João Gonçalves está isento de marcação, Tiago na raça deixa para trás o ser atormentador e passa a bola redondinha para a cabeça de João Gonçalves cabecear para o fundo das redes aos 49 minutos. Num jogo preso e adormecido eis que Tiago Pinto o agarrara pelo colarinho e o sacudia com uma jogada que colocava os Leões na frente do marcador.

Nesta tarde de estreias devo também mencionar que João Gonçalves foi o Capitão de equipa (o central Marco Lança foi o Sub-Capitão) apesar de Daniel Carriço ter marcado presença (a jogar com regularidade a um nível muito bom) no XI. Aos 80 minutos com a saída de Vivaldo Arrais (para a entrada do avançado André Cacito) o jovem foi brindado com aplausos entusiasmados de Rui Lopes, André Martins, Bruno Matias e Rui Figueiredo que felicitaram o seu colega pela sua feliz estreia a titular a qual já merecia e correspondeu ás expectativas trazendo velocidade ao jogo e a maneira destemida com que tenta ganhar todas as bolas divididas onde a sua velocidade explosiva esteve em evidência.

O trio de meio campo foi constituido por João Martins a trinco, João Gonçalves vestiu a Nº8 mas jogava a interior esquerdo e chamou a si as responsabilidades de fantasista enquanto o promissor médio Adrien Silva vestiu a Nº10 mas jogou a interior direito (mas alternava de posição com João Gonçalves) funcionando como unidade de transição e ora auxiliando João Martins em tarefas de contenção ou auxliando o Capitão Gonçalves na construção do jogo ofensivo dos leões. Verdade seja dita que João Gonçalves se portou como um verdadeiro Capitão, a braçadeira funcionou como uma injecção de maturidade e ambição pois jogou muito bem, talento já lhe reconhecemos no passado mas nesta jornada jogou com outro propósito, jogou para a equipa e jogou bem e jogou mais, mais pressão, mais vontade, mais em sintonia, aquele extrazinho que lhe faltava no passado mas que desta vez esteve em evidência.

Defensivamente a equipa Leonina esteve bem, os laterais alternaram nas subidas pelos flancos mas sem dúvida a equipa ganha mais com as iniciativas de Tiago Pinto que consegue conferir outra agressividade á equipa quando ele passa a linha de meio campo. Os centrais estiveram bem como é o seu timbre, com Marco Lança a marcar á zona perto de Rui Patricio e Daniel Carriço mais adiantado e sempre de olho em Kifuta (Nº9 do Massamá) mas como de costume sempre com disponibilidade para apagar "fogos" aqui e ali, em particular quando Vasco Campos subia era notável como Daniel Carriço conseguia encostar na direita para fechar esse corredor e mesmo assim incansávelmente flectir para o centro sempre que necessário fosse para aumentar a densidade no eixo ou subir no terreno e ir ter com Kifuta antes que este pudesse rematar de longe. Carriço e Lança são uma dupla de centrais que se complementam na perfeição, uma autêntica parede.

Da equipa do Massamá é necessário mencionar Eliseu e Jesse que como verdadeiros "operários" mantiveram a "casa das máquinas" dos forasteiros um sector indesejável para Leões e a equipa Leonina levou 45 minutos a perceber que o bloco central de Eliseu, Jesse e os centrais Richard e Alex jogavam de maneira muito compacta e não seria por ali que o Sporting chegaria ao golo pois o trio de médio Leoninos eram engolfados pela densidade populacional que o Massamá dispunha no seu meio campo onde o Massamá jogava 4 para 3 e a inexperiência de Adrien Silva vinha ao de cima.
Com o Sporting a chegar ao golo aos 49 minutos através de uma jogada flanqueadora quem pagou a factura foram de facto os operários que aos 58 minutos sairam ambos e com a saida dos dois entraram 2 Ex-Leões Suncar Mané e Helmut Calvete e o Massamá agora jogava já em 4-4-2 puro, ainda com 2 jogadores no meio campo defensivo mas agora já com 2 homems na frente numa alteração lógica por parte do Mister João Silva de tentar chegar ao empate num jogo em que os Leões mereceram ganhar mas nunca por um resultado mais expresivo que aquele que obteram.





?????, Bruno Matias, Rui Figueiredo, Rui Lopes.


Ricardo Nogueira.


Bruno Matias.


André Cacito substitui Vivaldo Arrais, o VA7 recebeu uma estrondosa salva de palmas dos seus colegas que estavam na sala de Imprensa


André Pires substitui o Adrien Silva





André

sexta-feira, outubro 20, 2006

Post-Mortem, Sporting Vs Bayern.



Existem 2 problemas na minha óptica. Primeiro encontrar o mais rápidamente possível o equilibrio do quarteto de meio-campo de maneira a existir capacidade de marcação e recuperação de bolas bem como criatividade suficiente para criar linhas de passe para a dupla de avançados. Segundo estabilizar de imediato a dupla de laterais e os automatismos que estes desenvolvem com os 2 interiores quando tentam construir jogadas pelos flancos.

O losango é constituido por 4 jogadores e nestas 4 peças que constituem a casa das máquinas é necessário encontrar o ponto de equilibrio que permita atacar e defender com igual eficiência. É vital ter o descernimento que permita ao treinador não construir um losango excessivamente defensivo nem excessivamente ofensivo.
Desde a pré-época o Mister Paulo Bento tem feito experiência em cima de experiência e testado uma multitude de variantes e em alturas diferentes do jogo. Será indecisão ou simplesmente durante o Verão decidiu mudar a sua filosofia de recursos humanos adoptando uma politica de excessiva rotatividade e aparentemente uma tentativa de implementar um futebol ligeiramente mais agressivo do que aquele que tantas alegrias nos deu na 2ª volta de 2005/06.

Vs Bayern o Sporting alinhou com Nani, Carlos Martins, João Moutinho e Miguel Veloso. Desde o inicio me pareceu um losango ligeiramente desiquilibrado para a frente, não em demasia mas o suficiente para deixar o meio-campo defensivo mais permeável. Nani e Carlos Martins como criativos constituiam 50% do losango, Miguel Veloso em funções defensivas outros 25% da máquina e João Moutinho defendia e atacava em igual número dando 12.5% para cada tarefa.
Um desiquilibrio, e acima de tudo um desiquilibrio em centimetros e presença fisica no coração do meio-campo defensivo. Miguel Veloso é um recuperador de bolas com bom posicionamento e leitura de jogo e sem dúvida fecha mais os flancos que Custódio, mas a sua mobilidade é o calcanhar de Aquiles de uma equipa que na época transacta primava pela sua disciplina táctica e de um trinco em Custódio que recuava mais para junto dos centrais enquanto Veloso mostra tendências para se aproximar mais dos interiores os descair para as alas em auxilio dos laterais.

Jogando apenas com 1 trinco (e 1 interior que ajuda a filtrar) é necessário que seja um trinco posicional, se o sistema incluir 2 trincos então já faz sentido que um seja de caracteristicas posicionais e o outro um recuperador de bolas por excelência. Não está em causa o valor de Miguel Veloso mas questiono quanto mais tempo vai Custódio permanecer fora do XI titular?
É certo que teve um jogo péssimo nos primeiros 45 minutos Vs Boavista mas o Sporting nos segundos 45 Vs Boavista, o jogo Vs Spartak, Vs Bayern etc voltou a exibir uma preocupante falta de presença no seu meio-campo defensivo devido ao facto de Miguel Veloso vaguear muito á procura do transportador de bola ou a fazer marcação a um possível receptor da mesma- É dificil um único elemento cobrir toda esta extensão e torna-se imperativo o regresso de Custódio para fazer marcação zonal no meio-campo Sportinguista e com Miguel Veloso liberto para fazer marcação homem-a-homem ao transportador de bola.

Espero que num futuro não muito distante Paulo Bento coloque em campo o quarteto de Nani a Nº10, João Moutinho a Interior-Direito, Miguel Veloso a Interior-Esquerdo e Custódio Castro a trinco. É certo que o triangulo inferior do losango vai assim apresentar 3 unidades de contenção com apenas Moutinho mais capaz de ajudar no ataque mas é melhor ter 3 elementos defensivos do que 3 criativos pois não conheço muitas equipas que consigam fazer pressing atacante durante 90 minutos mas conheço muitas que sabem defender durante esse periodo.
Com este novo quarteto a providenciar o aço ao meio-campo o Sporting poderia conferir mais liberdade aos seus 2 avançados, 1 lateral, o seu Nº10 e Moutinho em situações previligiadas poderia também atacar e assim o Sporting apresentaria mais equilibrio nas alas e um meio-campo que poderia oferecer mais paz de espirito aos atacantes sabendo estes que têm a sua retaguarda.

Vs Bayern tal como vs Boavista o Sporting mais uma vez deixou que um adversário estivesse completamente solto de marcação no meio-campo Leonino e pudesse rematar sem qualquer pressão do adversário, isto revela um claro de défice de pressing na intermediária Sportinguista e Moutinho não consegue, nem é talhado para auxiliar Veloso.

Em relação aos laterais, consigo ver a lógica de Paulo Bento em deslocar o melhor lateral defensivo (Marco Caneira) para a direita para travar Philipp Lahm e Bastian Schweinsteiger (que depressa começou a afunilar o seu jogo pelo centro para escapar ás marcações de Caneira) e por isso sacrificou Abel e Miguel Garcia e só tendo 2 opções para a esquerda apostou na experiência de Rodrigo Tello (que mais uma vez demonstrou ser um jogador bastante acima da média). Mas tudo isto parte do pressuposto que o sporting joga em função daquilo que o Bayern apresentava em campo em vez de tentar impor o seu jogo e forçar o Bayern a reagir ás nossas iniciativas.

Com 2 laterais de caracteristicas defensivas o Sporting realizou essencialmente 2 coisas. 1º não sendo capaz de imprimir dinâmica atacante pelos flancos foi forçado a defender em profundidade e assim deixou o seus avançados muito isolados e forçados a rematar de longe (com as consequências e inoperância que se viu). 2ª ao defender em profundidade e dando muita consistência defensiva aos flancos obrigou Schweinsteiger e Van Bommel a jogar mais pelo interior do terreno e básicamento cairam os 2 no colo de Miguel Veloso, isto foi óbvio quando os Germânicos prescidiram de jogadas de flanco (só ganharam 2 cantos) mas o seu 4-4-2 quanto mais compacto jogava mais era capaz de meter 4 a 6 jogadores no meio-campo defensivo leonino e a fazer um pressing muito intenso nessa zona embora tivessem optado mais pelos remates de meia-distância.

Se com laterais defensivos se força o adversário a jogarem pelo centro então teria sido mais lógica colocar mais um elemento defensivo no meio-campo mas infelizmente Bento optou por laterais excessivamente defensivos e um meio-campo muito debruçado para a frente.
O Sporting perdeu este jogou mal entrou em campo o XI que se viu e nada se pode assinalar aos jogadores pois foram de uma entrega fantástica mas foram traidos pelas opções tácticas do seu treinador (que tem todo o meu apoio pois reconheço que tem muito valor).
Espero que as experiência e rotatividades excessivas terminem em breve e que Caneira e Abel sejam titulares durante X de jogos seguidos e que Custódio regresse em breve ao XI ás custas de Carlos Martins. De todas as experiências que já fez nos últimos 4 meses é pena que Paulo Bento ainda não tenha percebido que a variante que melhor funciona é começar o jogo com um losango com 3 elementos defensivos (ou pelo menos 2 que sejam claramente defensivos) e na 2ª parte retirar um elemento de contenção e introduzir mais um criativo velocista (como Carlos Martins) que seja capaz de explorar o facto de o adversário já ter 45-60 minutos de jogo nas pernas.



André

terça-feira, outubro 17, 2006

Leões Emprestados


Silvestre Varela (Setúbal): 540 minutos, 1 Cartão Amarelo.
Taça UEFA: 104 minutos.

Rui Fonte (Arsenal): Sub-18 do Arsenal: 390 minutos, 4 golos.
Equipa de Reservas do Arsenal: 11 minutos.

Mário Felgueiras (Sporting Espinho): 343 minutos, 2 Cartões Amarelos e 1 Vermelho.

David Caiado (Estoril): 310 minutos, 1 Cartão Amarelo.

Pedro Celestino (Olivais e Moscavide): 304 minutos, 2 Golos, 3 Cartões Amarelos.

Luis Loureiro (Estrela da Amadora): 282 minutos.

Carlos Saleiro (Olivais e Moscavide): 259 minutos, 1 Cartão Amarelo.

Emídio Rafael (Real S. Massamá): 224 minutos, 1 Cartão Amarelo.

Marcelo Labarthe (Vitória de Setúbal): 216 minutos, 2 Cartões Amarelos.
Taça UEFA: 56 minutos.

Paulo Renato (Real S. Massamá): 209 minutos, 2 Cartões Amarelos (Vermelho).

Mauricio Pinilla (Hearts): 201 minutos, 2 Golos, 1 Cartão Amarelo, 1 Cartão Vermelho.
Outras Competições: 147 minutos
(Actulizado pela última vez em 15 de Outubro Vs Hibernian).

Luis Lourenço (Setúbal): 191 minutos, 1 golo, 1 Cartão Amarelo.
Taça UEFA: 155 minutos.

Jorge Teixeira (Odivelas): 183 minutos, 1 Cartão Amarelo.

Bruno Pereirinha (Olivais e Moscavide): 167 minutos.

Zezinando Correia (Estoril): 153 minutos, 1 Cartão Amarelo.

André Nogueira (Esmoriz): 90 minutos, 1 Cartão Amarelo.

Miguel Ângelo (Trofense): 90 minutos.

Paulo Sérgio (Estrela da Amadora): 78 minutos, 2 Cartões Amarelos.

TóMané (Barreirense): 43 minutos, 1 Cartão Amarelo.

Rudolph Douala (Portsmouth):
Carling Cup: 13 minutos.
(Actulizado pela última vez em 14 de Outubro Vs West Ham).

Fernando Ferreira (Sporting Espinho): 8 minutos, 2 Cartões Amarelos.

André Marques (Olivais e Moscavide): 0 minutos.

Nuno Santos (Vitória de Guimarães): 0 minutos.

José Semedo (Cagliari): 0 minutos.
(Actulizado pela última vez em 15 de Outubro Vs Lázio).



André

segunda-feira, outubro 16, 2006

Convocatórias Sub-16, Sub-17 e Sub-18



Convocatória Sub-16:

Sporting Clube de Portugal:
Cédric Soares, Luís Almeida, Mário Rui, Nuno Reis, Ricardo Alves e Ruben Luis.

Sport Lisboa e Benfica:
André Jesus, Artur Lourenço, Nelson, Oliveira e Ricardo Semedo.

Futebol Clube do Porto:
Alexandre Freitas, Filipe Espincho (FC Padroense), João Garcia (Padroense), Pedro Branco (Padroense), Ricardo Dias (Padroense) e Rui Caetano (Padroense).

SC Braga: Nuno Valente e Tiago Gomes.

Boavista FC: Fábio Costa e Nuno Soares.

Vitória SC: Claudio Ramos, Fernando Alves e Rafael.

FC Barcelona: Alexander Zahavi.

(Terá algum parente famoso na familia?)

FC Barreirense: Pedro Costa.

ADR Pasteleira: Manuel Batista.

SL Marinha: João Guerra.

Convocatória Sub-17:

Sporting:
Diogo Amado, Diogo Rosado, Michael Santos, Nuno Silva, Pedro Mendes e Wilson Eduardo.

Benfica: David Simão, Leandro Pimenta e Vítor Pacheco.

FC Porto: Ruca.

Arsenal: Rui Fonte.

Inter Milão: Coelho.

Atlético Madrid: Fábio.

Belenenses: Alfredo Ribeiro.

Boavista: Ivo Pinto.

Vitória SC: Henrique Dinis.

Farense: Pedro Eugénio.

Wallsall: Evandro Brandão.

Convocatória Sub-18:

Sporting Clube de Portugal:
André Martins, Adrien Silva, Bruno Matias, Jorge Abreu, Rui Lopes, e Tiago Pedrosa, Vivaldo Arrais.

(Curioso ver o Vivaldo, Rui Lopes, Jorge Abreu e Tiago Pedrosa nesta convocatória tendo em conta que prácticamente não têm jogado pelos Juniores Leoninos. Também estranho a ausência do Keeper Pedro Miranda).

Sport Lisboa e Benfica:
André Carvalhas, Miguel Rosa, Miguel Vítor e Romeu Ribeiro.

(Bom jogador o André Carvalhas).

Futebol Clube do Porto:
André Pinto, António Graça, Marco Aurélio e Tiago Cintra, Valter Fernandes (CD Candal).

Boavista FC:
Alexandre Sá, Pedro Moreira, Raul Babo e Ricardo Neves.

SC Braga: Stélvio Cruz.

Vitória FC de Setúbal: Sérgio Martins.

CF “Os Belenenses”: Filipe Godinho.

Rio Ave FC: Faria.

Leixões SC: André Simões.

CF União Lamas: Filipe Melo.

FC Brussels: Davide Rodrigues.



André

Estatisticas actualizadas Iniciados, Juvenis, Juniors, Seniores.



Campeonato de Iniciados após 5 jornadas (350 minutos):

Rui Coentrão, 350 minutos.
Miguel Serôdio, 315 minutos.
André Oliveira, 298 minutos.
Daniel Pereira, 277 minutos.
Afonso Taira, 245 minutos.
Leandro Albano, 245 minutos.
Diogo Freitas, 212 minutos.
João Figueiredo, 210 minutos.
Tiago Cerveira, 195 minutos.
João Couras, 190 minutos.
Tiago Rodrigues, 164 minutos.
João Santos, 140 minutos.
Luís Carlos, 127 minutos.
Pedro Farinha, 125 minutos.
Ariclene Oliveira, 123 minutos.
Danilo Serrano, 114 minutos.
Flaviano Rosa, 105 minutos.
João Freitas, 105 minutos.
Peter Caraballo, 87 minutos.
João Ferro, 60 minutos.
Hugo Oliveira, 35 minutos.
Matthew Silva, 35 minutos.
Altair Júnior, 35 minutos.
Mauro Antunes, 35 minutos.
Sérgio Duarte, 25 minutos.
André Cardoso, 18 minutos.
Joaquim Oliveira.

Goleadores:

Tiago Cerveira, 4 golos (em 195 minutos).
Diogo Freitas, 4 golos (em 212 minutos).
Luís Carlos, 3 golos (em 127 minutos).
João Couras, 3 golos (em 190 minutos).
Peter Caraballo, 2 golos (em 87 minutos).
Ariclene Oliveira, 2 golos (em 123 minutos).
Sérgio Duarte, 1 golo (em 25 minutos).
João Ferro, 1 golo (em 60 minutos).
Flaviano Rosa, 1 golo (em 105 minutos).
Pedro Farinha, 1 golo (em 125 minutos).
Tiago Rodrigues, 1 golo (em 164 minutos).
Leandro Albano,1 golo (em 245 minutos).
Rui Coentrão, 1 golo (em 350 minutos).

João Figueiredo, 0 golos sofridos em 210 minutos.
João Santos, 1 golo sofrido em 140 minutos.

Indisciplina:

João Freitas, 1 Cartão amarelo.
Miguel Serôdio, 1 Cartão amarelo.

O extremo Brazileiro Altair Júnior após a semana passada ter jogado pelos Sub-14 estreou-se esta semana pelos Iniciados A aparentemente substituindo Tiago Cerveira na ala esquerda.
Rui Coentrão permanece o "homem de ferro" da equipa. Já levam 25-1 em golos em 5 jogos e em 2005/06 foram 117-19 em 34 jogos portanto levam uma boa média. Em 5 jogos o Mister já convocou 27 jogadores diferentes e tem 13 marcadores diferentes.

Campeonato de Juvenis após 6 jornadas (480 minutos):

Pedro Mendes, 480 minutos.
Michael Santos, 480 minutos.
Wilson Eduardo, 461 minutos.
Bruno Simões, 458 minutos.
Diogo Rosado, 444 minutos.
Luís Resende, 385 minutos.
Diogo Amado, 368 minutos.
André Martins, 339 minutos.
Luís Andrade, 278 minutos.
Pedro Miranda, 240 minutos.
Nuno Silva, 240 minutos.
André Gonçalo, 235 minutos.
Cedric Soares, 226 minutos.
Januário Jesus, 221 minutos.
André Sousa, 110 minutos.
Vasco Oliveira, 98 minutos.
Filipe Paiva, 80 minutos.
Rui Magalhães, 59 minutos.
Joshua Silva, 58 minutos.
Diogo Ribeiro, 20 minutos.
André Monteiro.

Goleadores:

Wilson Eduardo, 6 golos (em 461 minutos).
Diogo Amado, 4 golos (em 368 minutos).
André Gonçalo, 3 golos (em 235 minutos).
Luís Andrade, 3 golos (em 278 minutos).
André Martins, 2 golos (em 277 minutos).
Diogo Rosado, 2 golos (em 444 minutos).
Joshua Silva, 1 golo (em 58 minutos).
Rui Magalhães, 1 golo (em 59 minutos).

Pedro Miranda, 1 golo sofridos em 240 minutos.
Nuno Silva, 2 golos sofridos em 240 minutos.

Indisciplina:

Rui Magalhães, 1 Cartão Amarelo (em 59 minutos).
André Gonçalo, 1 Cartão Amarelo (em 235 minutos).
Diogo Amado, 1 Cartão Amarelo (em 320 minutos).
Diogo Rosado, 1 Cartão Amarelo (em 364 minutos).

Wilson Eduardo já leva 6 golos marcados em 6 jogos e uma média de 1 golo por cada 76, 8 minutos. O Central Pedro Mendes e o lateral-esquerdo Michael Santos são os 2 "homens de ferro" da equipa. Apesar de Nuno Silva não transmitir tanta confiança como o seu colega de sector Pedro Miranda mesmo assim voltou a merecer a confiança do Mister e ambos já levam 3 jogos cada na baliza. Em 6 jogos levam 22-3 em golos comparados com 126-15 em 34 jogos em 2005/06.

Campeonato de Juniores após 6 jornadas (540 minutos):

Daniel Carriço, 540 minutos.
Marco Lança, 540 minutos.
João Martins, 540 minutos.
João Gonçalves, 523 minutos.
Ricardo Nogueira, 493 minutos.
Fábio Paim, 468 minutos.
Rui Patricio, 450 minutos.
Alison Almeida, 442 minutos.
Vasco Campos, 375 minutos.
Rui Figueiredo, 360 minutos.
André Pires, 345 minutos.
Tiago Pinto, 255 minutos.
Adrien Silva, 212 minutos.
Bruno Matias, 126 minutos.
Yannick Pupo, 103 minutos.
André Martins, 90 minutos.
André Cacito, 39 minutos.
Vivaldo Arrais, 20 minutos.
André Santos, 19 minutos.
Jorge Abreu, 0 minutos.

Goleadores:

Fábio Paim, 3 golos (em 468 minutos).
Ricardo Nogueira, 3 golos (em 493 minutos).
Daniel Carriço, 3 golos (em 540 minutos).
Alison Almeida, 2 golos (em 442 minutos).
Bruno Matias, 1 golo (em 126 minutos).
Adrien Silva, 1 golo (em 212 minutos).
André Pires, 1 golo (em 345 minutos).
João Martins,1 golo (em 540 minutos).

Rui Patricio, 4 golos sofridos em 450 minutos (avg de 1 em cada 112)
André Martins, 2 golos sofridos em 90 minutos.

Indisciplina:

João Martins, 3 Cartões amarelos.
Marco Lança, 2 Cartões amarelos.
Daniel Carriço, 1 Cartão amarelo.
João Gonçalves, 1 Cartão amarelo.
Ricardo Nogueira, 1 Cartão amarelo.
Vasco Campos, 1 Cartão amarelo.

E súbitamente Fábio Paim já é o melhor marcador da equipa com 1 em cada 156 minutos, isto é mais um atestado do quanto o habitual ponta de lança Ricardo Nogueira tem sido pouco concretizador. Num piscar de olhos Adrien Silva já acumulou 212 minutos de jogo em 6 jornadas, entretanto Bruno Matias tem tido poucas oportunidades e Vivalvo Arrais ainda menos. Estranhei como Rui Figueiredo cedeu o lugar de lateral direito a Vasco Campos esta jornada.
Daniel Carriço, Marco Lança e João Martins constituem o triangulo de ferro desta equipa e é de notar que á medida que se sobe de escalão existe menos rotatividade de jogadores pois em Iniciados foram 27 os convocados, em Juvenis 21 e em Juniores apenas 20 embora se deva realçar que existe uma "piscina de talento" menos profunda á medida que se vai subindo.

Campeonato de Seniores após 6 jornadas (540 minutos):

Ricardo, 540 minutos.
Anderson Polga, 540 minutos.
Liedson, 540 minutos.
João Moutinho, 535 minutos.
Nani, 495 minutos.
Tone,l 460 minutos.
Miguel Veloso, 360 minutos.
Ronny, 316 minutos.
Marco Caneira, 314 minutos.
Romagnoli, 268 minutos.
Carlos Bueno, 231 minutos.
Miguel Garcia, 225 minutos
Abel, 225 minutos.
Alecsandro, 205 minutos.
Rodrigo Tello, 178 minutos.
Yannick, 155 minutos.
Carlos Martins, 135 minutos.
Carlos Paredes, 120 minutos.
Custódio, 62 minutos.
Deivid, 31 minutos.
João Alves, 5 minutos.
Tiago.
Farnerud.

Goleadores:

Nani, 3 golos (em 495 minutos).
Deivid, 2 golos (emn 31 minutos).
Tonel, 2 golos (em 460 minutos).
Alecsandro, 1 golo (em 205 minutos).
Liedson, 1 golo (em 540 minutos).

Líderes de Assistências:

Nani, 2 assistências (em 495 minutos).
João Moutinho, 2 assistências (em 535 minutos).
Deivid, 1 assistência (em 31 minutos).
Alecsandro, 1 assistência (em 205 minutos)
Carlos Bueno, 1 assistência (em 231 minutos).
Ronny, 1 assistência (em 316 minutos).
Liedson, 1 assistência (em 540 minutos).

315 minutos sem sofrer golos na Superliga BWin.



André

domingo, outubro 15, 2006

Sporting 6 - 0 Desportivo de Castelo Branco (6ª Jornada de Juvenis)



Capitão Diogo Amado

Marcadores:

Wilson Eduardo aos 2 e 55 minutos
Diogo Amado aos 8 minutos
Luís Andrade aos 14 minutos
Diogo Rosado aos 31 minutos
Joshua Silva aos 80 (+1) minutos.

Substituições:

Vasco Oliveira substitui Diogo Amado aos 48 minutos.
André Sousa substitui Luís Andrade aos 55 minutos.
Joshua Silva substitui André Martins aos 62 minutos.

SEM RECEIOS NEM CAUTELAS.

Em uma manhã de Outubro em que o céu esteve cinzento e o sol raramente espreitava mas os Juvenis Leoninos tiveram uma exibição que em nada foi cinzenta e brilharam durante 80 minutos sem nunca afrouxar. 2 jornadas antes os Juvenis do Sporting realizaram uma exibição menos conseguida na qual ganharam ao Estrela da Amadora mas jogo no qual jogaram francamente mal (tendo em conta o seu real valor) durante longos periodos de tempo.
Passados 11 dias em retrospectiva temos que assumir que em parte a "culpa" é de nessa semana terem tido que jogar 2 jogos em 4 dias (Vs Amadora e Leiria) e terá sido tentador não jogar nos limites e como resultado deram uma pálida performance. Neste Domingo tudo foi diferente, com 7 dias de repouso desde a 5ª jornada os Leões entraram em campo sem receios nem cautelas e foi um autêntico "vendaval" durante 80 minutos sem qualquer abrandamento no ritmo de jogo os Leões pressionaram do 1º ao último segundo e uma demonstração da sua superior qualidade e invejável frescura fisica.

O Mister Luís Dias "armou" a sua equipa num 4-1-2-3 com André Martins a trinco, Diogo Rosado (com um novo corte de cabelo que seguramente assustou os adversários) usou a Nº10 mas esteve bastante envolvido nos aspectos defensivos e auxiliou bastante o trinco enquanto o Capitão Diogo Amado (desta vez a usar a camisola Nº8) mais que qualquer outro do meio campo ia para a frente, apesar de mostrar grande utilidade como unidade de transição actuando como um autêntico "farol" no meio campo defensivo recebendo bolas e verticalizando o jogo mas a verdade é que Diogo Amado se revelou como uma unidade com grande apetite ofensivo e muitas vezes surgia por detrás de Wilson Eduardo penetrando na área ao melhor estilo de Steven Gerrard.
Em tarefas de cariz mais defensivo o Capitão Leonino não foi um grande recuperador de bolas deixando essa tarefa aos cuidados de André Martins e Diogo Rosado mas foi de grande utilidade na tarefa de fechar os flancos quando os laterais ou extremos subiam demasiado, em particular Diogo vinha muitas vezes fechar o flanco direito.
Neste jogo como em outros o ponta de lança Wilson Eduardo mostrou tendências para descair para a direita quando procura espaço e arrastando atrás de si 1 lateral e 1 central e criando uma "racha" na defesa do Castelo Branco que permitia a Diogo Amado surgir na área e criando alguns calafrios. Diogo amado está claramente diferente esta época em termos fisicos, está mais alto, tem menos massa gorda e fisicamente parece mais possante, apesar de no passado terem havido algumas comparações com João Moutinho penso que comparar com Fábio Rochemback faz mais sentido.

No quarteto defensivo Luís Dias voltou a apostar em Pedro Mendes como central que jogava mais adiantado em marcação homem a homem e deixando Bruno Simões com as funções de marcação zonal mais próxima do seu "Keeper" Nuno Silva. Nuno Silva hoje pareceu mais seguro e tranquilo e nunca comprometeu.
Em situações de bola parada na área adversária o Sporting mantinha sempre um trio de unidades na linha do meio campo para qualquer contigência, geralmente eram os 2 laterais e 1 central ou os 2 laterais e o trinco André Martins, este parece ser o "modus operandi" nas camadas jovens Leoninas pois nos Juniores fazem exactamente o mesmo.
Dos dois laterais parabêns devem ser entregues a Cedric Soares que hoje foi encarregado das funções de lateral ofensivo na ala direita (papel habitualmente atribuido a Luís Resende) e desempenhou essa tarefa com grande eficiência e uma aparente inesgotável energia, em particular quando partilhava o flanco com Luís Andrade onde os dois combinaram um sem número de vezes com um a ultrapassar o outro num constante sistema de "overlapping" com os jogadores a revezarem-se em tarefas ofensivas e de contenção e sempre muito bem apoiados na retaguarda por Pedro Mendes que se encostava mais na direita para compensar as subidas dos seus colegas.
Michael Santos pode não ter disponibilidade aeróbica para atacar como faz o seu colega na ala direita mas o lateral esquerdo Leonino é um jogador com muita classe e é muito constante nas suas exibições, faz lembrar o Zé Castro no trato de bola, muita classe mesmo. Na 2ª parte deu ainda para ver que Michael Santos reposicionava-se a "central-esquerdo" quando Bruno Simões ia para lateral esquerdo em perseguição do transportador da bola, as caras podiam mudar mas o sistema de jogo permanecia (graças aos reposicionamentos) o mesmo numa mini demonstração de "Futebol Total" que decerto traria um sorriso á cara de Rinus Michels.

Sem grande surpresa para mim o talentoso Januário Jesus hoje foi titular (a extremo esquerdo) após a sua grande exibição Vs Amadora, sem dúvida que a merecia pelo que fez no passado mas hoje esteve uns furos abaixo, em particular na 2ª metade na qual lhe faltou imaginação e talvez jogasse fora dos seu habitat natural. É claramente um canhoto, recebe, passa curto, cruza etc tudo com o pé esquerdo que realmente é fantástico mas tem que trabalhar mais o direito. Na 1ª metade Luís Dias fartou-se de lhe puxar as orelhas para que "Janu" se envolvesse mais nas tarefas defensivas. O Sporting começou com Januário na faixa esquerda, Luís Andrade na ala direita e o "matulão" Diogo Rosado no meio (com a Nº10) mas no decorrer do jogo vimos os 3 trocar de posições, primeiro Januário foi para a direita e Luís Andrade para a esquerda mas eventualmente Januário foi para Nº10 e Diogo Rosado vagueou para uma das alas (mais a esquerda) embora Luís Andrade também tenha passado pela posição Nº10.
Claramente Januário Jesus rende menos no meio pois vê-se apanhado em algumas situações de 1 para 2 ou 1 para 3 e ai a sua inexperiência começa a notar-se. Defensivamente foi evoluindo ao longo do jogo, não necessáriamente em termos de recuperação de bolas ou marcação mas ao descer até ao seu meio campo defensivo providenciava mais uma linha de passe e foi eficiente em fazer circular a bola com segurança para fora do seu meio campo.

O Castelo Branco também apostou no 4-1-2-3 (com o 1º e 3ª sector muito compactos e distantes do meio campo) e raramente abdicou de ter 3 homens na frente com 1 ponta de lança e 2 extremos bem abertos, começa a tornar-se um hábito equipas forasteiras virem a Alcochete jogar num 4-1-2-3 mesmo aquelas cujo sistema primário seja 4-4-2 losango ou outro qualquer mas quando vêm á Academia mudam para a variante do 4-3-3 e sinceramente hoje não entendi a opção pois esta táctica hoje esteve longe de ser defensiva pois o Castelo Branco não se "trancou" e jogava na pior das hipóteses com 4 unidades do ataque (2 extremos, 1 ponta e um médio) e nos minutos finais mudou galantemente para um 4-4-2 com 2 homens na frente e 3 dos 4 médios todos a tentar criar situações de superioridade numérica embora o quarteto defensivo raramente se "abria".
Portanto acabava por ser uma equipa com uma defesa a defender em profundidade e um trio atacante disposto a arriscar o que básicamente criou 2 "fossos" e deixou o meio campo visitante muito isolado o qual o Sporting depressa "estrangulou" cortando linhas de passe que permitissem ao DC Branco fazer atrasos de bola para o seu Keeper ou circular a bola na jurisdição Leonina. Com 2 fossos de 30 metros "cavados" a separar o meio campo dos outros 2 sectores não foi de espantar que o Castelo Branco fosse incapaz de fazer circular a bola e dai tenha começado a nascer a sua derrota.
O Nº10 forasteiro demonstrou qualidade nos cruzamentos mas muitas vezes era exasperante ver as suas tentivas serem absorvidas pela defesa Leonina sem dar grandes hipóteses de recepção aos avançados visitantes. Nos momentos finais tanto os jogadores como o seu Mister João Paulo Natário sabiam que nem um milagre os poderia levar á terra prometida das vitórias mas mesmo assim nunca perderam o brio nem a calma e serenamente mas dentro das suas limitações tentaram tudo e nunca baixaram as mãos numa tentativa bem sucedida de deixar uma boa imagem perante os seus apoiantes.


Diogo Amado, Nuno Silva, Pedro Mendes, Cedric Soares, Luís Andrade, André Martins


Michael Santos, Bruno Simões, Januário Jesus, Wilson Eduardo, Diogo Rosado


Michael Santos


Wilson Eduardo, Januário Jesus, André Martins


Missão Cumprida




André

sábado, outubro 14, 2006

Altair Júnior Vai Dando Show

Ao fim de 4 jornadas o Mister Luís Gonçalves já utilizou 23 jogadores no Campeonato Nacional de Iniciados mas até agora o muito elogiado Iniciado de 1º ano Altair Júnior (19/08/1993) não foi convocado para um único jogo. Por onde andará ele? Aparentemente a competir pelos Sub-14 na divisão de honra, pelo menos assim foi na 1ª jornada.

Como podem ver a equipa neste jogo foi orientada pelo treinador adjunto (de Luís Gonçalves) Pedro Gonçalves e podemos presumir que o sistema táctico e modelo de jogo é o mesmo dos Iniciados A pois assim os jogadores podem fácilmente fazer a transição de uma equipa para a outra sem grandes solavancos. Pela crónica de Sérgio Simões podemos também assumir que se isto é um 4-1-3-1-1 então Altair Júnior joga neste sistema como Extremo Esquerdo.

O Altair fez uma assistência para o avançado Peter Caraballo (Iniciado de 2º ano, 25/09/1992) e também marcou um golo e jogou os 70 minutos.



André

sexta-feira, outubro 13, 2006

Artigo Interessante



Esta reportagem saiu na edição Nº126 do jornal "Desporto Jovem". Espero ter chance de encontrar este cronista na Academia pois já percebi que temos algumas opiniões em comum.



André

quinta-feira, outubro 12, 2006

Assembleia Geral de Sócios/Relatório e Contas


Relatório e Contas relativos a 2005/06


Fantástico, uma excelente foto na 3ª página do Relatório e adivinhem quem é aquele fulano mesmo atrás de José Eduardo Bettencourt


Angulo inverso, foto que eu estava a tirar na altura, está giro, eu tirei uma foto do fotografo e ele tirou-me uma a mim, isto é que é sintonia, LOL.


Página 22, olha quem ele é, o preto matulão na esquerda, é o Marco, foi meu colega de escola 2 anos atrás.
Tinoco de Faria foi avistado no Alvaláxia em Agosto a examinar as instalações e alguns sócios mencionaram que isso não lhes agradou. Explicação é que TdF é advogado da TBZ e foi ele que negociou vários acordos envolvendo a empresa e o Sporting inclusive o trespasse do Bingo para a TBZ. Aparentemente durante a sua vistoria ás instalações do Alvaláxia TdF recusou-se a entrar na loja verde a menos que um dos seguranças ficasse perto dele.

O Relatório foi aprovado com 776 votos a favor, 66 abstenções e ZERO contra, estiveram presentes 119 sócios.

Antes da assembleia começar houve 1 minuto de silêncio em honra de Silvio Borges.

O Dr Rogério Alves começou por anunciar que a equipa de Futsal tinha ganho 4-3 na Polónia e aproveitou para estabelecer a comparação de como o Sporting se sai sempre melhor que a Seleção Nacional.

O activo do clube é de 273 milhões de euros comparado com 218 milhões em 2001/02 e o resultado operacional negativo era de 40 milhões em 01/02 e agora é de 19 milhões.

O Bingo estava a dar prejuizo (bem como o do Belenenses e E. da Amadora) e teria que ser equilibrado até Dezembro ou fecharia. Não foi equilibrado mas só foi trespassado para a TBZ em Abril.

Foi uma noite agradável, tive chance de rever muitos "camaradas" destas andanças, alguns que já não via desde a 1ª Assembleia no Pavilhão Atlântico pois alguns não moram em Lisboa e viajam muitos kilometros desde o Alentejo ou Leiria de propósito só para vir ás Assembleias mas ficaram desde já convidados para vir comigo a Alcochete no Domingo.


Isabel de Trigo Mira de cor de rosa


Rita Figueira na esquerda, Dr Rogério Alves prepara o seu monólogo cómico, Nuno Casquilho na direita inspeciona o microfone


Dr Rogério de Brito




André

quarta-feira, outubro 11, 2006

A ascenção da nova fé



Orfãos, esquecidos e sem orgulho, assim andavam as esperanças Lusitanas que das alturas de Clermont-Ferrand carregados nas costas do idolo Cristiano Ronaldo ao desespero na Grécia na hecatombe Olimpica liderada por José Romão os acólitos da seleção pensaram que o dia nunca viria em que voltariam a sentir aquele orgulho de outros tempos.

Algo faltava, de algo necessitavam, aquele que viria fazer a diferença, aquela classe, aquela ambição e humildade dos grandes campeões que fazem a diferença e nunca se "engasgam" quando os meninos olham á sua volta procurando uma referência que os leve para a vitória

Com Couceiro voltou a existir serenidade na postura, coerência no discurso e sensatez nos critérios mas em campo onde estava esse "farol" para o qual as 10 "naus" Portuguesas olhariam nos momentos dificeis, quem iluminaria o caminho para a vitória?

O coração doi e aperta contra o externo e torna-se dificil de respirar, os pulmões ardem e por natureza aparece o desejo de comformidade e da rendição, vegonha essa que é mais fácil do que suportar as dores para se chegar á glória e assim a via do facilitismo vem tentar um jovem frágil, desorientado e sem fé.
Os minutos passam, o ácido láctico começa a acumular, surgem as caimbras, surgem ainda mais dores e o desespero apodera-se dos corações de homem fracos.
Porquê suportar isto? Porquê sofrer? Qual o propósito? Que faço eu aqui? Pelos outros, por mim, por altruismo ou por vaidade será que algo justifica estas dores?

Eis que ele surge, alguém que não se questiona, alguém no qual existe clareza de ideias e propósitos durante os 90 minutos, alguém disposto a agarrar na equipa e liderar com o seu exemplo. Súbitamente uma sensação de liberdade apodera-se do colectivo, a percepção que não estam sozinhos em campo, que uma "extensão" do treinador está com eles no relvado. Ele corre, ele sofre por si e pelos seus irmãos de equipa, ele atinge os seus prévios limites e no apogeu da sua juventude percebe que limites não lhe foram ainda impostos e quebra essa barreira psicológica e sofre, corre e sua ainda mais do que alguma vez fez.

A inspiração chegou, no politaismo futebolistico eis que os jogadores encontraram a sua nova fé, alguém extraordinário, radiante como o sol matinal que traz nova vida a todos os que sentem o seu abraço eis que João Filipe Moutinho traz nova vida e esperança aos sub-21 Portugueses. A sua ambição contagiante apodera-se dos seus colegas, as dores são esquecidas com um suplemento de alma, garra e ambição que se alimentam naquele profundo poço de humildade do qual todos vão beber em procura de inspiração e de fé.

Com a súbita sensação de liberdade injectada pelo jovem Algarvio os horizontes alargam-se, as dores são atenuadas e os limites auto-impostos pela psiche de cada um são estilhaçados. Quem vos disse que vão perder? Quem vos convenceu que as dores são mais fortes que a vossa ambição? Quem olha para o Nº10 diria que quem vos derrota são vós próprios, ele acredita, eu acredito nele e com a nova fé eu acredito em mim próprio.

A altura é agora, se um homem não acreditar em si próprio quando é jovem não será no seu declinio que irá encontrar essa fé e se o amanhã nunca chegar então eis aqui e agora a chance de deixar o seu legado, em campo e perante os crentes.
Numa era em que elegância, coragem, humildade e fairplay já são considerados "démodé" eis aqui a oportunidade de dar o exemplo. Um mero jogador de futebol mas um idolo para milhões de jovens, aqueles confusos, sem identidade própria que procuram um idolo, um exemplo, uma referência e uma fé.

Suportando as dores, cerrando os dentes, extenuado fisica e mentalmente mas possuidor de um orgulho inexpugnável ele corre, ele corre para fugir da dor, ele corre por raiva e ambição, ele corre para fugir do sabor amargo e deprimente da derrota, ele corre e outros correm com ele.

Todos pensavam que o dia nunca viria mas eis que aqui está o novo sol que abrasa a seleção, eis que chegou a nova fé, eis que chegou João Moutinho.



André Figueiredo

terça-feira, outubro 10, 2006

Paulo Bento chama 4 Juniores


Médio Criativo André Pires (15/03/1988), Médio Adrien Silva (15/03/1989), Médio Criativo Yannick Pupo (17/06/1988), e Guarda-Redes André Martins (12/10/1989).

O Mister Paulo Bento hoje (Terça-Feira Dia 11) chamou outra vez 4 juniores, hoje foram o Adrien Silva, Yannick Pupo, André Martins e André Pires.
Portanto são exactamente os mesmos 4 que chamou na passada Quarta-Feira (Dia 4) e a única alteração de ontem para hoje é que Alison Almeida não foi chamado e no lugar dele subiu André Pires.

É importante realçar que o Adrien Silva (122 minutos), Yannick Pupo (100 minutos) e André Martins (90 minutos) são dos juniores que têm menos minutos de participação na equipa do Professor Luís Martins e por isso mesmo faz todo o sentido que sejam chamados por Paulo Bento nem que seja como ferramenta motivacional.



André

Rui Fonte continua a dar show



Não, esta foto não foi tirada pela Rita Egídio

O jovem Ponta-de-Lança Rui Fonte (23/04/1990) já leva 300 minutos jogados em 360 possíveis (4 jogos) pela equipa de Sub-18 do Arsenal e já marcou 3 golos (nos últimos 2 jogos) e apesar de ter começado aos 60 minutos no seu primeiro jogo (Arsenal 4 - 2 Bristol City) ele desde então jogou 90 minutos nos 3 jogos seguintes e também já agarrou 11 minutinhos na equipa de reservas do Arsenal a jogar ao lado de jogadores como Jeremy Aliadiere, Gael Clichy, Philippe Senderos e Manuel Almunia.



André

segunda-feira, outubro 09, 2006

Iniciados Leoninos, 4 Jornadas.



Campeonato de Iniciados após 4 jornadas (280 minutos):

Rui Coentrão, 280 minutos.
Miguel Serôdio, 245 minutos.
Daniel Pereira, 242 minutos.
André Oliveira, 228 minutos.
Diogo Freitas, 177 minutos.
Afonso Taira, 175 minutos.
Leandro Albano, 175 minutos.
Tiago Rodrigues, 164 minutos.
Tiago Cerveira, 160 minutos.
João Couras, 156 minutos.
João Figueiredo, 140 minutos.
João Santos, 140 minutos.
Ariclene Oliveira, 123 minutos.
Flaviano Rosa, 105 minutos.
João Freitas, 105 minutos.
Peter Caraballo, 87 minutos.
Luís Carlos, 81 minutos.
Danilo Serrano, 79 minutos.
Pedro Farinha, 70 minutos.
João Ferro, 60 minutos.
Hugo Oliveira, 35 minutos.
Matthew Silva, 35 minutos.
André Cardoso, 18 minutos.

Goleadores:

Tiago Cerveira, 4 golos (em 160 minutos).
Diogo Freitas, 4 golos (em 177 minutos).
João Couras, 3 golos (em 156 minutos).
Peter Caraballo, 2 golos (em 87 minutos).
Ariclene Oliveira, 2 golos (em 123 minutos).
João Ferro, 1 golo (em 60 minutos).
Pedro Farinha, 1 golo (em 70 minutos).
Luís Carlos,1 golo (em 81 minutos).
Flaviano Rosa, 1 golo (em 105 minutos).
Tiago Rodrigues, 1 golo (em 164 minutos).
Leandro Albano,1 golo (em 175 minutos).
Rui Coentrão, 1 golo (em 280 minutos).

João Figueiredo, 0 golos sofridos em 140 minutos.
João Santos, 1 golo sofrido em 140 minutos.

Indisciplina:

Miguel Serôdio, 1 Cartão amarelo.
João Freitas, 1 Cartão amarelo.


Os meus agradecimentos a quem me ajudou em relação á 5ª substituição (Couras por Serrano) porque sem essa informação este artigo de análise não seria possível, obrigado.

Estive a ler o artigo de Jorge Vicente e realmente o João Freitas levou um amarelo, se não me engano foi na tal jogada que foi ultrapassado em velocidade a 25 metros da área e depois agarrou (e de que maneira) a camisola do adversário e assim cedendo um livre e levou um amarelo.



André

Paulo Bento chama 4 Juniores para treinar


Extremo Alison Almeida (02/02/1988), Guarda-Redes André Martins (12/10/1989), Médio Adrien Silva (15/03/1989), Médio Criativo Yannick Pupo (17/06/1988)




André

domingo, outubro 08, 2006

Juvenis Leoninos, 5 Jornadas.



Campeonato de Juvenis após 5 jornadas (400 minutos):

Pedro Mendes, 400 minutos.
Michael Santos, 400 minutos.
Luís Resende, 385 minutos.
Wilson Eduardo, 381 minutos.
Bruno Simões, 378 minutos.
Diogo Rosado, 364 minutos.
Diogo Amado, 320 minutos.
André Martins, 277 minutos.
Pedro Miranda, 240 minutos.
André Gonçalo, 235 minutos.
Luís Andrade, 223 minutos.
Nuno Silva, 160 minutos.
Cedric Soares, 146 minutos.
Januário Jesus, 141 minutos.
André Sousa, 85 minutos.
Filipe Paiva, 80 minutos.
Vasco Oliveira, 66 minutos.
Rui Magalhães, 59 minutos.
Joshua Silva, 40 minutos.
Diogo Ribeiro, 20 minutos.
André Monteiro.

Goleadores:

Wilson Eduardo, 4 golos (em 381 minutos).
André Gonçalo, 3 golos (em 235 minutos).
Diogo Amado, 3 golos (em 320 minutos).
Luís Andrade, 2 golos (em 223 minutos).
André Martins, 2 golos (em 277 minutos).
Rui Magalhães, 1 golo (em 59 minutos).
Diogo Rosado, 1 golo (em 364 minutos).

Nuno Silva, 2 golos sofridos em 160 minutos.
Pedro Miranda, 1 golo sofridos em 240 minutos.

Indisciplina:

Rui Magalhães, 1 Cartão Amarelo (em 59 minutos).
André Gonçalo, 1 Cartão Amarelo (em 235 minutos).
Diogo Amado, 1 Cartão Amarelo (em 320 minutos).
Diogo Rosado, 1 Cartão Amarelo (em 364 minutos).

De salientar que Bruno Mendes e Michael Santos são agora os 2 únicos "homens de ferro" da equipa pois jogaram todos os minutos possíveis e Diogo Amado possívelmente estaria neste lote se tivesse jogado Quinta-Feira.

O defesa central Filipe-Paiva que foi campeão nacional de Iniciados em 2005/06 (com o Mister Luís Gonçalves) jogou hoje os seus primeiros minutos no campeonato e foram logo 80, Joshua Silva também se estreou hoje.

O Keeper Pedro Miranda sofreu hoje o seu primeiro golo no campeonato.

O excelente Juvenil de 1º ano Januário Jesus hoje "agarrou" mais 66 minutos.



André

Sporting 6 - 0 Real de Massamá (4ª Jornada de Iniciados)



O Capitão André Oliveira do Sporting e o Capitão Fábio do Massamá

Goleadores:

Tiago Cerveira aos 6, 9 e 35 minutos.
João Couras aos 16 minutos.
Ariclene Oliveira aos 21 minutos.
Leandro Albano aos 70 minutos.

Substituições:

João Freitas (defesa central) substitui André Oliveira aos 35 minutos.
Hugo Oliveira (avançado) substitui Luís Carlos aos 35 minutos.
Matthew (avançado) substitui Tiago Cerveira aos 35 minutos.
André Cardoso (médio) substitui Diogo Freitas aos 52 minutos.
Danilo Serrano (médio) substitui João Couras aos 61 minutos.

Numa bonita manhã com um sol radiante a esbater contra as bancadas da Academia de Alcochete os actuais campeões nacionais de iniciados, Sporting receberam o Real Sport Clube para disputar a 4ª jornada do campeonato.
O Professor Luis Gonçalves "artilhou" a sua equipa num 4-1-3-1-1 com laterais dinâmicos e ofensivos enquanto o Mister Rui Barroso optou por colocar o Massamá em campo com um 4-3-3 com 2 flanqueadores e um ponta de lança. Num jogo que começou e acabou num ritmo lento o Sporting esteve sempre por cima devido a uma notável diferença de qualidade entre os Leões e os elementos do Real a nível de qualidade de passe e recepção de bola os quais permitiram ao Sporting uma circulação de bola eficaz, rápida e "adulta".

O Real pecou em particular na capacidade de cortar jogadas de perigo por parte dos seus defesas e em algumas recepções de bola nas quais não conseguiram "almofadar" a bola e deixam que em ressalto esta lhes fuja para o adversário, a diferença entre as duas equipas nestas vertentes era enorme.
Luís Gonçalves talvez ciente da qualidade inferior do seu opositor permitiu que tanto Rui Coentrão e Leandro Albano subissem pelos flancos acima para combinarem com Tiago Cerveira e João Couras. Em particular no flanco canhoto o Nº5 e Nº11 Leoninos jogaram um jogo perfeito de compensações a jogar num pressing alto e sufocante que em breve deu juros quando Tiago Cerveira inaugurou o marcador aos 6 minutos e quando chegou o intervalo o extremo Sportinguista já tinha o seu hat-trick.

Durante o 1º tempo o Sporting jogava ao ritmo que lhe convinha acelarando e abrandando conforme os seus alementos tinham pulmão ou vontade de imprimir mais velocidade ao jogo, o Real tentava responder enquanto o muito interventivo Mister Rui Barroso fornecia variados conselhos do banco mas o futebol não correspondia às suas exigências e o Sporting dominava com excessiva facilidade em situações em que mesmo que os flanqueadores Leoninos fossem desarmados eles insistiam e recuperavam bola do seu marcador directo e voltavam ao mesmo.
Nos aspectos defensivos particular destaque vai para o central Miguel Serôdio de 14 anos e já com 1,80 de altura que apesar de não ter ainda grande equilibrio e poder melhorar nas recepções de bola com o peito mesmo assim evidencia já muita classe e é claramente o patrão da defesa nos aspectos defensivos. No corte é imperial e para a sua estatura fisica é possuidor de boa velocidade e é ainda de realçar que no jogo aéreo ninguém lhe ganha uma bola.

Os flanqueadores do Massamá, Alcolino e Marco precisam de melhorar ainda um pouco a nível de cruzamentos pois estes eram fácilmente cortados pelos defesas Leoninos e Miguel Serôdio transmitia confiança e segurança aos colegas de sector com o seu estilo sereno mas jovial foi limpando a área e apagando uns "fogos" nas redondezas e para gaudio dos seus colegas na bancada que o saudavam.
O Técnico Sportinguista Luís Gonçalves esteve sempre muito discreto em termos de instruções e limitava-se a partilhar opiniões (e preocupações) com o seu adjunto mas transmitia calma aos jovens e nunca precisava de levantar a voz para conseguir a atenção e respeito dos seus comandados e foi bastante felicitado por adeptos no final do jogo pela exibição imaculada da sua equipa que dificilmente poderia ter jogado melhor.

O Capitão Sportinguista o central André Oliveira esteve bem embora não ao nível do seu colega de sector mas mesmo assim o Capitão mostrou boa técnica e recepção de bola, o lateral esquerdo Rui Coentrão apesar de ainda franzino corre pelo flanco acima como uma locomotiva, a principio parecia mais timido no ataque comparado com Leandro Albano que parecia querer jogar mais adiantado na direita, mas era puro engano e Coentrão depressa começou a evidenciar o seu toque de bola de qualidade apreciável e capacidade de recepção do esférico quando esta lhe era distribuida em pleno sprint pelo trinco ou médio centro.

O Real tacticamente oscilou ao longo do jogo por vezes acentando num 4-1-1-4 para tentar não se expor demasiado na retaguarda e quando tentava sair do seu reduto defensivo e a jogar com uma defesa pouco subida (algo com o qual Rui Barroso protestava) o Massamá nunca foi capaz de fazer mossa nem estabelecer superioridade numérica no meio campo quanto mais fazer pressing. Com o Sporting consicente do quanto o Real estava subpovoado no meio campo foi relativamente fácil dominar essa zona e dai extrair uma posse de bola esmagadora para os Leões que lhes permitiu então construir aquela maravilhosa circulação de bola que demonstraram nos primeiros 35 minutos nos quais marcaram 5 golos como prémio do bom futebol que praticavam.

Mas na 2ª parte o Real abandonou o 4-1-1-4 e jogavam outra vez num 4-3-3 puro raramente abdicando de 3 homens na frente (mesmo em situações de bola parada na sua área) e com os níveis de ambição Leoninos já saciados o Massamá conseguiu apertar um pouco mais as marcações e o Sporting tirou um pouco o pé do acelarador e limitou-se a gerir o resultado mas nunca perdeu o controle do jogo.
Nesta altura os jovens Leões aproveitaram para ir aprimorando o seu jogo "trabalhando" o seu repertório usando o Real como oponentes de "jogo treino" mas aproveitando a maior competitividade do Real na 2ª parte para ir testando opções com o ponta de lança Leonino a explorar a ala esquerda numa tentativa de confundir a marcação que agora lhe era imposta no eixo.

Entre várias alterações Luís Gonçalves fez entrar João Freitas para central e este jogador possuidor de uma musculatura fora do comum para a sua idade pecou pela falta de velocidade e pouca resistência aeróbica talvez exactamente pelo peso que aparenta o qual parece ser normal para a sua morfologia mas é jogador que não se pode afastar muito da área pois é batido em velocidade e tem que ter cuidado com os agarrões de camisola que faz pois não pode "oferecer" livres assim tão perto do seu Keeper.


Keeper João Santos, (1,68 de altura) Leandro Albano e Miguel Serôdio


Os meninos preparados para aprender coisas de sonho e de verdade com Serôdio (MG4) de costas a liderar, seguido de Rui Coentrão, Daniel Pereira, João Couras, Diogo Freitas, Luís Carlos, Ariclene Oliveira e com Tiago Cerveira no fim da coluna


O "Patrão" Miguel Serôdio (MS4)


Diogo Freitas, Luís Carlos, Ariclene Oliveira (AKA "Ari") e o "Foguetãozinho" Tiago Cerveira (TC11)


Daniel Pereira (DP6)


Ariclene Oliveira (AO10)


Miguel Serôdio, Rui Coentrão, Daniel Pereira, João Couras


André